Scooter leve, econômica e com preço acessível chama atenção no Japão pelo baixo consumo, design compacto e praticidade no dia a dia urbano, reforçando a tendência global de transporte acessível e sustentável.
A Yamaha lançou no Japão, em março de 2025, a scooter JOG 125, modelo urbano focado em baixo consumo e uso diário.
Com promessa de até 51,9 km/l, preço próximo de R$ 9 mil e peso de 95 kg, a novidade mira quem quer mobilidade prática e econômica.
O conjunto inclui motor monocilíndrico de 124 cc, potência de 8,3 cv e 1,00 kgfm de torque, além de tanque de 4 litros e sistema de frenagem UBS. Não há anúncio oficial de chegada ao Brasil.
-
3 modelos econômicos da Yamaha unem design moderno, tecnologia digital e potência competitiva em faixas de preço de R$ 17 a R$ 34 mil
-
Fim de uma era: motos queridinhas da Yamaha, Factor 125 e Fazer 150, saem de linha e deixam fãs órfãos em 2025
-
Carro de R$ 40 mil da Toyota desafia concorrentes em 2025 com consumo de 12 km/l e manutenção mais barata, o Etios também oferece baixo custo de manutenção
-
Carro da Toyota com consumo de moto entrega 19 km/l e custa R$ 200 mil, desafiando rivais como Sentra e Jetta
Lançamento no Japão e proposta urbana
Apresentada ao público japonês como opção acessível, a JOG 125 nasce voltada para trajetos curtos e médios nas cidades.
A Yamaha posiciona o modelo como alternativa a quem busca custo por quilômetro reduzido sem abrir mão de agilidade no trânsito.
A proposta se apoia num pacote leve, de dimensões compactas, que facilita manobras em vias estreitas e estacionamentos.
Desempenho e consumo
O motor de 124 cc entrega 8,3 cv e 1,00 kgfm, números suficientes para deslocamentos urbanos e retomadas típicas do vai e vem cotidiano.
A marca informa consumo de até 51,9 km/l, índice que coloca a scooter entre as mais econômicas do segmento.
Em conjunto com o tanque de 4 litros, a autonomia passa de 200 km por abastecimento, reduzindo idas ao posto e custos de uso.
Peso, ciclística e condução
Com apenas 95 kg, a JOG 125 favorece a condução de novos e de experientes. A relação peso/potência prioriza arrancadas suaves e controle fácil em baixa velocidade.
Em semáforos e conversões, a leveza contribui para mudanças rápidas de direção e para o equilíbrio nas manobras de baixa, algo especialmente útil em ruas congestionadas.
Segurança e frenagem
O sistema UBS distribui a força de frenagem entre as rodas ao acionar o freio traseiro, ajudando a estabilizar a scooter em paradas mais firmes.
A proposta é entregar respostas previsíveis para o uso urbano, quando a necessidade de frear com rapidez é constante.
Esse recurso soma-se ao baixo peso e ao centro de gravidade reduzido para transmitir mais controle ao condutor.
Praticidade e espaço
O compartimento sob o assento tem 21,3 litros, volume que permite acomodar um capacete fechado (dependendo do formato) e objetos pessoais do dia a dia.
Há, ainda, espaço suficiente para itens como capa de chuva, luvas ou pequenas compras, o que amplia a utilidade em rotinas urbanas.
O conjunto de carenagens foi desenhado para proteger as pernas contra respingos e vento em deslocamentos curtos.
Cores e visual
A JOG 125 chega ao mercado japonês com paleta composta por azul claro, vermelho, branco e preto. A linguagem visual segue linhas simples e funcionais, priorizando superfícies limpas e blocos óticos discretos.
O resultado é um desenho que não busca esportividade, mas comunica leveza e praticidade, alinhado ao público que precisa de um “meio de transporte” antes de um “objeto de lazer”.
Preço e posicionamento
Com valor equivalente a cerca de R$ 9 mil no Japão, a JOG 125 se coloca entre as opções de entrada do catálogo da Yamaha para mobilidade urbana.
O foco está no custo total de propriedade: consumo contido, manutenção simplificada e seguro potencialmente mais barato que o de motos maiores.
Nesse conjunto, o apelo é claro para trabalhadores, estudantes e usuários que querem substituir parte dos deslocamentos feitos de carro, ônibus ou aplicativos.
Comparativos possíveis no Brasil
No mercado brasileiro, a própria Yamaha comercializa produtos de apelo semelhante em proposta, como Neo 125 e NMax. Cada um com posicionamentos e motorização distintos.
A JOG 125, caso viesse, disputaria espaço com scooters e “cub” de baixa cilindrada voltadas ao trânsito das capitais, onde agilidade e economia pesam mais do que desempenho absoluto.
Hoje, o consumidor local busca boa autonomia, assento confortável, porta-objetos útil e confiabilidade de pós-venda, atributos que a JOG 125 pretende atender na origem.
Tendência de mobilidade econômica
A procura por meios de transporte mais eficientes e acessíveis se consolidou nas grandes cidades.
Em meio ao custo crescente de combustível e tempo perdido no congestionamento, scooters leves e de baixo consumo ganham atratividade.
O projeto da JOG 125 dialoga com esse movimento ao combinar baixo peso, consumo contido e praticidade diária, sem recorrer a soluções tecnológicas que encarecem o produto final.
O que falta para o Brasil
Até o momento, não há confirmação oficial sobre a venda da JOG 125 no país. Uma eventual chegada dependeria de fatores como estratégia de portfólio, demanda estimada, capacidade de produção e adequações a normas locais.
Enquanto isso, a Yamaha mantém no Brasil modelos que já atendem a esse público e que, em tese, ocupariam a faixa de preço e uso pretendida pela JOG 125.
A possibilidade de nacionalização ou importação continua aberta, porém sem cronograma divulgado.
Para quem ela faz sentido
O perfil de usuário da JOG 125 é direto: quem precisa de um veículo econômico para o cotidiano, com arranque fácil, manutenção previsível e porta-objetos suficiente para as pequenas demandas diárias.
Em cidades de tráfego intenso, onde cada minuto parado pesa no orçamento, a combinação de consumo baixo e dimensões compactas tende a oferecer ganhos reais de tempo e dinheiro.
Perspectiva no curto prazo
No Japão, a recepção inicial indica potencial de destaque entre iniciantes e usuários de retorno que buscam simplicidade.
A estratégia se apoia em preço competitivo e custo por quilômetro reduzido, uma equação tradicionalmente decisiva em mercados maduros de duas rodas.
Caso a demanda siga aquecida por lá, como esse pacote se comportaria se aplicado à realidade brasileira?