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Sorocaba, da dupla com Fernando, transforma paixão por cavalos em um império milionário, investindo em genética, leilões e reprodução da raça Quarto de Milha
A carreira de Sorocaba ultrapassou os palcos. Parceiro musical de Fernando, o cantor decidiu investir em um segmento totalmente diferente, mas igualmente lucrativo: o mercado de cavalos de elite. Dono de fazendas em Jaguariúna, interior de São Paulo, ele organiza leilões que movimentam cifras impressionantes — só em 2024, as vendas somaram mais de R$ 35 milhões.
Negócio consolidado e genética de ponta
Reconhecido por sua visão empreendedora, Sorocaba se tornou um nome respeitado também no agronegócio. Seu foco é a raça Quarto de Milha, considerada uma das mais valorizadas do mundo.
O Haras Rancho das Américas, administrado pelo cantor, virou referência em criação e reprodução equina, unindo tradição familiar e tecnologia de ponta.
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Além disso, o artista transformou uma de suas propriedades em um centro genético especializado. “O rancho é voltado para reprodução, independentemente da raça, mas o destaque é o Quarto de Milha”, afirmou o cantor em entrevista ao jornalista André Piunti.
Essa estratégia ampliou o reconhecimento do haras e consolidou Sorocaba como um dos principais investidores do setor.
Cavalos de elite: resultados expressivos e leilões milionários
O rancho abriga diversas raças, como Árabes, Mangalarga e Lusitanos. Ainda assim, o Quarto de Milha domina as atenções e o faturamento.
Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Brasil possuía, em 2022, um rebanho de 648.452 cavalos dessa raça registrados — um reflexo do crescimento desse nicho.
Em parceria com a Criar Leilões, comandada por Daniel Roberto, o cantor comercializou 43 animais em um único evento, arrecadando R$ 1,850 milhão.
A média foi de R$ 43 mil por cavalo. Embora Sorocaba atue nesse mercado desde 2018, o valor total de seus lucros ainda não foi divulgado.
Cavalo importado e coberturas valiosas
Mesmo com agenda de shows intensa, o sertanejo mantém sua dedicação aos animais. Para iniciar o haras, ele importou o garanhão Chico Whiz, também da raça Quarto de Milha, dos Estados Unidos para o Brasil.
O transporte do animal custou cerca de US$ 10 mil, o equivalente a R$ 53 mil.
A aposta deu resultado. O cavalo já acumulou US$ 80 mil em prêmios — aproximadamente R$ 425 mil. O sêmen de Chico Whiz chega a custar R$ 2 mil por dose, enquanto cada cobertura é negociada por valores próximos de R$ 10 mil.
Com informações do Correio do Estado.
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