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Empresas se reúnem e discutem projeto de energia offshore com prefeitos da Costa Branca

Escrito por Paulo H. S. Nogueira
Publicado em 15/09/2025 às 08:10
Parque eólico offshore com turbinas de energia limpa sob céu azul sem nuvens.
Turbinas de energia eólica instaladas no oceano em um dia ensolarado com céu azul.
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Descubra como o projeto de energia offshore na Costa Branca une inovação, desenvolvimento regional e participação da comunidade local.

O projeto de energia offshore no litoral da Costa Branca, no Rio Grande do Norte, representa um marco importante para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico da região.

Além disso, esta iniciativa, que visa instalar o primeiro parque eólico offshore na área. Desperta grande interesse de autoridades locais, empresas do setor e da comunidade em geral.

Por isso, na quinta-feira, 11, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, reuniu-se com prefeitas e prefeitos da região. Além de representantes do Senai-RN e da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

O encontro ocorreu em Areia Branca, cidade situada a 330 km da capital, Natal, e teve como objetivo principal alinhar expectativas e discutir o impacto do projeto na região.

Historicamente, o Nordeste brasileiro tem se destacado como uma das regiões com maior potencial para a geração de energia eólica.

Portanto, o Rio Grande do Norte, em especial, concentra condições climáticas e geográficas favoráveis, como ventos constantes e intensos próximos à costa. Que permitem instalar turbinas eólicas em alto-mar, também conhecidas como offshore.

O início do projeto e seu impacto regional

Diferentemente das turbinas instaladas em terra, essas torres aproveitam a força dos ventos marítimos, mais regulares e potentes, garantindo maior eficiência energética.

Assim, o projeto de energia offshore na Costa Branca surge como uma oportunidade de colocar a região na vanguarda da produção de energia limpa e renovável no país.

Além disso, o presidente da Fiern, Roberto Serquiz, destacou que a reunião foi uma oportunidade para apresentar informações detalhadas sobre o projeto. Ouvir as expectativas dos gestores municipais e da comunidade, e levantar aspectos relacionados à infraestrutura necessária e à formação profissional na região.

Ele afirmou que o Sistema Indústria, por meio do Senai-RN, planeja instalar duas torres eólicas offshore até 2027. Um investimento que representa inovação tecnológica e crescimento econômico para a Costa Branca.

Portanto, segundo Serquiz, esta interlocução com prefeitos e líderes locais garante que o desenvolvimento seja sustentável e beneficie diretamente a população.

Além disso, o projeto de energia offshore insere a região em um cenário mais amplo de transformação energética.

Nos últimos anos, o Brasil e o mundo buscam diversificar a matriz energética, diminuir a dependência de combustíveis fósseis e promover fontes limpas e renováveis.

Nesse sentido, o parque eólico offshore da Costa Branca não é apenas um investimento local, mas faz parte de uma estratégia de longo prazo para consolidar o Rio Grande do Norte como referência em energia renovável.

Preparação e capacitação profissional

O projeto de energia offshore exige mais do que a instalação das turbinas.

Ele requer, portanto, estudos detalhados sobre logística, transporte, impacto ambiental e qualificação de mão de obra.

Por isso, o Senai-RN desempenha um papel central nesse processo, preparando profissionais para operar e manter as tecnologias inovadoras que aplicarão no parque eólico.

Além disso, Rodrigo Mello, diretor regional do Senai-RN, afirmou que ouvir os gestores locais e compreender as necessidades da comunidade é um passo fundamental para garantir o sucesso do projeto.

Ele ressaltou que realizarão novas reuniões periodicamente para que cada etapa contemple as expectativas da população.

Além do impacto econômico, o projeto de energia offshore deve gerar benefícios sociais significativos para a Costa Branca.

A região, tradicionalmente conhecida pela produção de sal e pela atividade pesqueira, terá novas oportunidades de emprego e renda.

Por exemplo, as comunidades pesqueiras poderão diversificar suas atividades e integrar-se ao ecossistema do parque eólico.

Assim, esse tipo de investimento promove crescimento econômico e desenvolvimento humano e social. Fortalecendo a capacidade da região de atrair novos negócios e investimentos em energia limpa.

Além disso, a capacitação profissional se mostra essencial.

O Senai-RN planeja programas de treinamento voltados para jovens e trabalhadores da região. Preparando-os para atuar na operação das torres offshore, manutenção de equipamentos e atividades relacionadas à logística marítima.

Dessa forma, isso contribui para reduzir o desemprego e formar uma mão de obra especializada. Capaz de atender às demandas de um setor em rápida expansão.

