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Detector de metais encontra PEPITA de OURO em formato de um país! Descoberta rara é considerada o achado de uma vida

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 07/11/2024 às 15:12
pepita de ouro
Foto; Reprodução

Explorador com detector de metais faz descoberta única: pepita de ouro em formato da Grã-Bretanha é encontrada e impressiona especialistas

No que ele chamou de “descoberta de uma vida”, Jonathan Needham, um detectorista de 54 anos, encontrou uma pepita de ouro singular, com um formato que lembra o mapa da Grã-Bretanha.

Este achado extraordinário foi feito na fronteira entre Staffordshire e Derbyshire, e acredita-se que o ouro pode ter sido moldado naturalmente no subsolo.

Uma pepita mede aproximadamente 3 cm de comprimento e mais de 1 cm de largura, pesando cerca de 10,3 gramas.

Jonathan, um aposentado que atuava como explorador de árvores e atualmente é caçador de tesouros, revelou que a descoberta aconteceu em 1º de novembro. Ele descreveu o momento como “o Santo Graal“, e afirmou que é, sem dúvida, a descoberta mais interessante que já fez.

Agora, Jonathan está em processo de confirmação da origem da peça, investigando se se trata de uma formação natural ou de uma peça fundida.

Um detectorista fez a ‘descoberta de uma vida’ após desenterrar uma pepita de ouro em formato da Grã-Bretanha

O valor da pepita de Ouro

Inicialmente, estima-se que a pepita poderia valer aproximadamente £ 800 se fosse considerada apenas sucata. Contudo, caso a peça seja comprovada como evidência de mineração histórica de ouro na região das Midlands, o valor pode ser muito mais elevado.

O contexto da descoberta

O entusiasmo pela história Jonathan Needham explicou a surpresa ao encontrar a pepita, dizendo: “Eu realmente não consegui acreditar. Já havia encontrado ouro antes, mas não esperava encontrar uma pepita deste tamanho.

“Quando se está na Inglaterra e encontra uma pepita de ouro é algo excepcional. Ao desenterrar, percebi que era dourado e sabia que era ouro – inicialmente pensei que poderia ser uma joia.”

Após começar a limpar o item, Jonathan notou uma semelhança notável com o mapa da Grã-Bretanha. “É algo raro encontrar uma peça de ouro que lembre a Inglaterra. É uma verdadeira loucura“, ele comentou.

Um detectorista fez a ‘descoberta de uma vida’ após desenterrar uma pepita de ouro em formato da Grã-Bretanha

Confirmação e próximos passos

Ainda não se sabe ao certo se a pepita foi moldada naturalmente ou se é um produto fundido descartado. Para descobrir, os especialistas irão analisar a peça. Se for um ouro natural, o valor da pepita poderá ser bem superior ao de uma peça de ouro comum.

Jonathan tem esperanças de que seja uma pepita natural e pretende voltar à área onde fez a descoberta para tentar encontrar mais itens.

Histórico de descobertas

Essa não foi a primeira descoberta extraordinária de Jonathan. No ano passado, ele encontrou um artista da Idade do Bronze, um fecho de vestido ou capa de 3.000 anos, que descreveu como um achado “um em um bilhão”.

Além de caçador de tesouros, Jonathan administra um canal no YouTube, The Detector-hist, onde compartilha suas aventuras e descobertas.

De acordo com a Lei do Tesouro de 1996 do Reino Unido, qualquer descoberta de tesouro deverá ser reportada ao legista local dentro de 14 dias.

O Portable Antiquities Scheme do Museu Britânico auxilia descobridores, fornece orientações sobre as obrigações legais e redigindo relatórios para a declaração de tesouros.

Essa lei tem como objetivo facilitar que os museus adquiram achados de valor cultural, com uma recompensa normalmente dividida entre o descobridor e o proprietário do terreno onde o item foi encontrado.

O valor das recompensas é calculado com base no valor do mercado das descobertas, determinado por um painel independente de especialistas, o “Comitê de Avaliação de Tesouros”.

O que é considerado tesouro

Atualmente, para um item ser considerado tesouro, ele deve atender a certos critérios, tais como:

  • Duas ou mais moedas com pelo menos 300 anos de idade, contendo uma proporção mínima de 10% de ouro ou prata.
  • Objetos pré-históricos de metal comumente encontrados em conjunto.
  • Artefatos não financeiros com mais de 300 anos e contendo pelo menos 10% de ouro ou prata.
  • Objetos localizados no mesmo local de outro item considerado tesouro.

Entretanto, as mudanças estão previstas para o futuro, com uma nova definição em desenvolvimento que traz em conta o significado cultural e histórico dos achados, não apenas seus materiais de qualidade.

A descoberta de Jonathan Needham não representa apenas um evento extraordinário, mas também destaca a complexidade e o valor cultural e histórico dos achados arqueológicos no Reino Unido.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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