Avanço tecnológico promete mudar a conectividade global
Pesquisadores da China e de Hong Kong anunciaram um protótipo de chip 6G com velocidade recorde. A inovação pode transformar redes móveis até 2030.
Lançamento do chip e impacto imediato
Cientistas da Universidade de Pequim e da Universidade da Cidade de Hong Kong revelaram, em 27 de agosto de 2025, o primeiro chip 6G do mundo.
O estudo, publicado na revista Nature, destacou que a nova tecnologia alcança 100 gigabits por segundo (Gbps), contra os 20 Gbps do 5G.
Esse desempenho é cinco vezes maior e evidencia um salto de eficiência nas conexões móveis.
Especialistas afirmaram que o chip representa um marco para as futuras redes móveis. O feito reforça a liderança chinesa em inovação digital.
Características técnicas e vantagens do 6G
De acordo com os desenvolvedores, o chip apresenta latência ultrabaixa, essencial para aplicações em tempo real.
A integração com inteligência artificial permitirá otimização contínua da rede.
Além disso, a tecnologia precisa operar em uma faixa extensa, entre 0,5 GHz e 115 GHz.
O processo inovador converte sinais sem fio em sinais ópticos. Em seguida, esses sinais passam por osciladores especiais, garantindo estabilidade mesmo em altíssimas frequências.
Assim, o 6G deve superar os limites do 5G e atender à crescente demanda global por conectividade.
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Protótipo e expectativas para o mercado
O chip desenvolvido ainda é um protótipo inicial. Ele mede apenas 11 mm por 1,7 mm, menor que um polegar humano.
Contudo, os pesquisadores destacaram que, mesmo em estágio experimental, o chip já apresenta desempenho robusto. Ele pode ser aprimorado para usos mais complexos.
Além disso, o artigo reforçou que o projeto simboliza um “passo significativo em direção a redes sem fio omni-cenário”.
Esse avanço sinaliza que o 6G terá papel central em setores como cidades inteligentes, veículos autônomos e internet das coisas.
Disponibilidade e cronograma futuro
Apesar do anúncio entusiasmante, o 6G ainda depende de infraestrutura e dispositivos compatíveis.
Por isso, a previsão é de que a tecnologia só esteja disponível para o público em 2030.
Até lá, será necessário desenvolver sistemas de suporte, novos padrões globais e investimentos maciços em equipamentos.
Dessa forma, a expectativa é que países que liderarem a corrida do 6G garantam vantagem estratégica na economia digital.
Com isso, poderão consolidar protagonismo no cenário tecnológico mundial.