Modelo futurista de Elon Musk será usado como alvo para mísseis e explosivos por simular ameaças reais em zonas de conflito pela Força Aérea dos Estados Unidos
A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou o interesse em adquirir Cybertrucks da Tesla para usá-los como alvos em testes com bombas, mísseis e armas de precisão. A informação foi divulgada pelo portal The War Zone e revela que os veículos elétricos futuristas de Elon Musk estão sendo considerados como possíveis ameaças em cenários de combate real.
A decisão não tem relação com transporte ou logística militar. A ideia é simular como esses veículos poderiam ser utilizados por inimigos em zonas de guerra e, por isso, precisam ser bombardeados em ambiente controlado. Os testes visam entender como os Cybertrucks reagem a impactos severos e adaptar as forças de resposta em treinamentos operacionais.
Por que a Força Aérea dos Estados Unidos quer usar Cybertrucks como alvo?
Os documentos revelam que o Centro de Testes da Força Aérea dos Estados Unidos planeja adquirir até 33 veículos, incluindo os da Tesla, para treinamentos militares avançados. O Cybertruck foi citado nominalmente, devido à sua construção robusta, com carroceria de aço inoxidável “ultraduro” e design geométrico, que poderia dificultar detecção por radar ou resistir a estilhaços.
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Os modelos adquiridos não precisam estar funcionando, desde que sejam rebocáveis. O objetivo principal é simular danos reais em cenários de combate, algo que veículos convencionais não reproduzem com precisão. A escolha do Cybertruck reflete uma preocupação crescente com a possibilidade de uso do modelo por adversários futuros.
Quem seria o “inimigo” que usaria Cybertrucks?
Os documentos oficiais não identificam quais países ou grupos armados poderiam utilizar os Cybertrucks em guerra, mas especialistas citados pelo TWZ sugerem que forças não estatais ou unidades paramilitares poderiam recorrer ao modelo por sua resistência e aparência intimidadora.
Além disso, a popularização global da Tesla e o apelo de Elon Musk junto a entusiastas de tecnologia militar chamam atenção de governos. O próprio bilionário já descreveu o Cybertruck como um veículo “à prova de apocalipse”, capaz de operar em cenários extremos de combate ou colapso social.
A fama de indestrutível pode ter chamado atenção?
Sim. O Cybertruck foi lançado no fim de 2023 com a promessa de ser o veículo mais resistente já produzido em série. Musk afirmou que o modelo resistiria a tiros, explosões e seria ideal até para usos militares. Vídeos promocionais mostravam testes extremos de durabilidade.
Contudo, a realidade foi mais modesta. A picape elétrica sofreu críticas por falhas de acabamento, problemas de dirigibilidade e diversos recalls. Mesmo assim, seu visual agressivo e estrutura metálica incomum permanecem relevantes para ensaios balísticos e impactos diretos.
O que isso diz sobre o futuro da guerra?
O uso de veículos civis de alta tecnologia como parte de treinamentos da Força Aérea dos Estados Unidos sinaliza uma mudança no perfil dos conflitos modernos. As guerras do futuro podem envolver equipamentos originalmente comerciais, modificados ou reaproveitados por combatentes.
A movimentação da Força Aérea também demonstra preocupação com ameaças assimétricas, nas quais grupos adversários utilizam táticas e recursos inesperados. Estudar e destruir Cybertrucks em campo controlado pode oferecer respostas a esse novo tipo de risco.
Você acha que o Cybertruck pode realmente virar arma de guerra? Ou é exagero militar? Deixe sua opinião nos comentários — queremos saber como você enxerga essa fronteira entre inovação e conflito.