Uma das empresas de alimentos mais importantes do mundo, tem plano gigantesco para crescimento no Brasil
A BRF, empresa que é dona das gigantes Sadia e Perdigão, avalia seriamente a possibilidade de construir mais um fábrica em Minas Gerais, continuando o projeto de expansão da companhia gigantesca. Ela já é uma das maiores do planeta no seu segmento, mas pretende crescer ainda mais com esses novos investimentos ao longo da próxima década.
BRF analisa nova fábrica em Uberlândia, Minas Gerais
Lorival Luiz, diretor global da BRF, deu uma entrevista ao Estado de Minas, onde falou sobre os planos da companhia para o futuro. Ele destacou que estão estudando a possibilidade de investir num segundo complexo industrial em Minas Gerais. Além disso, a ampliação da fábrica em Uberlândia, no Triangulo Mineiro, também está sendo analisada: ”Está na mesa a expansão das unidades que temos em Minas”.
Ele destacou que definição das unidades fabris passam por uma analise criteriosa de diversos aspetos como infraestrutura, mercado e logística. A BRF possui um centro de destruição em BH e em Uberlândia: ”Pode ser viável que uma dessas unidades de rações para PET, ou de substitutos de carne aconteça em Minas”. A empresa investiu muito na unidade de Uberlândia permitiram que a unidade reativasse a unidade de margarinas do local.
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A BRF anunciou no fim do ano passado o plano de crescimento da empresa para os próximos 10 anos. Até 2030 a companhia pretende investir cerca de 55 bilhões para expandir o crescimento da empresa. A ideia é saltar de um faturamento de R$ 33 bilhões anualmente, para cerca de R$ 100 bilhões por ano em faturamento.
Um problema que a BRF teve que superar no ano passado foi a Covid. Desde que a pandemia estourou no pais a empresa afastou funcionários do grupo de risco, contratou algo em torno de 10 mil pessoas em contratos temporários. Neste ano, cerca de 3 mil vagas foram abertas. Lourival destaca que eles acreditavam que a pandemia iria acabar até o fim do ano passado: ‘‘Todos pensávamos assim. Agora, entendemos que não teremos um 2021 como esperávamos, mas isso não muda nossa visão e a ambição de longo prazo da companhia nem dos investimentos em Minas”.