Exército Brasileiro em ação: Governo mobiliza primeira Companhia Anticarro com 150 militares para reforçar a proteção da fronteira com a Venezuela após medidas de Nicolás Maduro
A aproximação do dia 10 de janeiro de 2025 intensifica as tensões na América do Sul, com a crise política da Venezuela impactando diretamente o Brasil. Nicolás Maduro, líder venezuelano, se recusa a ceder o poder para Edmundo Gonzales, vencedor reconhecido internacionalmente das eleições de 2024, gerando instabilidade no país. Desse modo, o Exército Brasileiro responde e cria Companhia Anticarro para proteger fronteiras.
Companhia Anticarro do Exército Brasileiro contará com 150 militares
A questão levantada é a instabilidade política e econômica na Venezuela, agravada pelo impasse entre Nicolás Maduro e Edmundo Gonzales, que pode desencadear uma nova onda migratória excessiva para o Brasil, gerando desafios humanitários e de segurança, além de tensões militares na fronteira norte. Respondendo às ameaças de Maduro e à possibilidade de uma nova onda migratória massiva, o Exército Brasileiro está fortalecendo sua presença na fronteira norte.
Entre as medidas anunciadas está a formação da Primeira Companhia Anticarro, equipada com mísseis avançados como Spike LR2 de fabricação israelense e o Max MSS 1.2 AC, desenvolvido no Brasil.
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A nova unidade anticarro será composta por 150 militares altamente treinados, com capacidade de rápida mobilização para regiões estratégicas. Além disso, mísseis e outros equipamentos já estão sendo enviados ao 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado em Boa Vista, Roraima, reforçando a defesa na fronteira com a Venezuela.
A crise migratória é uma das principais preocupações do governo e exército brasileiro. Com mais de 8 milhões de venezuelanos já vivendo como refugiados, uma nova onda de deslocados pode sobrecarregar serviços públicos em estados como Roraima, além de intensificar problemas sociais e de segurança.
Maduro planeja prender González
Especialistas alertam para o risco de infiltração de grupos paramilitares ou criminosos entre os refugiados, aumentando a complexidade da crise. A combinação de desafios humanitários e de segurança exige uma resposta coordenada entre o Brasil e a comunidade internacional.
Enquanto a situação na Venezuela segue incerta com Maduro, o Brasil reforça sua preparação militar com Companhia Anticarro e busca equilibrar medidas humanitárias e de segurança. Os próximos meses serão decisivos para a estabilidade de região.
É importante destacar que o regime da Venezuela reiterou na segunda (17), que o líder oposicionista Edmundo González Urrutia, exilado na Espanha, será preso se voltar ao país.
A ameaça veio após o porta-estandarte das forças antichavistas, considerado por parte da comunidade internacional como presidente eleito, ter manifestado a intenção de tomar posse em Caracas em 10 de janeiro, apesar de Nicolás Maduro ter sido proclamado vencedor do pleito marcado por fraude.
Entenda o que acontecerá no dia 10 de janeiro
Nicolás Maduro está montando uma operação de guerra para impedir qualquer manifestação em sua próxima cerimônia de posse, marcado para 10 de janeiro.
Maduro se proclamou vencedor em uma fraude eleitoral no dia 28 de julho, apesar do opositor Edmundo González Urrutia ter obtido o dobro de votos. Com isso, planeja iniciar um terceiro mandato de seis anos.
Contudo, sete países já declararam que entendem que o presidente eleito da Venezuela é Edmundo González Urrutia. Além disso, pichações em várias cidades da Venezuela mostram a rejeição popular ao terceiro mandato de Maduro, com frases como “10 de janeiro, liberdade já”. A ditadura, então, está se movendo para amedrontar a população ao máximo para tentar garantir a manutenção da ditadura, sem maiores empecilhos.
Em agosto, o número dois do chavismo, Diosdado Cabello, foi nomeado por Maduro para o cargo de ministro do Poder Popular para Relações Interiores, Justiça e Paz. Na manhã do sábado, 14, Cabello participou de um ato com Unidades de Reação Rápida das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas.