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Copasa comete erro e cobra R$ 17 mil de cliente em Contagem: “Sem chão com isso tudo”

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 18/10/2025 às 05:59
Copasa comete erro e cobra R$ 17 mil de cliente em Contagem: “Sem chão com isso tudo”
Fonte: IA
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Cliente de Contagem recebe conta de R$ 17 mil da Copasa e acusa empresa de erro grave na leitura. Companhia admite falha e se posiciona.

Copasa cobra R$ 17 mil em conta de cliente e admite erro na leitura

Uma moradora de Contagem (MG) levou um susto nesta sexta-feira (17) ao receber uma conta de água no valor de R$ 17.220,66.

O caso, que rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais e veículos de imprensa, envolve a Copasa, Companhia de Saneamento de Minas Gerais, que reconheceu a cobrança indevida e atribuiu o problema a um erro de leitura informado pela cliente.

A cliente, no entanto, nega a versão e afirma que a falha partiu da própria Copasa, expondo uma situação que levanta dúvidas sobre a qualidade do serviço e o impacto que um equívoco como esse pode causar no bolso do consumidor.

Cliente contesta e acusa a Copasa de falha

A moradora identificada como Camila Oliveira, de 35 anos, trabalha como analista de compras e vive de aluguel no bairro Parque Novo Progresso, em Contagem. Ela conta que ficou completamente abalada ao ver o valor astronômico da fatura.

“Estou desesperada. Sem chão com isso tudo. R$ 17 mil é absurdo demais”, desabafou Camila, ao comentar o ocorrido. Segundo ela, o valor médio da conta de água gira em torno de R$ 100 por mês, o que reforça a suspeita de erro.

De acordo com a consumidora, os leituristas da Copasa raramente entram em contato com os moradores para conferir o hidrômetro corretamente. “Eles simplesmente estão lançando qualquer número para cumprir o seu dever e irem embora”, afirmou.

Copasa se posiciona e admite erro na leitura

Em nota oficial enviada à imprensa, a Copasa reconheceu a falha, mas responsabilizou a cliente pela informação incorreta.

“O valor apresentado na fatura em questão ocorreu devido a um erro na leitura que a cliente informou e, neste caso, o faturamento foi efetuado com base na leitura fornecida naquele momento”, comunicou a companhia.

Mesmo após o posicionamento da empresa, Camila Oliveira insiste que a culpa não foi dela.

Segundo a moradora, a proprietária do imóvel tentou corrigir o erro no momento da leitura, mas o funcionário da Copasa teria se recusado a registrar os novos dados.

“Disseram que já tinham feito a leitura e que precisávamos entrar em contato com a central”, relatou.

Falhas de leitura voltam a preocupar consumidores

Casos como o de Camila não são isolados. Diversos consumidores em todo o Brasil relatam erros semelhantes envolvendo cobranças indevidas por parte de companhias de saneamento.

Essas falhas, muitas vezes, ocorrem devido à leitura manual dos hidrômetros, um processo ainda sujeito a equívocos humanos.

Enquanto isso, cresce o debate sobre a necessidade de modernização dos sistemas de medição e faturamento.

Para especialistas em consumo, a automatização das leituras poderia reduzir o número de erros e evitar situações dramáticas como a enfrentada pela moradora de Contagem.

Copasa promete revisão e correção do valor

A Copasa informou que o caso será revisado e que o valor de R$ 17 mil não precisará ser pago até a conclusão da análise.

A empresa reforçou ainda que trabalha para garantir “transparência e agilidade” na resolução de problemas com os clientes.

Por outro lado, Camila Oliveira afirma que não recebeu retorno oficial sobre a correção da fatura. “Ficamos no prejuízo até que eles resolvam. Enquanto isso, o nome da gente pode até ser negativado. É revoltante”, completou.

Erro da Copasa expõe fragilidade no atendimento ao cliente

O episódio reacende o debate sobre a eficiência dos serviços públicos e a falta de canais rápidos de solução para os consumidores lesados.

Além do susto financeiro, situações como essa abalam a confiança entre clientes e prestadoras de serviço.

Embora a Copasa tenha assumido o erro, a história de Camila Oliveira mostra que a relação entre empresas e consumidores ainda enfrenta falhas graves.

Em um cenário em que a confiança é essencial, a transparência e a correção imediata de equívocos deveriam ser prioridade — especialmente quando o erro custa R$ 17 mil.

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia, Geopolítica, Economia. Apaixonada por leitura e escrita.

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