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Companhia de petróleo e gás Repsol Sinopec fará investimento de R$ 60 milhões em projeto de captura e armazenamento de carbono

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 25/08/2022 às 07:20
Visando minimizar os impactos de suas operações e abater a emissão de carbono na atmosfera, a Repsol Sinopec anunciou um investimento de R$ 60 milhões em novo projeto de captura e armazenamento do gás em parceria com a PUC-RS.
Foto: Repsol Sinopec

Visando minimizar os impactos de suas operações e abater a emissão de carbono na atmosfera, a Repsol Sinopec anunciou um investimento de R$ 60 milhões em novo projeto de captura e armazenamento do gás em parceria com a PUC-RS.

Durante a última terça-feira, (23/08), a companhia de petróleo e gás natural Repsol Sinopec anunciou um novo projeto de pesquisa e inovação no ramo de captura e armazenamento de carbono com a universidade PUC-RS. O projeto servirá para o abatimento das emissões de carbono da empresa em suas operações e receberá um total de R$ 60 milhões em plano de investimento pelos próximos anos para garantir mais qualidade e eficiência no desenvolvimento de novas soluções.

PUC-RS se junta à Repsol Sinopec para desenvolvimento de projeto de captura e armazenamento de carbono no mercado de petróleo e gás natural brasileiro

A empresa Repsol Sinopec agora busca investir em práticas mais sustentáveis e limpas no ramo de petróleo e gás natural brasileiro e firmou uma nova parceria para um projeto de pesquisa e inovação no setor.

Trata-se de um negócio com a PUC-RS para o desenvolvimento de soluções de captura e armazenamento de carbono, como forma de compensar a emissão do gás realizada nas operações da petroleira nos seus empreendimentos de exploração de combustíveis.

O projeto de captura e armazenamento de carbono no mercado nacional contará com um forte investimento de R$ 60 milhões e será responsável por contribuir com a minimização dos impactos do carbono já existente na atmosfera.

O objetivo da empresa é remover gás carbônico já existente na atmosfera e, assim, abater emissões realizadas, reduzindo os problemas causados pelas suas operações no ramo de óleo e gás nacional.

O armazenamento do carbono será realizado com a utilização de rochas basálticas para fixação do gás a partir de um processo de mineralização.

Além disso, a empresa pretende finalizar o projeto de pesquisa e inovação em até 3 anos junto à universidade do Rio Grande do Sul. “Este é o projeto de pesquisa e desenvolvimento mais ambicioso lançado pela Repsol Sinopec Brasil, tanto em termos econômicos, como de impacto futuro esperado, como parte do processo de transição energética”, afirmou o gerente de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Repsol Sinopec Brasil, Jose Javier Salinero, em nota divulgada recentemente ao mercado de petróleo e gás nacional.

Companhia de petróleo pretende utilizar energias renováveis no projeto e fará investimento para o armazenamento do carbono na região da Bacia do Paraná

Segundo o cronograma do projeto da Repsol Sinopec, a primeira fase do negócio com a PUC-RS prevê um investimento na aquisição dos equipamentos necessários e a avaliação do potencial de mineralização do CO₂ em rocha basáltica da Bacia do Paraná.

Essa será a região na qual o carbono passará pelo processo de armazenamento e a empresa pretende utilizar a tecnologia Direct Air Carbon Capture and Storage (DACCS) para garantir mais eficiência e sustentabilidade durante as operações.

Além disso, a Repsol Sinopec está avaliando uma possível utilização de energias renováveis provenientes das fontes solar e eólica para o processo de armazenamento e captura do carbono, visando assim evitar mais emissões do gás poluente na atmosfera durante o projeto.

A empresa ainda está desenvolvendo outro negócio paralelo para captura do gás enquanto foca no projeto com a PUC-RS, o CO2CHEM, que visa a fabricar combustíveis e produtos químicos a partir de CO₂ capturado, reutilizando o recurso.

Dessa forma, a petroleira não só contribuirá para tornar as suas operações na exploração de combustíveis ainda mais limpa e sustentável no Brasil, como irá colaborar com a minimização dos impactos ambientais na atmosfera e com a agenda ambiental global.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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