1. Início
  2. / Economia
  3. / Economia brasileira surpreende: PIB cresce 3,2% em um ano e coloca o país no top 6 do G20
Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 8 comentários

Economia brasileira surpreende: PIB cresce 3,2% em um ano e coloca o país no top 6 do G20

Escrito por Noel Budeguer
Publicado em 02/09/2025 às 19:11
  • Reação
  • Reação
  • Reação
  • Reação
  • Reação
  • Reação
80 pessoas reagiram a isso.
Reagir ao artigo

Brasil conquista o 6º maior crescimento do G20: PIB avança 3,2% em 12 meses, mas perde força no 2º trimestre

O Brasil voltou a ganhar destaque no cenário internacional ao registrar, em 12 meses, o sexto maior crescimento econômico entre as principais potências do G20. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (2), o Produto Interno Bruto (PIB) acumulou alta de 3,2% no período. Apesar do bom desempenho, o segundo trimestre de 2025 revelou perda de fôlego, com avanço de apenas 0,4% em relação aos três meses anteriores.

Brasil no ranking global de crescimento

O levantamento da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda comparou os resultados de 16 países que já apresentaram seus números referentes ao trimestre encerrado em junho. Nesse cenário, o Brasil aparece à frente de economias como Estados Unidos (2,3%), União Europeia (1,5%) e Japão (1,3%), ficando atrás apenas de Índia, China, Indonésia, Arábia Saudita e Turquia.

No acumulado anual, a liderança do ranking ficou com a Índia (6,8%), seguida por China (5,2%) e Indonésia (5%). O Brasil, com seus 3,2%, consolida-se entre os países que ainda conseguem sustentar crescimento, mesmo em meio a juros altos e desaceleração global.

Já na comparação trimestral, o Brasil caiu para a nona colocação, refletindo a desaceleração. Enquanto a Indonésia saltou 4% e os Estados Unidos avançaram 3,3%, o Brasil cresceu apenas 0,4%, resultado bem abaixo do 1,3% registrado no trimestre anterior.

Veja como ficou a variação do PIB entre os países no último ano:

  1. Índia: 6,8%
  2. China: 5,2%
  3. Indonésia: 5%
  4. Arábia Saudita: 3,7%
  5. Turquia: 3,3%
  6. Brasil: 3,2%
  7. Rússia: 2,6%
  8. Estados Unidos: 2,3%
  9. União Europeia: 1,5%
  10. Reino Unido: 1,3%
  11. Japão: 1,3%
  12. França: 0,8%
  13. Coreia do Sul: 0,7%
  14. México: 0,7%
  15. Itália: 0,6%
  16. Alemanha: -0,1%

Quando se observa apenas a variação trimestral, do 1º para o 2º trimestre de 2025, o Brasil ocupa o 9º lugar:

  1. Indonésia: 4,0%
  2. EUA: 3,3%
  3. Arábia Saudita: 2,1%
  4. Índia: 1,7%
  5. Turquia: 1,6%
  6. China: 1,1%
  7. México: 0,6%
  8. Coreia do Sul: 0,6%
  9. Brasil: 0,4%
  10. Japão: 0,3%
  11. França: 0,3%
  12. Reino Unido: 0,3%
  13. União Euroeia: 0,2%
  14. Itália: -0,1%
  15. Alemanha: -0,3%
  16. Canadá: -0,4%

O peso da política monetária

Para especialistas, a desaceleração tem relação direta com a política de juros elevados mantida pelo Banco Central (BC) como forma de conter a inflação. Segundo explicou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, o crédito mais caro reduz o consumo das famílias e desestimula investimentos, fatores que naturalmente reduzem a velocidade de expansão da economia.

Esse movimento é típico de períodos em que o controle da inflação se torna prioridade. Ao reduzir a demanda por bens e serviços, a política monetária atua como um freio, mas também compromete a intensidade da atividade produtiva.

Perspectivas para o próximo trimestre

A expectativa da Secretaria de Política Econômica é de que o terceiro trimestre de 2025 registre desempenho ainda mais moderado, com crescimento inferior ao observado entre abril e junho. A análise do órgão destaca o impacto da alta da inadimplência e da retração no crédito bancário.

Por outro lado, alguns fatores podem dar suporte à economia: a resiliência do mercado de trabalho, o pagamento de precatórios federais e a recente ampliação do crédito consignado para trabalhadores devem manter parte da demanda interna ativa, evitando uma queda mais brusca no PIB.

Viés de baixa na projeção anual

A SPE ainda revisou suas expectativas para o ano. A projeção inicial de expansão de 2,5% em 2025 agora passa a ter “viés de baixa”, em função da desaceleração mais acentuada no segundo trimestre. De acordo com o órgão, os efeitos cumulativos da política monetária devem continuar impactando a atividade econômica nos próximos meses, exigindo atenção tanto do governo quanto do setor privado.

