“Após Donald Trump ter Twittado que espera ver uma redução de 10 milhões de barris, o preço do petróleo subiu mais de 20%.” Algumas considerações devem ser feitas. Evidente que a informação fornecida pelo presidente dos EUA não deve ser questionada, mas vale a pena apontar algumas imprecisões que dificultam a compreensão. A redução será de 10 mi de barris por dia? Se sim, quem o fará? Pois, a Arábia Saudita está tirando cerca de 12Mi de BPD, enquanto a Rússia extrai cerca de 11 mi BPD. Cada país deverá cortará sua produção à quase a metade para que a conta feche, o que parece difícil. Se o corte mencionado envolver a produção total da OPEP+ deveríamos interpretar como um retorno a harmonia completa do grupo?
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As respostas são fundamentais para quantificarmos o quanto o preço deve subir. Já vínhamos ressaltando o frágil equilíbrio no qual o preço do petróleo se encontrava, ainda mais por ter um mercado cartelizado.
De todo modo, cálculos anteriores sobre a defasagem dos preços do petróleo domésticos frente ao mercado internacional caíram por terra. O preço internacional que estava 20% abaixo do praticado pela Petrobras, validando um corte de magnitude similar, inverteu-se, passando a ficar praticamente igual ao doméstico.
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Ressaltamos que a alta do mercado de petróleo observada hoje não afeta nossa projeção para o IPCA de 2020 de 1,8%, uma vez que já tínhamos uma reversão dos preços da commodity contemplada em nosso cenário. A única coisa que se altera, deste modo, é o potencial de -50 pontos para o headline do IPCA em 2020 passar a não ser mais um fator de risco.”
Cortesia e Sugestão de Pauta por Ativa Investimentos
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