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Como a pandemia impacta a construção civil

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 28/04/2020 às 11:27
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O Brasil e o mundo estão sofrendo com os impactos negativos causados pelo novo coronavírus (covid-19) e, infelizmente, a economia e a construção civil foram afetadas significativamente com este novo cenário.

Aliás, de acordo com especialistas, essa pode ser a maior crise econômica sem precedentes na história atual da população. Para enfatizar essa constatação, basta analisar os índices do ano passado.

Após disparar 106% na Bolsa em 2019 que, inclusive, foi o maior alto setorial do Ibovespa, as organizações da construção civil iniciaram o ano de 2020 em ritmo acelerado. Entretanto, com a evolução da pandemia, os índices despencaram e interromperam esse crescimento.

Além disso, vale destacar que as principais bolsas de valores do mundo estão atuando com quedas drásticas – a Dow Jones, por exemplo, atingiu 23%, e as da Europa, com uma média de 30%.

A partir desse cenário, segundo a Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o mundo pode apresentar uma perda de US$ 2 trilhões em razão do isolamento social e da paralisia econômica – principalmente em comércios menores, como fita de led.

O que a construção civil pode esperar dos próximos meses? Quais são os maiores índices? Há meios para recuperar a economia? Para responder essas e outras questões, continue lendo esse post e veja o cenário geral da construção civil no país. Boa leitura!

Índices e efeitos do covid-19 na construção civil

Não há nenhuma certeza de quando a economia volte a girar – principalmente em um país como nosso, que sofre com diversas instabilidades econômicas, em diferentes nichos (como em manutenção de chiller, por exemplo) e crises já consolidadas.

Por isso, a construção civil vem sido muito atingida com a evolução do vírus. Para se ter uma ideia, após vivenciar 5 anos de dificuldade, entre 2013 e 2018, muitas empresas estavam otimistas em relação ao crescimento dos índices no mercado.

Entretanto, o cenário de crise mudou completamente essa perspectiva, levando a maior parte das empresas da construção civil a adiar lançamentos, novos projetos de grandes construtoras e, em alguns casos, suspender as obras que já estavam em andamento.

Além disso, outro ponto que merece destaque é o número de obras da cidade de São Paulo que, inclusive, apresentou uma desaceleração significativa na aprovação de novos projetos de grandes construtoras, provocada pela pandemia.

Como a construção civil pode enfrentar a pandemia?

O FLLs (Fundos de Investimento Imobiliário) é o mercado que mais cresce no Brasil. E, enquanto os índices do Ibovespa apontam uma queda de 7% ao dia – por conta da pandemia – o IFIX (principal benchmarking de FLLs) teve uma queda de – 1,5%.

Portanto, esses índices demonstram uma grande capacidade de desempenho do setor de investimentos – mesmo com a crise. Além disso, as perdas que devem correr agora, poderão ser contornadas dentro de um período de 12 meses, proporcionando um alívio gigantesco.

De acordo com especialistas, a construção civil pode enfrentar a crise com uma espécie de ‘’tela de proteção’’, se a classe média alta investir em imóveis e novos projetos de grandes construtoras, visto que eles são valiosos para a economia, principalmente em momentos de crise.

Em contrapartida, a aquisição de terrenos e novos projetos de grandes construtoras também pode ser uma ótima fonte estratégica. Afinal, é comum que grandes incorporadas – principalmente nesse momento – diminuam o valor das parcelas.

A evolução do novo coronavírus trouxe inúmeros desafios para a população, empresas e segmentos como um todo.

Entretanto, é possível contornar esse momento. E a construção civil – setor estratégico que gera milhões de empregos – terá um papel fundamental, fazendo girar a economia e criando novos projetos de grandes construtoras.

Esse‌ ‌artigo‌ ‌foi‌ ‌escrito‌ ‌por‌ ‌Beatriz‌ ‌Barros,‌ ‌Criadora‌ ‌de‌ ‌Conteúdo‌ ‌do‌ ‌‌Soluções‌ ‌Industriais‌.‌

Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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