Com a economia mundial enfrentando incertezas e a maior parte das potências avançando em ritmo lento, o Brasil busca equilibrar crescimento e estabilidade, mantendo-se entre os países que ainda conseguem apresentar resultados positivos dentro do G20, bloco responsável por mais de 85% da economia global.

Banner quadrado em fundo preto com gradiente, destacando a frase “Acesse o CPG Click Petróleo e Gás com menos anúncios” em letras brancas e vermelhas. Abaixo, texto informativo: “App leve, notícias personalizadas, comentários, currículos e muito mais”. No rodapé, ícones da Google Play e App Store indicam a disponibilidade do aplicativo.
Inscreva-se
Notificar de
guest
8 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Moisés
Moisés
08/09/2025 10:13

Mentira, só **** pra acreditar.

Kalel
Kalel
07/09/2025 21:30

Ainda tem **** que vive no mundo da lua pra acreditar em telejornal e materias como essa na internet. Aff dia dia nas ruas nao se ver nada disso

José Manoel Prata Neto
José Manoel Prata Neto
Em resposta a  Kalel
08/09/2025 06:21

Você só deve andar ao redor de sua casa. A economia vai bem, sim. Você percebe isso apenas observando o movimento nas rodovias. A qualquer hora do dia ou da noite, fim de semana é um trânsito intenso de carros, caminhões e ônibus. Se a economia não andasse bem o tráfico seria menor pois o mercado de trabalho não estaria empregando, menos empreendimentos,a construção civil estaria parada, o turismo teria diminuído, mais pessoas vivendo nas ruas (muito mais do que você ver hoje), importantes empresas fechando. Mas não é o que está acontecendo. São mais empresas estrangeiras investindo no país. E o motivo das empresas e lojas fecharem hoje, o problema pode estar na ganância dos proprietários de imóveis que exigem um aluguel muito alto para aquele local e a falta de rotatividade de pessoas e carros, ou local inadequado para aquele tipo de empresa ou loja. Aqui onde moro perto de uma grande avenida, o comércio é mais intenso em uma quadra onde tem farmácia, padaria, açougue, agro pecuária, varejão, lojas de roupas e calçados e acessórios, depósito de materiais, loja de variedades. Mas só de um lado da avenida. Nas outras quadras são mais lojas de venda de carros, de auto peças, poucos restaurantes,lanchonetes,farmácias, postos de gasolina, oficinas mecânicas, uma clínica de homodialise. Sendo que o movimento de pessoas é bem menor. Ah, tem dois mercados pote médio e um hospital.

Fmendes
Fmendes
Em resposta a  José Manoel Prata Neto
08/09/2025 07:42

Sempre aparece um bolsafamili@0t@ri0 pra c@g@r pela boca. Enquanto os preços triplicam a cada 4 meses. São mamadores de teta da esquerda q vem mentir pra manterem sua teta, enquanto o povo passa fome. É assim na Venezuela. Está sendo igual aqui.

Adilson Rocha
Adilson Rocha
Em resposta a  Kalel
08/09/2025 08:04

Vai olhar a pia que tá cheia, ou vai rezar para o seu pneu.

Marcelo
Marcelo
07/09/2025 20:01

Não sei onde, no **** dos petistas talvez!! Economia parada, comércios fechando e vocês com esse papinho ****!!! Veremos onde vamos parar o ano que vem! Governo matando quem produz, sufocando com impostos e mais impostos!! Esse resultado está mais maquiado do que a Janja!!!

Antônio Andrade
Antônio Andrade
Em resposta a  Marcelo
08/09/2025 05:29

Brasil, vai continuar a crescer, apesar dos juros, mercado de trabalho continua contratando, o que mantém a demanda estável com viés de alta. Para acelerar um pouco mais o crescimento, precisamos aprovar a reforma do Imposto de renda. Quem ganha menos não paga, e quem ganha milhões paga mais um pouco.

Fmendes
Fmendes
Em resposta a  Antônio Andrade
08/09/2025 07:42

Sempre aparece um bolsafamili@0t@ri0 pra c@g@r pela boca. Enquanto os preços triplicam a cada 4 meses. São mamadores de teta da esquerda q vem mentir pra manterem sua teta, enquanto o povo passa fome. É assim na Venezuela. Está sendo igual aqui.

Noel Budeguer

Sou jornalista argentino, vivendo no Rio de Janeiro, especializado em temas militares, tecnologia, energia e geopolítica. Escrevo artigos sobre temas complexos em uma linguagem acessível, mantendo rigor jornalístico e foco no impacto social e econômico

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x