A Citroën confirma o retorno da versão aventureira XTR aos modelos C3 e C3 Aircross, prometendo design exclusivo, motor turbo, câmbio CVT e posição de destaque na gama brasileira a partir de 2025.
A Citroën confirmou em 18 de agosto de 2025 o retorno da sigla XTR aos modelos C3 e C3 Aircross no mercado brasileiro.
A marca informou que as versões terão itens e acabamentos exclusivos, mas ainda não divulgou cronograma de lançamento, faixa de preços ou a lista completa de equipamentos.
Por ora, a confirmação oficial restringe-se à reestreia da nomenclatura e à proposta aventureira associada à série especial.
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O que está oficialmente anunciado
Segundo a fabricante, as variantes C3 XTR e Aircross XTR integrarão a gama nacional e exibirão detalhes visuais próprios, como logotipos e apliques externos, para reforçar o apelo fora de estrada, sem alterar o sistema de tração (4×2).
A empresa divulgou imagens de teaser com o emblema na tampa do porta-malas, mas não apresentou dados técnicos específicos das versões XTR.
De acordo com o portal Autoesporte, que antecipou a informação de forma exclusiva, a expectativa é que a série tenha papel de destaque dentro da linha nacional.
Motores e câmbio hoje oferecidos
Enquanto o conteúdo das XTR não é detalhado, vale observar o que já existe nas linhas C3 e Aircross.
No C3, a gama atual combina o motor 1.0 Firefly aspirado de 75 cv e 10,7 kgfm com câmbio manual de 5 marchas, além da opção 1.0 turbo T200 ligada à transmissão CVT com 7 marchas simuladas.
Esses conjuntos já equipam o hatch no Brasil e indicam o padrão mecânico disponível hoje na família.
No C3 Aircross, vendido desde o lançamento apenas com o conjunto mais potente, permanece o 1.0 turbo flex de até 130 cv e 20,4 kgfm, acoplado ao CVT de 7 marchas.
Essa configuração figura em materiais oficiais e na documentação técnica do SUV, incluindo versões de cinco e sete lugares.
Posição na gama: o que se sabe e o que falta
A Citroën não informou o posicionamento comercial das XTR dentro das linhas C3 e Aircross.
Hoje, o Aircross tem como topo a versão Shine com o conjunto 1.0 turbo e câmbio CVT, cenário em que uma série XTR tende a se situar na parte alta do portfólio por conteúdo e imagem — porém o posicionamento oficial ainda não foi comunicado.
Em relação ao C3, tampouco há confirmação se a XTR adotará exclusivamente o trem de força turbo ou se haverá combinação com o 1.0 aspirado.
Segundo a apuração do Autoesporte, a tendência é que o hatch aventureiro adote a motorização mais potente, para se alinhar ao Aircross XTR e ocupar a faixa de topo da linha.
O que foi a XTR no passado
A sigla XTR chegou ao C3 brasileiro em 2006 e permaneceu até 2012, quando saiu de linha com a ascensão do Aircross como a oferta de apelo aventureiro da marca.
Naquela fase, a proposta se concentrava em visual robusto com apliques plásticos e elementos exclusivos de acabamento.
O histórico mostra que a produção nacional do C3 XTR terminou em 2012, encerrando o primeiro ciclo da versão no país.
Suspensão elevada: mito ou realidade no Brasil?
Houve diferenças relevantes entre mercados.
Na Europa, a XTR teve ajustes que incluíam a elevação da suspensão em determinados anos.
Já no Brasil, avaliações periódicas da época registraram ausência de mudanças mecânicas, inclusive sem aumento da altura do solo em relação às demais versões do C3.
Ou seja, a caracterização aventureira local ficava essencialmente no design e nos acessórios, não em reforços de chassi ou tração.
O que esperar da comunicação oficial
Sem tabela de preços, sem data exata de início das vendas e sem a lista fechada de equipamentos, a etapa atual é de anúncio de marca e imagem.
A expectativa do mercado é que a linha XTR agregue itens inéditos de acabamento interno e detalhes visuais específicos, repetindo a estratégia vista no passado e o caminho de outras séries especiais do segmento.
Contudo, qualquer afirmação sobre conteúdo técnico das novas versões depende de divulgação da própria Citroën.
Como a linha atual ajuda a contextualizar a XTR
O fato de o Aircross já trazer o 1.0 turbo de até 130 cv com CVT ajuda a entender a base técnica sobre a qual uma XTR poderá se apoiar no SUV, especialmente por ser a única mecânica disponível no modelo atualmente.
No C3, a coexistência do 1.0 aspirado e do 1.0 turbo no portfólio sugere caminhos possíveis de combinação para a série, mas a montadora ainda não confirmou qual motor equipará a nova XTR do hatch.
Histórico recente de preços e versões
Ao longo de 2024 e 2025, C3 e Aircross passaram por reajustes e reestruturações de gama, com o C3 YOU! 1.0 turbo consolidado como a opção automática do hatch e o Aircross mantendo o 1.0 turbo em todas as versões.
Como os valores oscilam por período promocional e região, a Citroën não associou preços ao anúncio da XTR.
Assim, qualquer comparação de tabela hoje serve apenas como referência de mercado, aguardando a precificação oficial das novas séries.
O Autoesporte lembra ainda que, no passado, a sigla XTR ajudou a Citroën a disputar o segmento de compactos aventureiros, tendência que a marca busca reviver agora em seu portfólio brasileiro.
Por fim, o retorno da sigla reativa um nome conhecido do público da marca e reposiciona o C3 e o Aircross com apelo de aventura.