Como os data centers no Brasil e no mundo estão impulsionando a transição energética, apostando em sistemas híbridos, tecnologia limpa, gestão de ciclo energético, rastreabilidade e inteligência digital, com dados, cronologia e fontes nominais.
A transição energética tornou-se um imperativo imediato, especialmente para setores de alta demanda como o de data centers. Enquanto a digitalização avança e a inteligência artificial se expande, o consumo energético dos data centers cresce rapidamente. Além disso, surgem exigências de soluções que reúnam confiabilidade, eficiência e sustentabilidade ambiental.
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), em 2022 os data centers consumiam entre 1% e 1,3% da energia global. Por outro lado, as projeções da IEA indicam que, até 2026, o consumo desse segmento dobrará mundialmente. No contexto norte-americano, em 2023 os data centers representaram 4,4% do consumo total de energia dos Estados Unidos. A mesma fonte prevê que esse percentual poderá triplicar até 2028, o que sinaliza a necessidade de soluções urgentes para a sustentabilidade do setor.
No Brasil, o Ministério de Minas e Energia (MME) aponta que, em 12 anos, o consumo somado de todos os data centers do país atingirá 2,5 GW (Gigawatts). Ou seja, serão 2.500 MW (Megawatts), conforme dados oficiais de 2024. Portanto, adotar soluções de baixo carbono já deixou de ser uma questão apenas reputacional. Agora, tornou-se uma necessidade operacional e estratégica para garantir a continuidade dos negócios.
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Data centers: demandas, desafios e oportunidades em energia limpa
A Tecnogera, referência no setor, direciona esforços para garantir segurança energética em aplicações críticas, sem abrir mão do compromisso ambiental. Para tanto, aposta em sistemas híbridos que aliam geradores eficientes, fontes renováveis e baterias de lítio. Com essa configuração, é possível assegurar fornecimento contínuo, mesmo diante de instabilidades na rede elétrica, além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
- Consumo dos data centers dobrou desde 2022 (IEA)
- Projeção de triplicar o uso nos EUA até 2028 (IEA, 2023)
- Demanda brasileira pode chegar a 2,5 GW até 2036 (MME, 2024)
Gestão do ciclo energético: reuso e reaproveitamento
É essencial, além de empregar tecnologia limpa, realizar a gestão completa do ciclo energético. Um exemplo relevante, destacado em 2024, está no reaproveitamento de baterias de lítio que encerraram seu primeiro ciclo. A Tecnogera implementou uma estratégia de reuso para aplicações de menor demanda, como backups e iluminação controlada. Essa abordagem amplia a vida útil dos equipamentos, além de evitar o descarte prematuro de resíduos complexos, o que contribui para uma matriz energética mais sustentável.
- Reuso de baterias de lítio prolonga vida útil e reduz descarte
- Aplicações em sistemas de backup e iluminação controlada (Tecnogera, 2024)
Digitalização, inteligência energética e rastreabilidade
Com a digitalização dos sistemas energéticos, tornou-se possível monitorar remotamente e antecipar falhas, além de otimizar o consumo e gerenciar múltiplas fontes de energia. Ferramentas de inteligência, cada vez mais aplicadas no setor desde 2023, transformam o modo como empresas atuam. Outro destaque é a rastreabilidade energética. Grandes empresas de tecnologia e nuvem, desde 2023, exigem relatórios detalhados sobre a origem e o impacto do consumo energético de seus data centers.
Em resposta, a Tecnogera investe em projetos com geração solar integrada, armazenamento inteligente e biodiesel de segunda geração. Essa prática garante soluções limpas e auditáveis, do ponto de geração até o consumo final.
- Monitoramento remoto permite prever falhas e reduzir riscos (2023)
- Rastreabilidade virou exigência de grandes empresas de nuvem (desde 2023)
O Brasil na liderança da matriz elétrica renovável
O Brasil ocupa posição privilegiada na transição energética global, já que mais de 87% de sua matriz elétrica é composta por fontes renováveis, segundo o MME em 2024. Contudo, é preciso ir além da geração centralizada. Investir em infraestrutura de apoio, armazenamento sustentável e inteligência energética é fundamental, principalmente para setores que exigem operação ininterrupta, como os data centers.
- Matriz elétrica brasileira é 87% renovável (MME, 2024)
- Setor demanda infraestrutura de backup e armazenamento inteligente
Colaboração, visão de longo prazo e futuro sustentável
A transformação energética nos data centers não depende de uma única solução, mas sim de colaboração constante entre fornecedores, operadores, integradores e políticas públicas. Portanto, o sucesso requer visão estratégica de longo prazo, alinhando responsabilidade ambiental ao desempenho operacional imediato.