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Climatempo, GIZ e EPE se unem para criação de plataforma com a maior base de dados sobre a interferência do clima na geração de energia solar e eólica no Brasil

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 03/05/2022 às 18:45
A criação de uma plataforma voltada para o compartilhamento da base de dados sobre a influência do clima no setor das energias solar e eólica no Brasil será essencial para a atração de novos investimentos dentro do segmento no país
Foto: artJazz/iStock

A criação de uma plataforma voltada para o compartilhamento da base de dados sobre a influência do clima no setor da energia solar e eólica no Brasil será essencial para a atração de novos investimentos dentro do segmento no país

O laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Climatempo anunciou uma parceria com a Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) e com a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) durante essa última segunda-feira, (02/05). Dessa forma, as companhias serão responsáveis pela criação de uma plataforma com uma base de dados sobre a influência do clima na produção de energia solar e eólica no Brasil. 

Projeto da Climatempo, GIZ e EPE irá viabilizar a maior base de dados sobre a influência do clima no setor das energias solar e eólica do Brasil para a atração de novos investimentos no setor

Em uma parceria tripla voltada para o segmento energético do Brasil, as empresas Climatempo, GIZ e EPE anunciaram o seu mais novo projeto, uma plataforma que possuirá uma base de dados sobre a influência do clima na produção das energias solar e eólica no país. Assim, qualquer empreendedor poderá ter acesso a essas informações para o desenvolvimento de novos projetos voltados para o setor dentro do território nacional ao longo dos próximos anos. 

O principal objetivo do projeto das empresas é o desenvolvimento e a disponibilização de uma plataforma digital onde estará disponível uma base de dados climáticos. Dessa forma, estarão presentes na base de dados as principais informações sobre o clima e as variáveis que impactam na produção solar e eólica. Ademais, a plataforma traz um conjunto de produtos e ferramentas visando a geração de informação que contribui para um planejamento de investimentos mais eficiente para o setor para as pessoas que pretendem desenvolver projetos no país. 

Assim, a Climatempo comentou em nota que “Todos os dados disponíveis serão validados por meio de técnicas estatísticas e dos dados observacionais disponíveis, de maneira que o produto final seja extremamente calibrado e confiável para o planejamento destes mercados”. Além disso, a empresa afirmou que os dados coletados serão de 40 anos do setor no país: “Este referencial trará um conjunto de produtos para estes segmentos com dados embasados em observações, multimodelos com métodos e critérios técnico-científicos que visem a produção de insumos que contribuam para uma alocação eficiente dos investimentos públicos e privados no setor de energia”. 

Plataforma com base de dados sobre a influência do clima no setor das energias renováveis será essencial para o crescimento do setor energético no Brasil

A companhia Climatempo surgiu na década de 1980 e é uma empresa brasileira que oferece serviços de Meteorologia, sediada na capital do estado de São Paulo, com um grande portfólio em todo o país. Já a GIZ é uma companhia alemã fundada em 1975 e é especializada em projetos de cooperação técnicos e de desenvolvimento sustentável em escala mundial. Por fim, a EPE tem como principal objetivo prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, cobrindo energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados.

Dessa forma, as empresas são grandes referências dentro do segmento da geração de energia solar e eólica e buscam agora expandir esse setor no Brasil. Para isso, o desenvolvimento da plataforma com o banco de dados sobre a influência do clima na produção das energias no Brasil é a principal estratégia adotada pelas partes do projeto. Assim, será possível tornar muito mais claro as condições do país para a produção desse recurso e, com isso, trazer novos olhares para o segmento. 

A plataforma deverá se tornar referência para o setor eólico e solar, de maneira que qualquer instituição poderá fazer uso da mesma, trazendo assim uma iniciativa essencial para o setor e altamente acessível pelos empreendedores.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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