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Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) e Karpoweship firmam contrato para projeto pioneiro de instalação de termelétricas flutuantes nos portos cariocas

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 22/06/2022 às 19:50
A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) firmou uma parceria com a energética Karpowership para o desenvolvimento de um projeto pioneiro nos portos cariocas, com a instalação de termelétricas flutuantes e linhas de transmissão de energia na região.
Foto: Karpowership

A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) firmou uma parceria com a energética Karpowership para o desenvolvimento de um projeto pioneiro nos portos cariocas, com a instalação de termelétricas flutuantes e linhas de transmissão de energia na região.

Com uma nova parceria firmada com a companhia de energia Karpowership Brasil Energia, a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) continua avançando nesta quarta-feira, (22/06), para o crescimento dos portos cariocas. Dessa forma, a empresa energética realizará a instalação de termelétricas flutuantes em um projeto pioneiro nos complexos portuários do estado, além da construção de torres de distribuição de energia e novas linhas de transmissão do recurso, visando tornar o setor energético mais eficiente na região.

Companhia energética Karpowership firma parceria com Docas do Rio de Janeiro para projeto de instalação de termelétricas flutuantes e torres de distribuição de energia nos portos cariocas

O novo acordo das Docas do Rio de Janeiro garantirá um projeto pioneiro nos portos cariocas ao longo dos próximos anos, uma vez que permitirá a instalação, na área portuária, de torres de distribuição de energia elétrica e passagem aérea da linha de transmissão por parte da Karpowership.

Além disso, a empresa do ramo energético também realizará a instalação de termelétricas flutuantes para a produção do recurso, com o objetivo de tornar a cadeia de produção e distribuição energética na região ainda mais eficiente. 

A Karpowership é uma empresa de energia de origem turca e, com o novo projeto no estado carioca em conjunto com a CDRJ, pretende trazer uma iniciativa pioneira no território nacional e no mercado energético brasileiro. Dessa forma, o projeto apresentado pela companhia prevê que a Baía de Sepetiba receba a instalação de quatro termelétricas flutuantes, uma unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU) de GNL, além da instalação de torres temporárias para transmissão da produção de energia realizada nos portos cariocas. 

Além disso, atualmente, as duas primeiras embarcações termelétricas já estão na região e se encontram atracadas no Porto de Angra dos Reis. Ademais, o projeto pioneiro da Karpowership e da Docas do Rio de Janeiro prevê que as termelétricas flutuantes Porsud I e II e Karkey I e II terão capacidade instalada total de 560 MW ao final do projeto de instalação das estruturas nos portos cariocas.

Dessa forma, a Karpowership avança em busca de crescimento no mercado energético nacional, ao passo onde a Docas do Rio de Janeiro procura trazer novos investimentos para os portos do estado do Rio de Janeiro.

Projeto de instalação de termelétricas flutuantes nos portos da CDRJ garantirá mais segurança ao setor energético brasileiro nos próximos anos

O ano de 2021 contou com uma forte instabilidade no setor energético brasileiro, em razão do período de escassez hídrica excepcional, que resultou em baixos armazenamentos nos reservatórios das usinas hidrelétricas das principais bacias do país.

Dessa forma, o desenvolvimento do projeto de instalação das termelétricas flutuantes por parte da Karpowership irá garantir uma segurança maior para o abastecimento energético do estado do Rio de Janeiro, evitando que momentos de crise como esse influenciem na transmissão do recurso. 

Além disso, de acordo com a Karpowership e as Docas do Rio de Janeiro, o projeto recebeu a licença ambiental integrada (LAI) do INEA para início da implementação da pequena linha de transmissão no Distrito Industrial de Santa Cruz e, agora, aguarda a decisão sobre a licença de operação pelo órgão licenciador.

Também já estão sendo acionadas as companhias regulamentadoras do setor, como a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para tratar das questões técnicas do projeto. 

Por fim, a Companhia Docas do Rio de Janeiro estima arrecadar cerca de R$ 32 milhões durante o período do projeto e pretende trazer uma série de novos investimentos para a infraestrutura e a qualidade operacional dos portos do estado ao longo dos próximos anos.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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