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Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) fará investimento de R$ 1,2 bilhão para construção de fábrica de nióbio em Araxá, Minas Gerais

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 13/06/2022 às 16:52
A empresa de mineração e metalurgia CBMM anunciou um investimento total de R$ 1,2 bilhão para o seu mais novo projeto em Araxá, Minas Gerais, a construção de uma fábrica de beneficiamento de nióbio para expandir a exploração do minério na região. 
Foto: Pixabay

A empresa de mineração e metalurgia CBMM anunciou um investimento total de R$ 1,2 bilhão para o seu mais novo projeto em Araxá, Minas Gerais, a construção de uma fábrica de beneficiamento de nióbio para expandir a exploração do minério na região.

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) anunciou na última quarta-feira, (08/06), o seu mais novo empreendimento no ramo, uma fábrica de beneficiamento de nióbio na região de Araxá, Minas Gerais. Para a construção do projeto, a empresa fará um investimento de R$ 1,2 bilhão, com a expectativa de tornar a produção do minério ainda mais eficiente ao longo dos próximos anos.

Nova fábrica de beneficiamento de nióbio da CBMM contará com investimento de R$ 1,2 bilhão para projeto de obras de construção do empreendimento em Minas Gerais 

A CBMM está cada vez mais em busca de novas oportunidades de crescimento no mercado de mineração e metalurgia nacional e agora irá investir no estado de Minas Gerais, mais especificamente na região de Araxá, para a construção de uma nova fábrica de beneficiamento de nióbio. A empresa é a líder mundial no mercado de ligas à base do óxido de nióbio e fará um investimento de R$ 1,2 bilhão para garantir uma cadeia produtiva eficiente no novo empreendimento. 

A região de Araxá, no estado de Minas Gerais, já possui o complexo industrial da empresa e agora será sede da nova fábrica, cuja construção poderá iniciar ainda neste ano, por volta dos últimos meses. No entanto, o projeto de construção da nova fábrica de beneficiamento de nióbio em Minas Gerais ainda precisa ser aprovado pelo conselho da CBMM para continuar a ser desenvolvido. Com o investimento total de R$ 1,2 bilhão para o projeto, a empresa ganhará a capacidade de produzir mais 20 mil toneladas de óxido de nióbio por ano.

Esse é um produto cada vez mais buscado no mercado (inter)nacional, visto que tem várias aplicações nobres, como a fabricação de baterias elétricas, que estão sendo muito utilizadas na busca pela transição energética nas nações de todo o mundo.

Por fim, a CBMM destacou que o plano da companhia está desenhado para 2030 e a aplicação em baterias elétricas para carros e outros veículos representará 35% dos negócios. Dessa forma, será necessário um investimento total de R$ 8 bilhões ao longo dos próximos 8 anos para isso acontecer. 

Nova fábrica de nióbio será essencial para companhia brasileira expandir negócios voltados para a produção de baterias elétricas através do beneficiamento do minério

A nova aposta da CBMM para o estado de Minas Gerais, com a construção da fábrica de nióbio, é a comercialização do produto para a utilização em baterias elétricas ao longo dos próximos anos. No portfólio de negócios da empresa, o projeto mais avançado é uma parceria com a Toshiba, em que já contou com testes com clientes automotivos no Japão e no Brasil, onde a VW Caminhões avalia o uso em ônibus elétricos.

Assim, Eduardo Ayrosa Ribeiro, presidente da empresa CBMM, comentou sobre o foco atual com a construção da nova fábrica e o contrato com a Toshiba e destacou:  “Nessa parceria estamos em negociações com clientes e a produção em escala comercial será acelerada de 2025 em diante. Nosso foco são produtos de nióbio, usando a reserva de minério de longo prazo da empresa. No novo cenário, poderemos ter mais três fábricas de óxidos, de 20 mil toneladas cada uma, duas com certeza”.

Agora, a CBMM continua aguardando a aprovação do projeto no conselho da empresa para dar início ao plano de obras da construção da nova fábrica de beneficiamento de nióbio e espera conseguir finalizar a aprovação até o fim deste ano.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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