Jovem irlandês cria tecnologia inovadora para remover microplásticos dos oceanos, com potencial para solucionar o problema em apenas dois anos.
O jovem inventor irlandês Fionn Ferreira desenvolveu uma solução inovadora para combater a poluição por microplásticos nos oceanos. Utilizando um composto conhecido como ferrofluido, Ferreira criou um método eficaz que emprega ímãs para atrair e remover essas pequenas partículas nocivas da água.
Invenção promete erradicar microplásticos dos oceanos em dois anos
Os resultados coletados por Ferreira foram impressionantes, com taxa de eficiência de 87%. Sua invenção foi premiada em Feira de Ciência do Google, rendendo ao inventor irlandês o primeiro prêmio e bolsa de estudos de US$ 50 mil (R$ 247,89 mil em conversão direta). A invenção de Ferreira não se resume apenas a testes de laboratório.
O inventor está atuando em um dispositivo que utiliza o mesmo método de extração magnética para capturar os microplásticos dos oceanos em canos, possibilitando sua implementação em residências e navios. Vendendo este tipo de dispositivo em dois anos, o inventor espera combater o problema crescente da poluição por microplásticos dos oceanos. A presença de plásticos no oceano é um problema ambiental grave.
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A expectativa é que cerca de 10 milhões de toneladas de plástico, incluindo microplásticos, são despejados nos oceanos todos os anos. Esses resíduos, uma vez na natureza, demoram mais de 400 anos para se decompor.
Com a estimativa de aumento na produção de plásticos, a situação pode piorar ainda mais. Além de representarem uma ameaça visível para os animais, como se prenderem em pedaços maiores de plástico, os microplásticos no oceano causam danos mais insidiosos.
Vale destacar que eles estão presentes não apenas nos oceanos, entretanto, em corpos de água doce, como rios e lagos. Essas partículas são consumidas por animais aquáticos e acabam chegando à nossa alimentação, tornando-se preocupação para a saúde humana.
Vantagens da invenção de Ferreira
Apesar de ainda haver muito a descobrir sobre os efeitos do consumo de microplásticos no oceano, estudos afirmam associações com doenças como câncer, má-formação de fetos, ataques cardíacos, estresse oxidativo, inflamações e problemas respiratórios.
Além disso, esses pequenos pedaços de plástico podem se tornar veículos patogênicos, expandindo o risco à saúde humana. Diante desses problemas, soluções como a desenvolvida por Ferreira são cruciais para reduzir o consumo e a contaminação por microplásticos no Oceano.
Além de gerar ganhos importantes para a saúde humana, a implementação em grande escala dessa tecnologia inventada por Ferreira teria reflexos positivos na qualidade de vida e nos custos da saúde pública como um todo. É uma abordagem promissora para enfrentar um dos maiores desafios ambientais da atualidade.
Vale mencionar que cientistas encontraram microplásticos nas regiões mais distantes do oceano, desde as águas mais profundas da Fossa das Marianas até o Ártico e a Antártica, e todo o ecossistema marinho está contaminado.
O plástico normalmente acaba nos oceanos através dos rios depois de ser arrastado para o esgoto pela água da chuva ou soprado pelo vento em copos d’água que fluem para os rios e, por fim, para o oceano.
Entenda como funciona o método do irlandês
O método de Ferreira consiste em misturar óxido de ferro magnetizado e óleo vegetal, criando uma substância que atrai as partículas de plástico. Este “ímã líquido” coleta microplásticos que podem ser removidos da água por magnetismo.
Vale mencionar que um estudante de Santa Catarina, ganhou um prêmio internacional com a invenção de um filtro que retira microplásticos da água. Gabriel Fernandes Mello, foi o primeiro brasileiro a ganhar o prêmio jovem da água de Estocolmo, que reconhece iniciativas que melhoram a qualidade da água. O jovem concorreu com 32 estudantes do mundo inteiro.