Correios da Nova Zelândia suspendem envios aos EUA devido a tarifas de Trump. Decisão dos correios da Nova Zelândia segue tendência global após novas tarifas americanas sobre encomendas internacionais
Os correios da Nova Zelândia anunciaram a suspensão da maioria dos envios para os Estados Unidos em resposta às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump. A medida entrou em vigor em 21 de agosto, antes da aplicação oficial da tarifa de 15% sobre pacotes pequenos, prevista para 29 de agosto, segundo informou a agência AFP.
Somente correspondências essenciais, como documentos legais e passaportes, continuarão a ser enviadas. A decisão acompanha medidas semelhantes adotadas por serviços postais de Índia, Alemanha, França, Bélgica, Áustria e Dinamarca, em meio à incerteza sobre os custos adicionais gerados pela nova política tarifária americana.
Quem será afetado pela suspensão dos correios da Nova Zelândia?
Consumidores e empresas que dependem do comércio eletrônico internacional serão os principais prejudicados. Pequenos exportadores, que utilizam os correios como meio mais acessível de envio, enfrentarão custos mais altos e atrasos na entrega de produtos aos clientes americanos.
-
Congresso brasileiro quer criar nova estatal bilionária para minerais críticos e reacende disputa com China e EUA pelo subsolo do Brasil
-
Sabesp compra controle da Emae por R$ 1,13 bilhão e assume usinas que geram energia com águas do rio Pinheiros e da Billings
-
Tarifaço americano perde força: Alckmin confirma recuo dos EUA em tarifas sobre madeira e ferro e vê diálogo direto entre Lula e Trump
-
Banco Central começa a bloquear chaves Pix; medida mira fintechs e movimentações suspeitas de até R$ 50 bilhões
Além disso, o impacto também atinge cidadãos comuns que utilizam os correios para enviar pacotes pessoais ou presentes para familiares nos EUA. A suspensão amplia o clima de incerteza para quem depende do serviço postal internacional.
Quanto as tarifas de Trump influenciaram a decisão?
As novas medidas de Washington aboliram a isenção tributária para pacotes pequenos, antes considerada fundamental para o fluxo de encomendas internacionais. A tarifa de 15% imposta aos envios encarece significativamente os custos, tornando inviável a operação para muitos serviços postais nacionais.
De acordo com os correios da Nova Zelândia, a suspensão é temporária, mas será mantida até que ajustes operacionais permitam retomar o serviço sem prejuízo financeiro.
Onde mais os serviços postais foram afetados?
A reação não ficou restrita à Nova Zelândia. Índia, Alemanha, França, Bélgica, Áustria e Dinamarca também anunciaram restrições ou suspensões parciais de envios para os Estados Unidos.
Esse movimento coletivo mostra que o impacto das tarifas de Trump se espalha pelo sistema postal internacional, gerando pressão sobre a logística global e afetando diretamente a economia digital.
Por que os correios da Nova Zelândia consideraram a suspensão necessária?
Segundo comunicado oficial, a empresa busca evitar prejuízos financeiros e reorganizar sua estrutura de custos diante da nova política americana. Até que haja clareza sobre como absorver os impactos das tarifas, a suspensão é vista como medida de precaução.
O serviço postal afirma estar trabalhando para retomar os envios “o mais breve possível”, mas não estabeleceu prazo para a normalização.
Vale a pena esperar a retomada ou buscar alternativas?
Para exportadores, a suspensão dos correios da Nova Zelândia representa a necessidade de recorrer a transportadoras privadas, que mantêm operações com os EUA, embora com custos muito mais elevados. Para consumidores, a saída pode ser adiar compras internacionais até que a situação se estabilize.
Especialistas apontam que, caso a medida se prolongue, o comércio eletrônico de pequeno porte será o setor mais afetado, pressionando governos a buscar soluções diplomáticas para reduzir os impactos da política tarifária.
A suspensão dos envios pelos correios da Nova Zelândia aos Estados Unidos evidencia os efeitos globais das tarifas de Trump sobre encomendas internacionais. O movimento, seguido por outros países, expõe as dificuldades enfrentadas por exportadores, consumidores e sistemas postais diante das novas regras.
E você, acredita que os correios da Nova Zelândia e de outros países devem resistir à pressão das tarifas de Trump ou buscar alternativas imediatas para manter o comércio internacional funcionando? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir a visão de quem vive essa realidade na prática.
A forma de falar não seria negociar. Da mesma forma que pune os Americanos, pune também o povo da nova Zelândia que vive desses produtos. No Brasil tem produtos do USA que sao taxados a 60%+ 15% de ICMS… Onde esta a relação de reciprocidade. O Trump, independente de motivos pessoais, nesse caso está cuidando de seu País e de seu Povo. Acredito também que a reportagem deveria mostrar os dois lados da moeda, sem tendências politico partidária.