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Conheça o USS Gerald R Ford, o maior porta-aviões nuclear do mundo, poderia hospedar quase a totalidade da frota de combate da Força Aérea Brasileira

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 13/03/2024 às 17:34
Conheça o USS Gerald R Ford, o maior porta-aviões nuclear do mundo, poderia hospedar quase a totalidade da frota de combate da Força Aérea Brasileira
Foto: Divulgação/USS Gerald R Ford

Os EUA destacam o USS Gerald R Ford, o maior porta-aviões nuclear do mundo, redefinindo paradigmas de poder naval e reafirmando alianças estratégicas.

À medida que o zumbido dos conflitos ecoa pelo Oriente Médio, uma silhueta imponente surge no horizonte, enviando uma mensagem retumbante de poder e aliança. Os Estados Unidos, em um movimento estratégico, posicionaram o USS Gerald R Ford – o maior porta-aviões nuclear do mundo e uma maravilha da tecnologia nuclear – nas águas próximas à região.

Desde o primeiro corte de aço em 2005 até sua entrega à Marinha dos EUA em 2017, o USS Gerald R Ford percorreu um caminho repleto de inovação e desafios. Com um custo final que ultrapassa os 12 bilhões de dólares, sua construção marcou um salto quântico em termos de design, tecnologia e capacidade. Este colosso não apenas substitui o venerável USS Enterprise mas redefine o que um porta-aviões pode ser, graças aos seus sistemas revolucionários, como o EMALS (Electromagnetic Aircraft Launch System), que substitui o tradicional sistema de lançamento a vapor, permitindo operações mais rápidas e eficientes.

Propulsão nuclear e autonomia inigualável do maior porta-aviões nuclear do mundo

O coração pulsante do USS Gerald R Ford são seus dois reatores nucleares A1B, capazes de gerar uma potência combinada de 700 MW – o suficiente para alimentar uma cidade de 1 milhão de habitantes. Essa fonte de energia proporciona ao porta-aviões uma autonomia operacional de cerca de 25 anos, praticamente ilimitada, permitindo que ele se posicione como um bastião de força onde quer que seja necessário, sem as restrições de reabastecimento convencionais.

Capaz de transportar até 90 aeronaves de vários tipos, o USS Gerald R Ford opera no pináculo da superioridade aérea. De caças F-35C Lightning II a aeronaves de ataque eletrônico EA-18G Growler, passando por helicópteros multimissão e veículos aéreos não tripulados, sua capacidade ofensiva e defensiva é incomparável. Comparativamente, poderia hospedar quase a totalidade da frota de combate da Força Aérea Brasileira, demonstrando a escala e o poder desse leviatã dos mares.

USS Gerald R Ford operando no limiar da história

Apesar de sua juventude operacional, o USS Gerald R Ford já deixou sua marca com missões que variam de demonstrações de força a operações de treinamento com aliados internacionais. Atualmente, sua presença no Oriente Médio não é apenas uma manifestação de suportem, mas um testemunho da nova era de operações navais que ele inaugura.

Enquanto o mundo observa, o posicionamento estratégico do USS Gerald R Ford nas águas próximas ao Oriente Médio transcende sua função militar, adentrando o reino da diplomacia de poder. Esta peça de engenharia e força militar é um lembrete tangível do compromisso dos EUA. Em um mundo onde o equilíbrio de poder é delicado e as tensões podem escalar rapidamente, a presença do maior porta-aviões nuclear do mundo fala volumes, sem dizer uma palavra.

À medida que o USS Gerald R Ford continua sua vigilância no Oriente Médio, sua presença é um testamento à inovação, à força e ao compromisso incansável dos Estados Unidos com a segurança global e a estabilidade. Com a expectativa de mais quatro navios de sua classe nos próximos anos, o legado desse porta-aviões nuclear está apenas começando. O mundo assiste, ponderando o futuro da guerra naval e da diplomacia internacional, enquanto o Gerald R Ford navega nas águas turbulentas da história contemporânea, liderando pelo exemplo e pela força.

Mas quantos porta-aviões nucleares existem no mundo?

Mas quantos porta-aviões nucleares existem no mundo?

À sombra do USS Gerald R Ford, o maior porta-aviões nuclear do mundo, existe um panteão de leviatãs que navegam os mares, cada um representando o ápice da força naval de suas nações. Atualmente, o planeta abriga um total de quarenta e quatro porta-aviões e suas variantes, dispersos entre treze países, cada qual com suas capacidades e missões únicas. Dentre essas nações, os Estados Unidos, Reino Unido, França, Índia e Rússia destacam-se não apenas pelo porte de suas embarcações mas também pela capacidade de projetar poder globalmente.

No coração dessa frota global, os Estados Unidos detêm a supremacia com dez super porta-aviões nucleares da classe Nimitz, cada um deslocando cerca de cem mil toneladas e ostentando o título de maiores navios de guerra da atualidade. Além desses colossos, o USS Gerald R Ford inicia a nova classe de porta-aviões que promete elevar ainda mais o padrão de capacidade, tecnologia e potência.

Essas maravilhas da engenharia naval são um testemunho da habilidade humana em dominar a energia nuclear para fins pacíficos e de defesa. A propulsão nuclear não apenas oferece uma vantagem significativa em termos de autonomia e capacidade operacional mas também sublinha a importância da sustentabilidade nos design modernos de navios de guerra, permitindo que esses gigantes patrulhem os mares indefinidamente sem necessidade de reabastecimento frequente.

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Rafaela Fabris

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