Tendência de crescimento dos cooktops de indução portáteis transforma o mercado de eletrodomésticos, impulsionada por busca por segurança, economia e inovação nas cozinhas brasileiras.
O fogão a gás, por muitos anos elemento indispensável nas cozinhas brasileiras, começa a perder espaço diante do avanço dos cooktops de indução portáteis.
Em 2025, dados do setor apontam aumento de 6% nas vendas desses aparelhos no Brasil, reflexo da busca crescente por alternativas mais seguras, práticas e econômicas, além da alta do preço do gás de cozinha em território nacional.
Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o valor do botijão já ultrapassa R$ 120 em algumas regiões, o que pressiona ainda mais a migração para tecnologias elétricas.
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O movimento não se restringe ao país.
O mercado global de cooktops por indução, de acordo com a consultoria Business Research Insights, deve superar US$ 7 bilhões em volume financeiro até 2033, com destaque para a expansão em economias emergentes, como América Latina e Sudeste Asiático.
Entre os principais atrativos do cooktop de indução portátil estão o preparo acelerado dos alimentos, maior segurança no uso diário e facilidade de limpeza, além da portabilidade que se adapta a diferentes perfis de residência e estilos de vida.
Como funciona o cooktop de indução portátil
A tecnologia por indução baseia-se na criação de campos eletromagnéticos que geram calor diretamente na base da panela.
Diferentemente do fogão a gás ou elétrico tradicional, não há chama, nem aquecimento da superfície do equipamento.
Essa inovação garante um aproveitamento energético superior: cerca de 90% da energia elétrica é convertida em calor útil, enquanto nos fogões a gás esse índice gira em torno de 40%.
O resultado é um preparo mais rápido e uma redução perceptível no consumo energético e de recursos, como gás ou eletricidade, dependendo do perfil de uso.
Entre os benefícios destacados por fabricantes e usuários estão o controle preciso da temperatura, a possibilidade de programar desligamento automático e a inclusão de funções como bloqueio infantil e painel digital.
Por aquecer apenas na presença de panelas com fundo magnético, o cooktop de indução portátil reduz drasticamente o risco de queimaduras acidentais e elimina a chance de vazamentos de gás, tornando-se uma opção interessante para famílias com crianças ou idosos.
Mercado brasileiro amplia oferta e preços ficam mais acessíveis
A oferta de modelos de cooktop de indução portátil cresceu significativamente em 2025, com diferentes faixas de preço e especificações.
Os aparelhos compactos, com uma única boca, podem ser encontrados a partir de R$ 320 e atendem bem estudantes, solteiros ou quem reside em quitinetes e apartamentos pequenos.
Já as versões embutidas, com duas a quatro bocas, apresentam preços entre R$ 800 e R$ 1.500, oferecendo acabamento em vidro temperado, aço inoxidável e funções avançadas, como sensores de calor residual e ajuste individual de potência por zona.
Empresas como Electrolux, Fischer, Tramontina, Philco e Oster mantêm posição de destaque no segmento nacional, disponibilizando modelos com garantia de fábrica, assistência técnica especializada e diferenciais em design e funcionalidade.
O consumidor também encontra opções portáteis com alta eficiência energética, ideais para viagens, casas de veraneio ou quem busca versatilidade sem abrir mão de tecnologia.
Vantagens do cooktop de indução: rapidez, economia e sustentabilidade
A substituição do fogão a gás pelo cooktop de indução portátil proporciona benefícios que vão além da conveniência.
Segundo estimativas do Idec, o uso do equipamento pode reduzir em até 30% o gasto mensal com gás de cozinha em residências que ainda não adotaram sistemas de energia solar ou tarifa branca de energia elétrica.
O tempo de preparo dos alimentos também diminui sensivelmente, devido ao aquecimento direto e imediato das panelas.
Do ponto de vista ambiental, a tecnologia de indução contribui para a diminuição da emissão de poluentes, como dióxido de carbono (CO₂) e monóxido de carbono (CO), ambos liberados na queima do gás.
