Índice internacional revela quais cidades do mundo oferecem as melhores condições para viver com bem-estar, segurança, saúde e inclusão social. Ranking considera 82 indicadores urbanos que vão da mobilidade ao acesso à cultura.
Copenhague, Zurique e Singapura lideram o ranking global de cidades mais felizes, fruto de uma avaliação que considera elementos como saúde, ambiente, economia, mobilidade, governança e bem-estar dos cidadãos.
No Brasil, embora a participação seja quase invisível globalmente, destaca-se que Buenos Aires figura como a única representante da América Latina no grupo de “Cidades Prata” – entre as 32ª e 100ª posições.
As cinco primeiras colocadas do ranking internacional
A liderança de Copenhague é justificada por sua alta pontuação em educação continuada, fluência em idiomas, acesso a negócios locais, sustentabilidade e mobilidade verde.
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Cerca de 69% dos deslocamentos são feitos de modo sustentável, e a cidade conta com aproximadamente 0,96 parque por km².
Em seguida, Zurique se destaca por seu poder econômico — com ganhos 75% acima da média suíça —, cobertura universal de saúde, transporte eficiente e baixos índices de poluição.
Já Singapura, terceira colocada, alia força econômica, saúde universal, segurança pública, moradias acessíveis, e mobilidade verde de mais de 60% dos deslocamentos.
Confira as cinco primeiras:
• Copenhague (Dinamarca) – pontuação total de 1.039 pontos
• Zurique (Suíça) – 993 pontos
• Singapura (Cingapura) – 979 pontos
• Aarhus (Dinamarca) – 958 pontos
• Antuérpia (Bélgica) – 956 pontos
Outras cidades entre as 10 mais felizes incluem Seul, Estocolmo, Taipei, Munique e Roterdã.
Indicadores que medem a felicidade urbana
O Índice Cidade Feliz 2025, elaborado pelo Institute for Quality of Life, avalia 82 indicadores distribuídos em seis grandes categorias:
• Cidadãos: bem-estar, educação, acesso à cultura.
• Governança: transparência, participação, políticas digitais.
• Meio ambiente: sustentabilidade, áreas verdes, qualidade do ar.
• Economia: PIB per capita, inovação, emprego.
• Saúde: cobertura médica, vacinação, bem-estar mental.
• Mobilidade: transporte e infraestrutura urbana.
A soma ponderada desses fatores resulta na classificação ouro (top 31), prata (32–100) e bronze (101–200).
América Latina tem destaque isolado com Buenos Aires
Buenos Aires ocupa a 74ª posição global e é a única latino-americana entre as 100 primeiras, destacando-se em mobilidade, cultura, governança e meio ambiente.
Já Cidade do Panamá, Guadalajara e Quito figuram entre as posições 101 e 200, classificadas como nível bronze.
O Brasil permanece sem representação entre as 200 cidades mais felizes, segundo o índice de 2025.
Felicidade subjetiva não reflete qualidade de vida urbana
Segundo pesquisa da Ipsos, embora 79% dos brasileiros se considerem felizes, apenas 34% avaliam positivamente a qualidade de vida no Brasil, colocando o país entre os piores nesse quesito.
Essa discrepância revela que felicidade pessoal e indicadores urbanos objetivos podem divergir de forma significativa.
Elementos que elevam a felicidade nas cidades líderes
Entre os fatores que mais contribuem para o bem-estar urbano, destacam-se:
• Infraestrutura urbana robusta: transporte público de qualidade e planejamento eficiente
• Saúde pública universal: alta cobertura médica e foco em saúde mental
• Ambiente urbano limpo: políticas ambientais eficazes e áreas verdes abundantes
• Governança transparente: participação popular e serviços digitais acessíveis
• Economia forte: renda elevada, inovação e mercado de trabalho dinâmico
• Cultura acessível: eventos, espaços culturais e senso de comunidade
Esses elementos criam ambientes que beneficiam tanto os residentes quanto os visitantes.
Brasil fora do top 200 mundial acende alerta
A ausência de cidades brasileiras entre as 200 mais felizes do mundo em 2025 evidencia a necessidade urgente de melhorias estruturais nas áreas de saúde, segurança, mobilidade, governança e qualidade de vida.
Cidades como Joinville lideram rankings nacionais, mas ainda estão distantes dos padrões internacionais.
Adotar políticas públicas inspiradas em cidades como Copenhague e Zurique — como expansão de ciclovias, fortalecimento da saúde mental e participação cidadã digital — pode representar um caminho viável para o avanço brasileiro.
E você, acredita que alguma cidade brasileira conseguirá entrar no ranking das 200 mais felizes nos próximos anos?