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Com a escassez de mão de obra, os robôs que colhem 24 horas por dia, evitam perdas e geram economia, são uma opção para o agro brasileiro

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 19/07/2025 às 09:56
Robôs estão mudando o agro no Brasil. Conheça as tecnologias que estão revolucionando a colheita com mais precisão, menos perdas e mais sustentabilidade.
Robôs estão mudando o agro no Brasil. Conheça as tecnologias que estão revolucionando a colheita com mais precisão, menos perdas e mais sustentabilidade.
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Robôs estão mudando o agro no Brasil. Conheça as tecnologias que estão revolucionando a colheita com mais precisão, menos perdas e mais sustentabilidade.

A tecnologia já fincou pé no campo brasileiro e, agora, os robôs estão revolucionando a colheita em diversas regiões. Empresas de países como Japão, Israel e Estados Unidos já utilizam essas máquinas inteligentes em suas lavouras, e o Brasil começa a seguir o mesmo caminho.

O objetivo é claro: aumentar a produtividade, reduzir custos e driblar a falta de mão de obra. Essa inovação vem ganhando espaço justamente por oferecer mais eficiência e sustentabilidade ao setor agropecuário.

A presença desses robôs no agro tem se tornado cada vez mais comum.

Com sensores, inteligência artificial e câmeras de alta precisão, eles conseguem identificar e colher frutas e vegetais no ponto certo, evitando desperdícios e entregando produtos com mais qualidade.

Para muitos especialistas, essa pode ser a virada que o agronegócio brasileiro precisava para manter sua competitividade global.

Como funcionam os robôs que fazem a colheita?

Esses robôs para colheita são equipados com braços mecânicos articulados, ventosas e sistemas de corte que garantem uma coleta precisa e delicada.

Graças à inteligência artificial, eles analisam em tempo real a maturação dos frutos, o ambiente ao redor e até a saúde das plantas.

Exemplos não faltam. A japonesa Agrist usa robôs que colhem frutas automaticamente em fazendas nas regiões de Kanto e Kyushu.

Já a Oishii, nos EUA, aplica essa tecnologia em fazendas verticais de morangos. Em ambos os casos, os robôs também monitoram temperatura, luz e umidade, garantindo o melhor desenvolvimento das culturas.

Robôs estão mudando o agro no Brasil. Conheça as tecnologias que estão revolucionando a colheita com mais precisão, menos perdas e mais sustentabilidade.
Fonte: Oishii

Robôs no agro: mais produção e menos perdas

Uma das maiores vantagens desses robôs no agro é a precisão na hora da colheita. Com sensores inteligentes, eles escolhem apenas os frutos prontos, evitando perdas e aumentando a qualidade final.

Isso impacta diretamente no lucro do produtor, que pode negociar seus produtos por preços melhores no mercado.

Robôs no agro
Foto: Agrist/Divulgação

Além disso, a coleta automatizada evita danos aos frutos, um problema comum quando a colheita é feita manualmente ou com máquinas convencionais.

Assim, o consumidor final também sai ganhando, com produtos mais frescos e bem conservados.

Economia e valorização da mão de obra

Os robôs para colheita não substituem os trabalhadores do campo, mas mudam a função deles. Com essas máquinas cuidando das tarefas repetitivas, os profissionais podem focar em atividades que exigem mais decisão e experiência.

Com isso, o produtor consegue reduzir custos a longo prazo e melhorar a segurança no trabalho, já que diminui o esforço físico e o risco de acidentes.

A automação, nesse caso, funciona como aliada da produtividade e da valorização da equipe.

O uso de robôs no agro também é positivo para o meio ambiente. A colheita mais precisa reduz o desperdício de água e fertilizantes.

Além disso, com os dados coletados pelas máquinas, os produtores conseguem tomar decisões mais inteligentes sobre irrigação, nutrição e cuidados com o solo.

Isso tudo contribui para uma agricultura mais sustentável, com menos impacto ambiental e melhores resultados para quem produz.

O que esperar dos robôs no agro brasileiro?

Nos próximos anos, a expectativa é que os robôs de colheita se tornem ainda mais autônomos e acessíveis.

A dica para o produtor é começar a se preparar agora: buscar informações, visitar feiras tecnológicas e investir em automação aos poucos, conforme as necessidades da fazenda.

Como diz o próprio setor, o futuro do campo já começou — e ele é inteligente, automatizado e cheio de oportunidades.

Com informações do Agro Estadão.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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