Empresa considera parceria em refino com a Petrobras

Ometto informou que o possível processo de privatização “será bom para o país e bom para a Petrobras

A empresa Cosan, avalia uma cooperação com a Petrobras em refino. Esta empresa é um grupo privado do Brasil, com negócios em diversas áreas no Brasil. Atuante na produção de etanol e distribuição de combustíveis, ela comunicou ontem (30) através de seu presidente do Conselho de Administração o Sr. Rubens Ometto o interesse nesta parceria. A companhia está visando novas parcerias, porém esta situação vai depender da forma que a petroleira pretende vender participações em suas refinarias no país.

A companhia interessada na parceria, tem um acordo com a Shell de aliança estratégica por um objetivo comercial comum denominado Joit Venture, onde cada empresa possui 50% de participação cada na Raizen a maior produtora de açúcar do mundo e uma das principais distribuidoras de combustíveis do Brasil. O presidente da Cosan Não esclareceu se a união de forças com a Petrobras é uma iniciativa da própria empresa mesmo ou do acordo (Joint Venture) com a Shell.

Os conselheiros de Jair Bolsonaro, informaram que pretendem vender várias estatais como uma maneira de aumentar o recolhimento e cortar a dívida do governo. Antes mesmo da eleição a Petrobras já havia anunciado a vontade de vender sua participação em refinarias.

A empresa está focada em energia e logística e poderia participar da venda das refinarias da Petrobras dependendo do modelo dos detalhes da operação, completa Ometto.  A companhia já possui ativos de refino na Argentina, e ter uma participação aqui poderia ser uma maneira de continuar no caminho.

Em relação ao etanol, a nova safra de cana no Brasil começa só em abril do ano que vem. Para que as usinas continuem a focar na produção de etanol, o preço do açúcar tem de aumentar bastante. A Raizen desconsidera a expansão de capacidade de processamento de cana no país e joit venture necessita concentrar-se em melhorar o uso da capacidade.

A Raizen tem a capacidade de processar de 70 a 72 milhões de toneladas de cana por ciclo e atualmente está processando entre 60 e 62 milhões de tonelada, isto é, 10 milhões a menos – completa o executivo.

Esta parceria será boa para a Petrobras e para o governo, esperamos que seja positiva também para o mercado.

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