No coração das operações de petróleo e gás, onde dados estratégicos, informações sobre jazidas, projetos de engenharia complexos e segredos comerciais circulam a todo instante, a cibersegurança não é apenas uma prioridade – é uma questão de sobrevivência.
Historicamente, a atenção se volta para redes, servidores e dispositivos móveis, mas um vetor de ataque frequentemente subestimado, e que representa uma porta de entrada para vulnerabilidades críticas, são as impressoras e multifuncionais. Em um setor onde a impressão de documentos confidenciais é uma rotina, garantir a segurança desses equipamentos é tão vital quanto proteger os poços de petróleo.
A Impressora: um ponto cego na estratégia de defesa cibernética
Por anos, impressoras e multifuncionais foram vistas como meros periféricos, desconectados da rede de segurança global de uma empresa. Contudo, a evolução desses equipamentos, que hoje são verdadeiros computadores conectados à rede, com discos rígidos, sistemas operacionais e capacidade de processamento, transformou-os em alvos potenciais para criminosos cibernéticos.
Riscos inerentes:
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- Vazamento de Dados: Documentos impressos que permanecem na bandeja de saída, ou arquivos armazenados no cache da impressora, podem conter informações sigilosas sobre novos campos de exploração, relatórios financeiros, dados de funcionários ou estratégias de fusões e aquisições. Se acessados por pessoas não autorizadas, o prejuízo pode ser incalculável.
- Acesso à Rede: Impressoras vulneráveis podem ser exploradas como um ponto de entrada para a rede corporativa. Uma vez dentro, um atacante pode mover-se lateralmente, acessando outros sistemas e dados ainda mais críticos.
- Ataques de Negação de Serviço (DoS): Um ataque a uma impressora pode sobrecarregá-la, tornando-a inoperável. Em um ambiente onde a impressão é essencial para a documentação de procedimentos de segurança ou relatórios de campo, isso pode causar interrupções operacionais graves.
- Alteração de Documentos: Em casos extremos, um atacante pode manipular documentos antes da impressão, alterando informações cruciais sem que o usuário perceba.
Cenário do petróleo e gás
O setor de petróleo e gás é um alvo particularmente atraente para ataques cibernéticos, e por boas razões. Possui:
- Dados sísmicos e geológicos.
- Projetos de engenharia de plataformas e refinarias.
- Fórmulas e processos de refino.
- Informações sobre reservas e capacidade de produção.
- Estratégias de negociação e contratos de suprimentos.
A perda ou manipulação dessas informações pode resultar em perdas financeiras massivas, danos à reputação, desvantagem competitiva e até mesmo riscos à segurança nacional. Em plataformas offshore ou refinarias, onde a comunicação é vital, a falha de um sistema de impressão pode comprometer operações e a segurança física.
Blindando o ponto cego
Proteger o ambiente de impressão requer uma abordagem multifacetada, integrando tecnologia, políticas e conscientização.
1. Fortificação Tecnológica:
- Firmware Atualizado: Manter o firmware das impressoras sempre atualizado é a primeira linha de defesa. Fabricantes como a HP, por exemplo, investem pesadamente em atualizações que corrigem vulnerabilidades conhecidas e reforçam a segurança do dispositivo.
- Criptografia de Dados: Implementar a criptografia de dados em trânsito e em repouso nos discos rígidos das impressoras. Isso garante que, mesmo que um dispositivo seja acessado, os dados armazenados nele sejam ilegíveis.
- Controle de Acesso Baseado em Função (RBAC): Configurar impressoras para exigir autenticação (via PIN, cartão ou biometria) para acessar funções específicas ou liberar documentos. Isso impede que documentos confidenciais permaneçam na bandeja de saída.
- Limpeza de Dados: Configurar a impressora para sobrescrever automaticamente os dados armazenados no disco rígido após cada trabalho de impressão ou em intervalos regulares. Isso impede que informações sensíveis sejam recuperadas posteriormente.
- Segmentação de Rede: Isolar as impressoras em uma sub-rede separada (VLAN) para limitar o acesso a outros sistemas críticos da rede corporativa, contendo qualquer ataque potencial.
2. Políticas e Procedimentos Robustos:
- Política de Impressão Segura: Desenvolver e implementar uma política clara de impressão que detalhe como documentos confidenciais devem ser manuseados, impressos e descartados.
- Auditoria de Impressão: Monitorar e auditar o uso das impressoras, registrando quem imprimiu o quê, quando e onde. Isso ajuda a identificar atividades suspeitas ou acesso indevido.
- Descarte Seguro: Estabelecer procedimentos rigorosos para o descarte de impressoras antigas ou toners. Discos rígidos devem ser completamente limpos ou fisicamente destruídos. Toners originais, como os da HP, são projetados para facilitar a reciclagem, mas a atenção deve ser dada à segurança de dados.
- Uso de Toners Originais e Certificados: Embora pareça um detalhe, a procedência dos suprimentos é crucial. Toners originais e cartuchos de fabricantes confiáveis, como a HP, são projetados para funcionar em perfeita sintonia com o hardware, garantindo que não haja vulnerabilidades introduzidas por componentes ou softwares de terceiros desconhecidos. A HP, por exemplo, incorpora chips de autenticação que validam a originalidade e a segurança do cartucho.
3. Conscientização e Treinamento:
- Educação dos Funcionários: Treinar regularmente os funcionários sobre os riscos associados à impressão e a importância de seguir as políticas de segurança. Muitos incidentes de segurança são resultado de erro humano.
- Campanhas de Conscientização: Realizar campanhas internas para reforçar a importância da cibersegurança em todos os níveis, incluindo o manuseio de documentos impressos.
O papel do fornecedor: HP e a segurança intrínseca
Fabricantes como a HP têm liderado o caminho na integração da segurança diretamente em suas impressoras empresariais. Modelos avançados da HP possuem:
- HP Sure Start: Tecnologia que verifica o código de inicialização (BIOS) da impressora para detectar e se recuperar de ataques em nível de firmware.
- Whitelisting (Lista Branca): A impressora executa apenas códigos de firmware conhecidos e aprovados, bloqueando qualquer software malicioso.
- Detecção de Intrusão em Tempo de Execução: Monitora continuamente a atividade interna da impressora para detectar anomalias e ataques em tempo real, alertando a equipe de segurança.
- HP JetAdvantage Security Manager: Ferramenta que permite o gerenciamento centralizado das configurações de segurança de uma frota de impressoras, garantindo consistência e conformidade.
A escolha de suprimentos originais e a parceria com fornecedores que priorizam a segurança são componentes vitais de uma estratégia robusta. O toner, longe de ser apenas tinta, faz parte de um ecossistema de segurança que visa proteger cada elo da cadeia de informação.
Assim, em um cenário onde a superfície de ataque cibernético se expande exponencialmente, o setor de petróleo e gás não pode se dar ao luxo de ignorar a segurança da impressão. As impressoras, com sua crescente complexidade e conectividade, representam pontos de vulnerabilidade que, se explorados, podem ter consequências catastróficas.
Ao adotar uma abordagem holística que combine tecnologia avançada, políticas rigorosas, treinamento contínuo e a escolha criteriosa de fornecedores e suprimentos como o toner HP original, as empresas de O&G podem transformar um risco potencial em mais uma camada de proteção em sua infraestrutura de segurança. A jornada para a cibersegurança total é contínua, e cada periférico, por menor que seja, desempenha um papel fundamental.