Dessa forma, o aparelho se apresenta como alternativa sustentável e alinhada às práticas mais modernas de eficiência energética e redução de impacto ambiental.
Quem opta pelo cooktop de indução portátil
A procura pelo cooktop de indução portátil é puxada por diferentes perfis de consumidores.
Jovens que moram sozinhos buscam praticidade e segurança, enquanto famílias com crianças ou idosos priorizam a eliminação de riscos em acidentes domésticos.
Casais em apartamentos compactos valorizam o aproveitamento inteligente do espaço, e adeptos de fontes alternativas de energia observam vantagem no uso combinado com sistemas fotovoltaicos.
Ainda, cozinheiros amadores e entusiastas encontram no controle de temperatura um diferencial relevante para o preparo de receitas mais elaboradas.
Relatos de usuários, como o de Sérgio Araújo, 45 anos, morador de Belo Horizonte (MG), ilustram a mudança de hábito: “Troquei o fogão a gás por um cooktop de indução portátil e nunca mais me arrependi. Ele cozinha mais rápido, é seguro e ocupa menos espaço”, conta o consumidor, que destaca a praticidade no dia a dia e a economia percebida desde a adoção do novo aparelho.
Limitações e desafios para adoção em massa
Apesar dos avanços, algumas barreiras ainda dificultam a adoção plena do cooktop de indução portátil.
Um dos principais entraves é a necessidade de panelas específicas com fundo magnético, pois modelos de alumínio puro ou cerâmica convencional não funcionam com a tecnologia.
Em regiões sujeitas a quedas frequentes de energia elétrica, o equipamento pode enfrentar limitações operacionais.
Para os modelos embutidos, também é preciso avaliar a infraestrutura do imóvel, já que a instalação demanda bancada com recorte adequado e ponto de energia compatível.
No entanto, a popularização dos modelos portáteis e a redução dos preços têm contribuído para derrubar essas barreiras, tornando a tecnologia mais acessível a diferentes perfis de consumidores e ampliando o alcance dos benefícios de segurança, rapidez e sustentabilidade.
Diante desse cenário, o cooktop de indução portátil consolida-se como símbolo de modernização nas cozinhas brasileiras, evidenciando uma transformação silenciosa nos hábitos domésticos e no consumo de energia.
Você já considerou trocar o fogão tradicional por um cooktop de indução portátil para experimentar uma cozinha mais prática, limpa e eficiente?
Procuro faz muito tempo, aguardo por um modelo que funcione em 110 volts. Ainda não achei.
Ê a tecnologia s3mpre presente e com as novidades muito positivas…nesse caso, o gás realmente está muito caro mas a energia elétrica também não fica atrás…precisa verificar se o consumo de energia é atraente…falta também forno…necessário analisar também…
Olá , tenho um fogão de indução a um ano e gostava muito dele era ótimo super econômico e cozinhava muito bem e o melhor a limpeza em segundos !!! Mas parou de funcionar acredita em um ano e pouco , levei a autorizada ( fogão Fischer) e falou que era preciso trocar a placa que daria o valor de R$1100,00 fiquei decepcionado pois este fogão foi usado relativamente pouco porque moro sozinho e viajo muito .Perdi a confiança e não sou mais um admirador !
Tenho um cooktop à indução Electrolux há 11 anos. É usado diariamente, pois optamos em 2014 a não ter gás em casa. Desse modo, tenho também um forno elétrico.
Além de todas as vantagens descritas (e de não precisar mais tratar com botijões, que é um pequeno ponto positivo), nunca tivemos nenhum problema de manutenção. Imagino que ao menos os ventiladores (‘fans’) internos um dia precisarão ser substituídos.
Talvez você tenha tido azar, mesmo. Ou então o problema seja justamente o pouco uso. Sua região tem muitas quedas de fornecimento de energia? Isso deve fazer diferença, a falta de qualidade da rede elétrica.
O meu chapa, COMPRE OUTRO , ZÉ !
Custa muito menos !