Impacto das flutuações de preços nos bolsos brasileiros
A última parte de setembro trouxe movimentações sutis nos valores de combustíveis automotivos no Brasil. A atenção volta-se para o etanol, cujo preço teve um ligeiro aumento, mantendo-se, contudo, como opção econômica em diversas regiões. Em contraste, diesel e gasolina apresentaram mínimas variações, sugerindo estabilidade.
Gasolina: oscilações leves e diferenças regionais
A quarta semana do mês registrou um decréscimo quase imperceptível na gasolina, com média nacional fixada em R$ 5,986 por litro. Este panorama foi identificado através de um estudo minucioso da ValeCard, uma autoridade em mobilidade.
São Paulo liderou com o valor mais acessível, R$ 5,775 por litro, enquanto Roraima marcou a extremidade oposta, com média de R$ 6,671.
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Brendon Rodrigues, especialista em inovação da ValeCard, pontua: “A competição varejista e a alternância com o etanol em carros flex têm estabilizado a gasolina. Todavia, sua defasagem de 7% em relação ao mercado internacional pode sinalizar mudanças em breve”.
Diesel: um cenário de suave elevação
Durante o mesmo período, o diesel teve um aumento quase nulo, fixando-se em uma média de R$ 6,402 por litro. Rodrigues, ao discutir o tema, ressalta: “Após várias semanas de ajustes crescentes, vemos uma estabilização no diesel. A alta cotação do petróleo no cenário global pode gerar mais elevações em breve”.
Rio Grande do Sul chamou a atenção com o diesel mais em conta, enquanto Roraima se destacou no outro extremo.
Etanol em alta: renovável e vantajoso
Por sua vez, o etanol hidratado, utilizado diretamente como combustível, viu uma elevação de 0,40%, marcando R$ 3,777 por litro. O aumento na demanda por este combustível pode ter impulsionado esse crescimento, conforme Rodrigues observa.
As maiores altas no etanol foram notadas em Rio Grande do Norte, Goiás e Sergipe. Em contrapartida, São Paulo ostentou o menor preço, e Amazonas, o mais elevado.
A variação dos preços influencia a escolha de quem tem veículos flex. A métrica da ValeCard sugere que o etanol seja vantajoso quando seu valor é 70% (ou menos) do preço da gasolina. Esta proporção oferece insights valiosos sobre a rentabilidade de cada opção.
Fonte: ValeCard