Em Brusque, a criação de marrecos em Santa Catarina cresce com inovação, sustentabilidade e apoio da Epagri, fortalecendo a cultura germânica e gerando oportunidades econômicas regionais
A criação de marrecos em Santa Catarina é uma das atividades rurais que melhor representam a união entre tradição e inovação no Vale do Itajaí, segundo uma matéria publicada.
Em Brusque, a família Vailati intensificou o abate de cerca de 2,5 mil aves por semana para atender à alta demanda que antecede as festas de outubro, como a Fenarreco, que chega à 38ª edição entre 9 e 19 de outubro de 2025.
A empresa Kiave, fundada em 1993 com apoio da Epagri, é uma das duas únicas fornecedoras de marrecos para restaurantes e eventos do Estado.
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Hoje, a empresa busca ampliar a produção, mostrando como o agronegócio regional pode crescer com responsabilidade ambiental e inovação tecnológica.
Sustentabilidade na criação de marrecos e uso de biodigestor rural
A sustentabilidade tornou-se um pilar essencial na criação de marrecos em Santa Catarina, especialmente com o plano da Kiave de adquirir um biodigestor por meio do Pronaf.
O equipamento permitirá o reaproveitamento dos resíduos orgânicos, transformando-os em energia e reduzindo custos.
Além disso, os dejetos misturados ao cepilho são reutilizados como adubo natural, e as penas são vendidas para fábricas de travesseiros em São Paulo, garantindo o aproveitamento total da ave.
Essa integração entre economia circular e produção familiar reflete o novo modelo de agricultura sustentável promovido por instituições como a Epagri, que voltou a atuar em Brusque através do escritório reaberto no horto florestal.
Expansão das granjas e modernização dos processos de abate
A criação de marrecos em Santa Catarina tem evoluído com o uso de tecnologias que garantem qualidade e eficiência.
Quando Daiane Vailati retornou à granja dos pais após trabalhar como designer de interiores, investiu na mecanização do abate e na modernização do tanque de refrigeração, mantendo temperatura constante para assegurar a sanidade das carnes.
Atualmente, as aves chegam aos galpões com um dia de vida e são abatidas com 56 dias, atingindo peso médio de 4,5 kg.
O negócio familiar, que emprega 25 colaboradores, oferece produtos variados: marreco inteiro, recheado, em cortes e até o recheio tradicional da nona, fortalecendo o vínculo entre sabor e identidade cultural.

Gastronomia regional e novos mercados para a carne de marreco
O fortalecimento da criação de marrecos em Santa Catarina abre espaço para novos mercados e parcerias.
Além dos restaurantes locais, os produtos da Kiave já conquistam estabelecimentos de alta gastronomia e culinária chinesa, especialmente em São Paulo.
Há ainda tratativas com a Prefeitura de Brusque para incluir a carne de marreco na merenda escolar, estimulando desde cedo o consumo de alimentos regionais e nutritivos.
Com o Selo Arte obtido em 2022, a empresa passou a comercializar em todo o território nacional, ampliando o alcance do prato que é símbolo da cultura germânica do Vale Europeu e um dos destaques das festas de outubro.



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