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De Xiaomi a BYD, carros elétricos chineses desafiam até marcas de luxo, mas CEO da Rivian destaca que custo não é o obstáculo principal

Escrito por Rannyson Moura
Publicado em 02/09/2025 às 07:57
CEO da Rivian destaca que carros elétricos chineses já superam concorrentes em tecnologia e luxo, mas tarifas acima de 100% impedem entrada no mercado americano. Fonte: Canva
CEO da Rivian destaca que carros elétricos chineses já superam concorrentes em tecnologia e luxo, mas tarifas acima de 100% impedem entrada no mercado americano. Fonte: Canva
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CEO da Rivian destaca que carros elétricos chineses já superam concorrentes em tecnologia e luxo, mas tarifas acima de 100% impedem entrada no mercado americano.

A Rivian, conhecida por sua atuação no setor de veículos elétricos, trouxe à tona um alerta sobre a força dos carros elétricos chineses. Segundo o CEO da empresa, RJ Scaringe, o desafio não está no preço, mas na tecnologia. Em entrevista ao InsideEVs, ele foi direto: “O que é alarmante é que os carros são realmente melhores”.

Essa declaração reforça a percepção de que a China não apenas produz em larga escala, mas consegue entregar inovação com rapidez. Modelos como o sedã Xiaomi SU7 já competem em design e desempenho com marcas de luxo, como a Porsche.

Barreiras comerciais e adaptação ao Ocidente

Apesar do avanço, a ideia de carros ultrabaratos, como o BYD de US$ 10 mil, chegarem ao mercado americano não passa de ilusão. Isso porque os veículos enfrentam tarifas superiores a 100%, funcionando como uma espécie de proibição. Além disso, existem exigências mais rígidas de segurança e custos extras de adaptação.

Na prática, o resultado é que esses modelos não seriam vendidos por preços tão baixos no Ocidente. O BYD Seagull, por exemplo, já custa cerca de € 23 mil na Europa, valor bem distante do que circula em manchetes sobre “carros populares chineses”.

Tecnologia à frente do preço

Scaringe insiste que o verdadeiro diferencial está no avanço digital. Os carros elétricos chineses contam com softwares integrados, atualizações frequentes e conexão com dispositivos eletrônicos do dia a dia. Outro ponto de destaque é a velocidade com que novos modelos chegam ao mercado, muitas vezes em questão de meses.

Outros executivos do setor compartilham dessa mesma visão. Jim Farley, CEO da Ford, afirmou que a indústria chinesa é “a coisa mais humilhante” que já presenciou, em referência à superioridade dos concorrentes.

O futuro da disputa

Mesmo que, no futuro, barreiras comerciais caiam, os preços baixos não se repetiriam nos EUA. Isso porque vantagens como mão de obra barata e subsídios desapareceriam caso a produção fosse transferida para solo americano. Dessa forma, a batalha principal não será de custos, mas de inovação. Como afirmou o CEO da Rivian: “Se vencerem, será pela tecnologia”.

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Rannyson Moura

Graduado em Publicidade e Propaganda pela UERN; mestre em Comunicação Social pela UFMG e doutorando em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG. Atua como redator freelancer desde 2019, com textos publicados em sites como Baixaki, MinhaSérie e Letras.mus.br. Academicamente, tem trabalhos publicados em livros e apresentados em eventos da área. Entre os temas de pesquisa, destaca-se o interesse pelo mercado editorial a partir de um olhar que considera diferentes marcadores sociais.

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