A Origem Energia incluiu em seu novo plano de desenvolvimento do campo de Pilar, em Alagoas, o projeto de estocagem subterrânea de gás natural.
Projeto que aguarda autorização da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A proposta será analisada pela diretoria do órgão regulador em conjunto com o Plano de Desenvolvimento (PD) de Pilar.
A empresa espera investir R$ 916 milhões na recuperação do ativo, com aumento de produção de 11,7 milhões de barris/dia de óleo e de 5,4 bilhões de m³ de gás natural, além do projeto-piloto de estocagem de gás.
Aumento da capacidade de processamento da UPGN de Pilar
A empresa prevê que, com a estocagem subterrânea de gás natural, a capacidade de processamento da unidade de processamento de gás natural (UPGN) de Pilar precisará ser ampliada, pois a atual capacidade de 1,8 milhão de m³/dia já está chegando ao limite.
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De acordo com Luiz Felipe Coutinho, presidente da Origem, a ampliação da UPGN está prevista no plano de negócios da empresa para o próximo ano. Ele ressalta que a infraestrutura da empresa é capaz de sustentar o crescimento da demanda local, mas existe a possibilidade de receber gás de outros produtores.
Governo brasileiro investe em estocagem de gás natural
O governo brasileiro também tem interesse na estocagem de gás natural e, por isso, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mapeará as áreas mais promissoras para esse tipo de estocagem subterrânea, levando em conta até a captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS).
A estatal contratou uma consultoria externa para esse trabalho, que inclui um estudo de políticas e regulamentações, inventário de áreas para a estocagem em campos depletados e avaliação de alvos para o CCUS.
Dessa forma, é possível notar que a estocagem subterrânea de gás natural é uma alternativa muito viável, além de ser capaz de alavancar a economia e o mercado de gás natural no país. O potencial da estocagem de gás natural da Origem poderá ser um grande avanço tecnológico para a área, permitindo que cresça ainda mais e possa atender a mais demandas do mercado. Com isso, também haverá um maior consumo de gás, gerando mais oportunidades de emprego e aumento na arrecadação de impostos para o governo.