Experiência internacional e engajamento social

A experiência internacional em projetos offshore também surgiu como ponto importante na reunião.

Por isso, a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum, enfatizou que engajar as comunidades desde o início garante que o projeto se construa com base em diálogo e participação social.

Além disso, aprendizados de outras iniciativas mostram que o sucesso de parques eólicos offshore depende não apenas da tecnologia aplicada, mas também da integração com o entorno, do respeito ao meio ambiente e do envolvimento direto da população local.

Dessa maneira, segundo Elbia, esta abordagem permite que os benefícios do projeto atinjam tanto o setor produtivo quanto a sociedade como um todo.

Além disso, o prefeito de Areia Branca, Manoel Cunha Neto, conhecido como Souza, destacou que a comunidade local terá um papel ativo no desenvolvimento do projeto.

Ele ressaltou que a população poderá participar e aproveitar as oportunidades geradas, desde a capacitação profissional até a geração de empregos e renda.

Portanto, Souza enfatizou que, como cidade marítima, Areia Branca possui condições naturais favoráveis para o desenvolvimento de energia eólica offshore, e que a parceria com a Fiern e o Senai-RN oferece segurança e conhecimento técnico necessário para que o projeto se torne referência nacional.

Além disso, o projeto de energia offshore desempenha um papel relevante na transição energética global.

A busca por fontes de energia renováveis tem se intensificado em todo o mundo, impulsionada pela necessidade de reduzir emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas.

Nesse cenário, a energia eólica em alto-mar se destaca por sua eficiência e capacidade de gerar grandes volumes de eletricidade de forma sustentável.

Portanto, o projeto da Costa Branca posiciona o Rio Grande do Norte em um movimento global de inovação, mostrando que o Brasil possui condições naturais e técnicas para liderar iniciativas de energia limpa.

Infraestrutura, logística e parcerias estratégicas

Outro aspecto importante é a infraestrutura logística necessária para instalar as torres offshore.

A instalação de equipamentos de grande porte em alto-mar exige planejamento detalhado, transporte especializado e coordenação entre diferentes setores da economia.

Portanto, o Sistema Indústria, por meio do Senai-RN, identificou pontos críticos e propôs soluções que facilitam a execução do projeto, minimizando impactos sobre a comunidade e o meio ambiente.

Dessa forma, este cuidado demonstra o compromisso de tornar o projeto de energia offshore inovador, sustentável e inclusivo.

Além disso, o encontro em Areia Branca contou com a participação de representantes de instituições de pesquisa e desenvolvimento, como o ISI-ER e o CTGAS-ER, mostrando que o projeto envolve parcerias estratégicas entre setor privado, governo e academia.

Assim, a integração entre diferentes atores garante que decisões técnicas e estratégicas considerem múltiplos aspectos, desde a viabilidade econômica até os impactos sociais e ambientais.

Dessa maneira, essa abordagem colaborativa é essencial para o sucesso de projetos complexos como o parque eólico offshore.

Além disso, a infraestrutura criada para este projeto pode servir de base para outras iniciativas energéticas na região.

Portos, estradas de acesso e centros de capacitação poderão apoiar futuros projetos de energia renovável, criando um ciclo sustentável de desenvolvimento e fortalecendo o setor local.

Portanto, o projeto de energia offshore tem potencial de gerar impactos positivos de longo prazo, beneficiando múltiplos setores da economia.

Projeto de energia offshore: Inovação, sustentabilidade e engajamento

Em resumo, o projeto de energia offshore na Costa Branca representa um marco para o desenvolvimento regional, unindo tecnologia, sustentabilidade e engajamento social.

Assim, a iniciativa transforma o litoral potiguar em referência nacional e internacional em geração de energia limpa.

Com a participação ativa da comunidade, o apoio técnico do Senai-RN e a liderança da Fiern e da Abeeólica, o projeto promete não apenas gerar eletricidade, mas também promover crescimento econômico, capacitação profissional e melhorias na qualidade de vida da população local.

Portanto, o diálogo constante entre empresas, governo e sociedade garante que cada etapa seja bem-sucedida e que o legado da energia eólica offshore na Costa Branca seja duradouro.

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9BM – Energia eólica Offshore no Rio Grande do Norte. | CEI CIARTE 9º ano Revista Eletrônica

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Paulo H. S. Nogueira

Sou Paulo Nogueira, formado em Eletrotécnica pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), com experiência prática no setor offshore, atuando em plataformas de petróleo, FPSOs e embarcações de apoio. Hoje, dedico-me exclusivamente à divulgação de notícias, análises e tendências do setor energético brasileiro, levando informações confiáveis e atualizadas sobre petróleo, gás, energias renováveis e transição energética.

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