1. Início
  2. / Economia
  3. / Contador alerta: sonegar ‘não dá nada’ até ser pego; juros 1% ao mês, multa 20% + 50% de ofício e MEI acima de R$ 81 mil
Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 0 comentários

Contador alerta: sonegar ‘não dá nada’ até ser pego; juros 1% ao mês, multa 20% + 50% de ofício e MEI acima de R$ 81 mil

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 03/09/2025 às 18:49
“Sonegar não dá nada… até ser pego”: quando descoberto, o bolso sangra — juros de 1% ao mês, multa geral de 20% (chegando a ~70% em 4 anos) + multa de ofício de 50%.
“Sonegar não dá nada… até ser pego”: quando descoberto, o bolso sangra — juros de 1% ao mês, multa geral de 20% (chegando a ~70% em 4 anos) + multa de ofício de 50%.
  • Reação
Uma pessoa reagiu a isso.
Reagir ao artigo

Contador Roberto Campos explica que sonegar pode gerar juros acumulados, multa de 20% mais 50% de ofício e expõe MEIs acima do limite de R$ 81 mil por ano

O vídeo apresentado pelo contador Roberto Campos responde de forma direta à pergunta “o que acontece se você sonegar?”. A resposta é curta: “nada… até ser pego”. O problema é que, quando a descoberta acontece, as consequências financeiras são severas, incluindo juros de 1% ao mês, multa geral de 20% que pode atingir até 70% em quatro anos, além de multa de ofício de 50%.

O alerta vai além da teoria. Campos destaca que muitos empresários acreditam ser “invisíveis” ao fisco, mas todo tipo de transação deixa rastro. PIX, boletos, movimentações bancárias e até investimentos são cruzados pelos sistemas da Receita Federal, que tem autonomia para identificar inconsistências.

Quem acredita que não vai ser descoberto

Contador alerta: sonegar 'não dá nada' até ser pego; juros 1% ao mês, multa 20% + 50% de ofício e MEI acima de R$ 81 mil
contador Roberto Campos

De acordo com Roberto Campos, um dos maiores erros é acreditar que a ausência de nota fiscal elimina a fiscalização.

Na prática, basta que haja fluxo financeiro incompatível com o declarado para que os órgãos de controle investiguem.

O contador lembra que sonegar é crime e que a Receita Federal atua de forma contínua, não apenas em operações de grande repercussão.

Outro ponto mencionado é a circulação de “tutoriais” nas redes sociais ensinando a omitir ganhos com criptoativos.

Campos reforça: não declarar lucros de criptomoedas também é sonegar, já que essas operações quase sempre passam por bancos ou exchanges e podem ser facilmente rastreadas.

Quanto custa ser pego sonegando

O peso financeiro da descoberta é brutal. Campos detalha que, além do juros de 1% ao mês, incide uma multa geral de 20% sobre o valor devido, que em quatro anos chega a cerca de 70% do débito original.

E o cenário piora: se a infração for constatada pela fiscalização, há a multa de ofício de 50%, aplicada sobre o montante total.

Isso significa que uma dívida de R$ 10 mil pode se transformar em R$ 17 mil em poucos anos, sem contar custos jurídicos e eventuais bloqueios de contas bancárias.

O contador ironiza a ideia de que sonegadores viveriam “como foragidos de filme”: a maioria não tem reserva financeira e acaba sem liquidez para enfrentar a cobrança.

Onde o risco é maior: atenção aos MEIs

O vídeo faz um alerta específico para os Microempreendedores Individuais (MEIs).

O limite legal de faturamento anual é de R$ 81 mil, mas casos de MEIs com receita de R$ 200 mil a R$ 300 mil não são incomuns.

Campos explica que, mesmo sem emitir nota fiscal, a Receita consegue identificar irregularidades a partir de compras no CNPJ, recebimentos via PIX e movimentações bancárias.

Essas inconsistências podem levar o MEI a ser desenquadrado, a pagar retroativamente tributos devidos em outro regime e ainda enfrentar multas pesadas.

Para o contador, usar o MEI de forma irregular é uma das práticas mais arriscadas de sonegação.

Por que não vale a pena sonegar

YouTube Video

A conclusão de Roberto Campos é clara: não vale a pena sonegar. Os custos financeiros e jurídicos de ser pego são muito mais altos do que pagar corretamente os impostos.

Existem caminhos legais para reduzir a carga tributária, como planejamento fiscal, isenções previstas em lei e deduções no Imposto de Renda.

O contador recomenda que empreendedores estudem tributação e aprendam a usar a legislação a seu favor. “Há formas de pagar menos ou até nada dentro da lei. O que não existe é jeito seguro de sonegar”, reforça.

E você, acredita que a sonegação ainda é vista como um “jeitinho” ou os riscos já são claros para quem empreende? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive isso na prática.

Aplicativo CPG Click Petroleo e Gas
Menos Anúncios, interação com usuários, Noticias/Vagas Personalizadas, Sorteios e muitos mais!
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x