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Energias renováveis pode garantir empregos e avanço socioeconômico em todo o planeta; Brasil já anunciou 131 novos projetos de larga escala

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 24/09/2022 às 00:24
Energias renováveis
Energias renováveis (Foto/divulgação)

Relatório da IRENA aponta que diversos países serão beneficiados com os investimentos em energia renováveis

Um relatório publicado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), intitulado “Energias Renováveis e Empregos 2022”, apontou o desenvolvimento regional e nacional de diversas localidades, incluindo países do Sudeste Asíatico que estão se tornando referência na fabricação solar fotovoltaica (PV), além de biocombustíveis.

Somente no ano passado, o número de empregos mundiais no setor de energia renováveis ultrapassou a maior de 12,7 milhões, com um salto de mais de 700 mil empregos em um ano. A China representa 42% do total global, além de que quase dois terços de todos os empregos no setor estão situados na Ásia. Atualmente, a China é a maior fabricante e instaladora de painéis solares fotovoltaicos, e está criando um número ainda maior de empregos em eólica offshore, seguida pela União Europeia e pelo Brasil, que marcaram 10% de aumento cada. O relatório também aponta que a energia solar foi o setor que mais cresceu no último ano.

Paralelamente, a Índia adicionou mais de 10 megawatts de energia solar fotovoltaica, garantindo a geração de empregos em instalação, ainda que continue fortemente dependente de painéis importados. Dessa forma, é importante que os governos e organizações de trabalhadores permaneçam unidas no país para manter a estabilidade no setor.

Energias renováveis garantem mais empregos a todo o mundo

Dessa forma, o diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, apontou que diante de inúmeros desafios, os empregos gerados em energias renováveis permanecem resilientes e mostram ser um motor confiável de criação de empregos. Ele acredita que é essencial que os governos incentivem a expansão de empregos renováveis em casa. Junto ao WWI, a IRENA é a principal agência intergovernamental para transformação energia global, e vem apoiando os países em sua transição para um futuro mais energético e sustentável, servindo como uma grande plataforma de cooperação internacional, além de um centro de excelência e repositório de tecnologia, recursos e conhecimentos financeiros sobre energias renováveis.

Além disso, outro relatório da IRENA aponta recomendações para formulação de políticas de implantação, com foco nos desafios e soluções políticas, e que destacou opções disponíveis como precificação de carbono e medidas de crianças de mercado, que incluem exemplos de diferentes países. Hoje, o Brasil possui 150 GW de energia solar e eólica, além de possuir capacidade de mais 750 GW offshore. Dessa forma, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) liberou o estudo “Hidrogênio Sustentável: Perspectivas e Potencial para a Indústria Brasileira” apresentando caminhos para o hidrogênio renovável como uma nova fronteira energética.

Desde 2021, o Brasil já anunciou 131 novos projetos de larga escala em hidrogênio verde. Somente neste ano, mais de 30 países lançaram planos nacionais nessa área. Usado nas refinarias, indústria química e siderurgia, o setor industrial é o principal consumidor de hidrogênio verde, com a incrível marca de 87 milhões de toneladas de hidrogênio verde somente em 2020.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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