A onda de golpes com PIX preocupa autoridades: fraudadores usam nomes falsos, simulam empresas conhecidas e exploram distrações para enganar vítimas. As fraudes cresceram tanto que bancos foram obrigados a cancelar cerca de 245 milhões de chaves em apenas sete meses
Nos últimos sete meses, bancos cancelaram quase 250 milhões de chaves PIX em todo o país.
O motivo principal é a crescente tentativa de fraudes, que continuam explorando a pressa e a distração dos usuários.
Seis fraudes a cada 100 mil transações
Os golpes refletem um problema que afeta milhões de brasileiros. Segundo o Banco Central do Brasil, seis a cada 100 mil transações realizadas via PIX são fraudulentas.
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Atualmente, existem mais de 177 milhões de usuários e cerca de 890 milhões de chaves cadastradas, já que uma mesma pessoa ou empresa pode ter mais de uma.
De março até agora, mais de 245 milhões de chaves foram excluídas por instituições financeiras ou pelos próprios usuários.
O maior número está relacionado a problemas de grafia — um possível indício de fraude —, erros de digitação, morte do titular, cancelamentos a pedido do cliente ou mudança de agência.
Medidas de segurança mais rígidas
O aumento no número de exclusões coincide com mudanças promovidas pelo Banco Central para aumentar a segurança.
Uma das principais determinações é que chaves vinculadas a pessoas ou empresas irregulares na Receita Federal sejam canceladas, pois criminosos vinham utilizando nomes falsos para aplicar golpes.
“O fraudador criava uma chave PIX e associava aquela chave PIX a um nome que não era o dele, mas que podia ser de uma companhia de energia elétrica, de uma associação sem fins lucrativos, mas com uma pequena diferença de grafia”, explicou Renato Gomes, diretor do Banco Central, ao Globo.
Segundo ele, obrigar que o CPF e o nome vinculados à conta coincidam com os registros da Receita “fecha a porta” para esse tipo de golpe.



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