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Ela transferiu R$ 90 mil achando que era para a empresa… mas o dinheiro caiu em outra conta e sumiu

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 14/10/2025 às 14:31
Mulher transfere R$ 90 mil por engano para outro número e dinheiro desaparece. Caso é investigado pela polícia de São Carlos.
Mulher transfere R$ 90 mil por engano para outro número e dinheiro desaparece. Caso é investigado pela polícia de São Carlos.
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Mulher transfere R$ 90 mil por engano, acredita que valor seria destinado à empresa, mas quantia desaparece após cair em conta de outro número de celular. Caso foi registrado e encaminhado à polícia para apuração.

O registro policial aponta que uma mulher transferiu R$ 90 mil acreditando enviar o valor para a empresa onde trabalha, mas a quantia foi direcionada por engano a outro número de celular e não foi recuperada.

Após o equívoco, a destinatária do depósito teria se comprometido a devolver o dinheiro, porém o montante não retornou à titular até a formalização do boletim na Delegacia Eletrônica, de onde o caso seguiu para análise do 4º Distrito Policial de São Carlos.

Envio equivocado e contato imediato após o erro

Conforme relatado no boletim, a transferência foi feita com a finalidade de quitar valores ligados à empresa da vítima.

Em vez de alcançar o contato corporativo correto, o dinheiro acabou em uma conta vinculada a outro telefone.

Assim que percebeu o problema, a vítima buscou a pessoa que recebeu o valor e pediu a restituição.

Nesse primeiro diálogo, a destinatária reconheceu a quantia recebida e teria indicado a intenção de devolver o total.

A narrativa apresentada à polícia descreve que, naquele momento inicial, houve aparente boa-fé por parte de quem ficou com os recursos, o que levou a vítima a aguardar o reembolso.

Promessa de devolução não cumprida

Passados alguns dias, a devolução não se concretizou.

A vítima informou que continuou se comunicando por mensagens com a pessoa que recebeu a transferência.

Nessa troca, a interlocutora teria alegado falta de limite para ressarcir de imediato e propôs pagar de forma parcelada.

Esse parcelamento, entretanto, não começou; não houve qualquer crédito de retorno até a data do registro, segundo o que foi declarado.

Além de frustrar a expectativa de solução rápida, a ausência de reembolso ampliou a preocupação sobre o destino dos R$ 90 mil, já que o valor não foi rastreado de volta à conta de origem.

Diante desse cenário, a vítima optou por oficializar a ocorrência para que as autoridades avaliem as medidas cabíveis.

Boletim pela Delegacia Eletrônica e encaminhamento

O boletim foi lavrado por meio da Delegacia Eletrônica, canal utilizado para registrar fatos sem a necessidade de deslocamento imediato a uma unidade física.

Concluída essa etapa, o documento foi encaminhado ao 4º Distrito Policial de São Carlos, responsável pela área onde o caso foi relatado, para análise e eventual investigação.

A partir desse envio, caberá à delegacia verificar os elementos informados, checar a titularidade da conta que recebeu a quantia e decidir sobre a instauração de procedimento.

Esse trâmite, de acordo com a prática policial, envolve reunir as conversas citadas, identificar o histórico do depósito e avaliar se há indícios de ilícito ou se o fato demanda medidas de mediação e cobrança em outras esferas.

Enquanto isso, a vítima permanece sem o valor transferido, à espera de uma resolução formal.

Histórico das conversas e versão apresentada

A vítima relatou às autoridades que manteve contatos por mensagens com a destinatária do depósito.

Nessas conversas, a pessoa teria sustentado não dispor de limite financeiro para devolver o montante de uma só vez e, por isso, propôs parcelar o reembolso.

A proposta, porém, não saiu do campo da promessa.

Não houve pagamento parcial, cronograma definido ou confirmação de qualquer primeira parcela, conforme consta na narrativa levada ao registro.

Ainda segundo a vítima, a comunicação foi contínua nos dias seguintes ao equívoco, mas sem resultados práticos.

Esse histórico compõe parte do material que pode ser analisado pela polícia, caso o 4º DP entenda necessária a abertura de inquérito ou outro tipo de apuração preliminar.

O que a polícia deve avaliar a partir de agora

Com o boletim já remetido à unidade territorial, a etapa seguinte tende a incluir a verificação documental do envio, a identificação do titular vinculado ao número de celular que recebeu a transferência e a coleta de eventuais esclarecimentos.

Dependendo do entendimento da autoridade policial, são possíveis diligências para confirmar a trajetória do dinheiro e as condições oferecidas para o reembolso, confrontando o que foi descrito pela vítima com a versão da destinatária.

A resposta institucional pode variar conforme os elementos de prova apresentados.

Em situações similares, registros de conversa, comprovantes de transferência e identificação do recebedor são peças que ajudam a delimitar se houve apenas um erro operacional seguido de descumprimento de promessa ou se existem indícios de crime a justificar medidas investigativas.

Situação financeira permanece indefinida

Enquanto o procedimento segue seu curso, o saldo de R$ 90 mil continua ausente da conta da vítima.

Não houve confirmação de devolução integral nem de depósitos parciais.

A indefinição se mantém, uma vez que a tentativa de solução direta entre as partes não avançou.

A expectativa agora recai sobre a análise do 4º Distrito Policial de São Carlos, para que se obtenha uma definição sobre os próximos passos.

Por ora, o que se tem documentado é o conjunto de fatos básicos: o depósito foi feito com a intenção de pagar uma obrigação da empresa; a quantia foi destinada a outro número de celular; a pessoa que recebeu o valor prometeu devolver, mas não devolveu; e o caso foi formalizado e direcionado à unidade policial responsável pela área onde a ocorrência foi registrada.

Quais esclarecimentos ainda são esperados

Alguns pontos permanecem pendentes e poderão ser esclarecidos na apuração, como a modalidade exata da transferência, a data precisa do envio e eventuais informações sobre instituições financeiras envolvidas.

Também não há, até o momento do registro, confirmação de datas para reembolso ou de acordos formais entre as partes.

Esses detalhes costumam ser essenciais para traçar a linha do tempo dos acontecimentos, delimitar responsabilidades e orientar a decisão sobre medidas administrativas ou criminais.

A ausência de devolução espontânea após o contato inicial e a inexistência de pagamentos parciais, apontadas no relato, reforçam a necessidade de uma verificação oficial.

Diante do que foi registrado, quais informações adicionais você considera fundamentais para entender por completo como a transferência acabou em outra conta e por que a devolução não saiu do papel?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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