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Estádio de futebol completamente abandonado no Brasil: capaz de receber 45 mil pessoas, este colosso está fechado desde 2013 — hoje é cenário de abandono e entulho

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 17/10/2025 às 17:28
Estádio construído em 1954 com 45 mil lugares está fechado desde 2013 e hoje é cenário de abandono, entulho e degradação
Estádio construído em 1954 com 45 mil lugares está fechado desde 2013 e hoje é cenário de abandono, entulho e degradação
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Erguido em 1954 e projetado para receber 45 mil pessoas, o monumental estádio está fechado desde 2013 e hoje enfrenta abandono total, com mato, rachaduras e entulho dominando sua estrutura em ruínas no centro de Porto Alegre.

O Estádio Olímpico Monumental marcou gerações de torcedores do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Inaugurado em 19 de setembro de 1954, no bairro Azenha, em Porto Alegre, o estádio foi palco de momentos históricos do futebol brasileiro e vitórias memoráveis do clube, como a conquista da Copa Libertadores de 1995.

Por quase seis décadas, a antiga casa gremista foi mais do que um campo de futebol: representou um símbolo de identidade, paixão e conquistas.

A despedida e o surgimento da nova arena

O ciclo do Olímpico chegou ao fim com a construção da Arena do Grêmio, inaugurada oficialmente em dezembro de 2012.

O novo estádio, mais moderno e com capacidade ampliada, passou a receber as partidas da equipe principal, encerrando uma era no futebol gaúcho.

A última partida disputada no Olímpico aconteceu em fevereiro de 2013. Desde então, os portões do estádio permanecem fechados ao público.

Com a desativação, o plano era transformar o terreno em um empreendimento imobiliário, dentro de um acordo que previa a transferência da área para a construtora OAS — parceira do clube na construção da nova arena. No entanto, o processo jamais se concretizou.

Estrutura abandonada e deterioração crescente

Mais de uma década depois, o Estádio Olímpico ainda existe fisicamente, mas se encontra em estado de abandono.

O mato tomou conta das arquibancadas, partes do concreto estão em ruínas e o espaço, que já foi o coração do Grêmio, virou uma sombra do passado glorioso.

A estrutura continua sob posse do clube, mas sem utilização prática, e a situação preocupa moradores da região, que relatam insegurança e impactos negativos na vizinhança.

Impasses jurídicos e entraves administrativos

O futuro do Olímpico permanece indefinido devido a um complexo impasse jurídico que envolve o Grêmio, a construtora OAS e a Prefeitura de Porto Alegre.

O clube não conseguiu formalizar a transferência do terreno nem avançar em novos projetos para o espaço.

Pendências contratuais e descumprimento de obrigações por ambas as partes travaram o processo, e a prefeitura chegou a cogitar a desapropriação do imóvel como alternativa para solucionar o impasse.

Paralelamente, o Grêmio enfrenta desafios relacionados à Arena do Grêmio, cuja propriedade ainda não foi totalmente transferida para o clube.

Essa indefinição agrava a situação e impede avanços concretos no destino do antigo estádio.

Um breve retorno e possíveis caminhos

Em 2024, durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o Olímpico reabriu temporariamente para servir como centro de coleta de doações e apoio às vítimas da tragédia.

O gesto reacendeu debates sobre o potencial de reutilização do espaço e sua importância simbólica para a comunidade.

Diversas ideias foram apresentadas ao longo dos anos — desde empreendimentos imobiliários até a transformação do estádio em um centro comunitário —, mas nenhuma avançou de forma concreta.

Enquanto isso, o Olímpico permanece como um monumento silencioso de um passado glorioso e um futuro incerto, à espera de uma solução definitiva que devolva sentido ao espaço que já representou tanto para o futebol brasileiro.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor.

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