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Ela superou Yamaha Factor, Titan antiga, YBR e até scooters importadas: Honda CG já passou de 14 milhões de unidades no Brasil e continua como a moto mais vendida da nossa história

Escrito por Débora Araújo
Publicado em 11/09/2025 às 08:15
Ela superou Yamaha Factor, Titan antiga, YBR e até scooters importadas: Honda CG já passou de 14 milhões de unidades no Brasil e continua como a moto mais vendida da nossa história
Foto: Ela superou Yamaha Factor, Titan antiga, YBR e até scooters importadas: Honda CG já passou de 14 milhões de unidades no Brasil e continua como a moto mais vendida da nossa história
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Desde o lançamento da primeira versão, em 1976, a Honda CG se transformou em um dos maiores fenômenos do mercado brasileiro. Concebida para ser simples, robusta e acessível, a moto logo caiu no gosto popular. Quase cinco décadas depois, a CG ultrapassou a marca de 14 milhões de unidades vendidas, consolidando-se como a motocicleta mais popular da história do Brasil.

A trajetória da CG é marcada por evolução tecnológica, adaptação às demandas do consumidor e liderança absoluta em vendas — superando rivais históricas como a Yamaha Factor, a clássica YBR 125, além das scooters que tentaram ocupar seu espaço nas grandes cidades.

A CG e sua força no mercado atual

Mesmo em 2025, a CG continua imbatível. Só entre janeiro e julho, a CG 160 representou 22% de todas as motos vendidas no país, com 267.973 unidades emplacadas, superando até o Fiat Strada, carro líder absoluto no ranking nacional. Esse desempenho reforça o papel da moto como um dos principais meios de transporte no Brasil, especialmente em um cenário de custos elevados com combustível e transporte público limitado em diversas regiões.

Enquanto outros modelos sofrem oscilações no mercado, a CG mantém regularidade impressionante, ano após ano.

Por que a CG é tão imbatível?

O segredo da longevidade da Honda CG está em uma combinação de fatores que a transformaram em um verdadeiro patrimônio nacional:

  • Economia de combustível: consumo médio acima de 40 km/l, ideal para o dia a dia.
  • Manutenção barata e simples: peças disponíveis em todo o país e oficinas preparadas para lidar com o modelo.
  • Robustez: projetada para suportar estradas esburacadas, uso intenso em trabalho e até mesmo transporte em regiões rurais.
  • Variedade de versões: desde as mais básicas até versões completas com freios CBS e injeção eletrônica.
  • Confiança da marca: a Honda criou em torno da CG uma imagem de confiabilidade e durabilidade que atravessa gerações.

Esses pontos ajudaram a moto a conquistar tanto motociclistas urbanos quanto profissionais que dependem dela para o sustento, como motoboys e entregadores.

Rivais que ficaram pelo caminho

A CG não teve vida fácil. Ao longo de sua trajetória, enfrentou rivais de peso, especialmente da Yamaha, como a YBR 125 e a Factor 150. Houve momentos em que essas concorrentes chegaram a ameaçar a hegemonia da Honda, mas nenhuma conseguiu se manter por tanto tempo no topo.

As scooters, como a Yamaha Neo, a Dafra Citycom e até importadas como a Honda SH 150i, também tentaram ocupar espaço entre os urbanos que buscavam praticidade, mas não conseguiram superar a versatilidade da CG, que combina baixo custo com robustez incomparável.

O impacto cultural da CG no Brasil

Mais do que uma moto, a CG virou parte da cultura popular brasileira. Presente em novelas, músicas e até no imaginário coletivo, ela simboliza liberdade, praticidade e mobilidade. Em muitas cidades do interior, a CG é o veículo mais comum nas ruas, transportando trabalhadores, estudantes e famílias.

Ela também se tornou sinônimo de trabalho: mototaxistas e entregadores fizeram da CG uma ferramenta essencial de sustento. É difícil pensar em outro veículo que tenha exercido papel tão transformador no cotidiano do país.

A evolução tecnológica

Ao longo das gerações, a Honda nunca deixou a CG estagnar. A moto recebeu injeção eletrônica, sistemas de freio combinados (CBS), motores flex e melhorias constantes em design e conforto. Essa modernização garantiu que a CG permanecesse atual mesmo em um mercado competitivo.

Enquanto muitos modelos surgiram e desapareceram, a CG se reinventou e manteve sua essência: ser confiável, econômica e acessível.

Com a chegada dos scooters elétricos e o avanço da eletrificação no setor automotivo, muitos se perguntam: qual será o futuro da CG? Especialistas acreditam que a Honda vai manter o modelo vivo, talvez com versões híbridas ou elétricas, mas sem abrir mão da essência que a tornou líder por quase 50 anos.

O desafio será equilibrar modernização e preço acessível, mas a história mostra que a CG sempre encontrou o caminho para se adaptar.

De 1976 a 2025: uma lenda sobre duas rodas

A Honda CG não é apenas a moto mais vendida do Brasil. Ela é um ícone de mobilidade nacional, responsável por motorização em massa, inclusão social e até geração de renda. De 1976 até hoje, sua presença constante nas ruas é prova de um sucesso que nenhuma outra rival conseguiu igualar.

Com mais de 14 milhões de unidades vendidas, a CG deixou de ser apenas um produto da Honda: ela se tornou parte da identidade do brasileiro sobre duas rodas.

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Débora Araújo

Débora Araújo é redatora no Click Petróleo e Gás, com mais de dois anos de experiência em produção de conteúdo e mais de mil matérias publicadas sobre tecnologia, mercado de trabalho, geopolítica, indústria, construção, curiosidades e outros temas. Seu foco é produzir conteúdos acessíveis, bem apurados e de interesse coletivo. Para sugestões de pauta, correções ou contato direto: deborasthefanecruz@gmail.com

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