Hyundai Elantra: sedã 2.0 flex com teto solar, ar dual zone e câmbio automático de 6 marchas por R$ 65 mil
O Hyundai Elantra reúne motor 2.0 flex, câmbio automático de seis marchas, ar-condicionado dual zone e teto solar elétrico em um pacote completo para o segmento de sedãs médios. A proposta mira quem busca conforto, equipamentos e manutenção previsível, com preço por volta de R$ 65 mil no mercado de usados.
No recorte de equipamentos e construção, o Hyundai Elantra aparece como alternativa real a opções mais óbvias da categoria. Seis airbags, controle de estabilidade e assistente de partida em rampa elevam o patamar de segurança, enquanto a ergonomia e o acabamento sustentam uso diário e viagens longas com boa dose de silêncio a bordo.
Projeto e pacote de equipamentos

A carroceria da 5ª geração apresenta 4,53 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,44 m de altura e entre-eixos de 2,70 m, medidas que equilibram estabilidade e manobrabilidade.
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O porta-malas declarado é de 420 litros, e os bancos traseiros bipartidos ampliam a versatilidade quando necessário.
No topo de equipamento, o modelo traz teto solar, ar dual zone, chave presencial, câmera de ré e sensores de estacionamento.
O painel combina plásticos soft-touch em áreas-chave com montagem sólida, e o volante multifuncional integra piloto automático e comandos de mídia para minimizar distrações.
Espaço, ergonomia e acabamento
Atrás, o assoalho quase plano ajuda no uso familiar e o apoio de braço com porta-copos melhora o conforto em trajetos longos.
A posição de dirigir é ampla, com ajuste elétrico do banco do motorista, incluindo suporte lombar, o que favorece posturas corretas em viagens.
Há pontos de atenção típicos do projeto: o cinto central traseiro é subabdominal e não há apoio de cabeça para o passageiro do meio.
Mesmo assim, o conjunto geral de acabamento, vedação e isolamento acústico entrega sensação de categoria superior no rodar.
Motor, câmbio e desempenho
O 2.0 flex entrega até 178 cv no etanol (169–168 cv na gasolina) e 20 kgfm a 4.700 rpm.
A curva de entrega é linear, servindo bem ao uso urbano e garantindo ultrapassagens seguras em rodovia.
Em números práticos, o 0 a 100 km/h fica por volta de 10,5 s, auxiliado pelo escalonamento correto das seis marchas.
A transmissão automática A6MF1 é conhecida pela robustez e pela suavidade nas trocas.
O modo sequencial no seletor ajuda em descidas e retomadas, e a calibração prioriza conforto sem punir respostas quando o acelerador exige mais.
Direção, suspensão e freios
A direção elétrica do Elantra é leve em manobras e suficientemente firme em velocidade de cruzeiro, transmitindo boa sensação de centro.
Com pneus 205/60 R16, a suspensão independente prioriza conforto e mantém a carroceria controlada em ondulações e curvas de raio médio.
Nos freios, discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira entregam previsibilidade de pedal e frenagens consistentes.
O controle de estabilidade atua de forma discreta, preservando a trajetória quando o piso piora ou o motorista exagera na aceleração de saída.
Consumo e uso cotidiano
Em uso urbano real, o 2.0 flex registra médias típicas da cilindrada: no etanol, espere algo entre 5 e 6,5 km/l, enquanto na gasolina oscilam próximo de 8 a 9 km/l, a depender de trânsito e relevo.
Em estrada, a sexta marcha derruba o giro, e as médias tendem a melhorar para a casa dos dois dígitos com condução progressiva.
O acerto do rodar é ponto alto do conjunto.
O carro filtra bem paralelepípedos, valetas e remendos, e o ambiente interno se mantém calmo mesmo com quilometragem elevada.
É um sedã que convida a viajar, sem perder a aptidão para trajetos diários.
Manutenção preventiva e disponibilidade de peças
A rotina de revisão é direta e com custos competitivos para a categoria.
Troca de óleo e filtros gira na casa de R$ 350 por ciclo, enquanto o jogo de amortecedores com coxins e batentes fica tipicamente entre R$ 1.600 e R$ 2.500.
Velas em torno de R$ 170 e bobinas na faixa de R$ 800 mantêm o sistema de ignição saudável.
Há ainda bieletas (≈ R$ 160 o par), bandejas com pivôs e buchas (≈ R$ 500 a R$ 800 o par), junta de tampa (≈ R$ 400), radiador (≈ R$ 1.000) e bomba d’água (≈ R$ 350).
A distribuição por corrente de comando dispensa trocas periódicas de correia, reduzindo um item clássico de gasto em sedãs concorrentes.
Concentrar compras em componentes de boa procedência evita retrabalhos e mantém o carro sólido ao longo do tempo.
Pneus, rodas e conforto de rodagem
A especificação 205/60 R16 favorece absorção de impactos e baixo ruído de rolamento, sem comprometer a direção.
Em vias muito irregulares, esse perfil contribui para reduzir batidas secas e preservar componentes de suspensão, otimizando o custo total de uso no médio prazo.
Para quem prioriza estética, rodas 17 podem ser tentadoras, mas vale ponderar o impacto no conforto e no preço dos pneus.
A calibragem correta e alinhamento em dia fazem diferença imediata na qualidade do rodar.
Por R$ 65 mil, o Elantra concorre com sedãs médios consagrados. A chave do Hyundai está no pacote fechado: seis airbags, controle de estabilidade, câmbio de seis marchas, ar dual zone e teto solar.
É a compra lógica para quem quer conteúdo e conforto sem pagar o ágio de nomes mais lembrados.
Em síntese, o Hyundai Elantra atende quem roda bastante em asfalto, prioriza silêncio, ergonomia e manutenção previsível e valoriza equipamentos reais de conforto e segurança.
Para esse usuário, o custo-benefício é objetivo e a escolha tende a ser racional.
Você colocaria o Hyundai Elantra no seu topo de lista por R$ 65 mil ou acha que outro sedã médio entrega um pacote melhor nessa faixa?



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