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Moto voadora Skyrider X6, da chinesa Kuickwheel, combina funções de drone e triciclo elétrico, mas enfrenta barreiras legais para operar no espaço aéreo.
A empresa chinesa Kuickwheel lançou oficialmente sua moto voadora híbrida, a Skyrider X6. O modelo combina tecnologia de drone com mobilidade elétrica terrestre e já está em pré-venda por cerca de US$ 69.000.
A apresentação da moto voadora foi feita na CES deste ano, com destaque para o visual futurista e a proposta ousada de mobilidade aérea urbana.
Duas formas de locomoção da moto voadora
A moto voadora Skyrider X6 é uma moto de três rodas com capacidade anfíbia. Funciona tanto no solo quanto no ar, alternando entre dois modos distintos.
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Em solo, moto voadora como um triciclo reverso com velocidade máxima de 70 km/h. No ar, transforma-se em um drone multirrotor com seis eixos e seis rotores, podendo atingir até 72 km/h de velocidade.
A estrutura leve é feita com compostos de fibra de carbono e liga de alumínio de nível aeronáutico. Isso ajuda no desempenho tanto terrestre quanto aéreo. A moto também se inclina nas curvas, aumentando a estabilidade.
Variante com até 40 minutos de voo
O modelo está disponível em duas versões. A versão básica tem bateria de 10,5 kWh, que pode ser carregada totalmente em 1 hora, ou até 80% em 30 minutos com corrente contínua.
Já a versão maior, com bateria de 21 kWh, oferece até 40 minutos de voo ou autonomia de 50 km.
A Skyrider X6 conta com recursos avançados, como decolagem e pouso automatizados, planejamento de rotas, e controle manual por joystick.
Ela também possui sistemas de segurança como motores e controles redundantes, lógica reserva para voo estável e até paraquedas balístico em caso de emergência.
Custo e operação
Segundo a fabricante, o custo operacional da moto voadora é de 3 yuans por quilômetro em modo aéreo, o que equivale a cerca de US$ 0,41.
A manutenção anual está estimada entre 20.000 e 30.000 yuans (aproximadamente US$ 2.800 a US$ 4.200).
A ideia é atrair interessados em transporte urbano de curta distância, emergências ou até mesmo usuários de luxo que buscam um veículo recreativo diferente.
Entraves legais limitam uso
Apesar da inovação, o Skyrider X6 enfrenta sérios obstáculos para uso prático. O espaço aéreo de baixa altitude na China (menos de 200 metros) ainda não é legalizado para operações civis.
Além disso, a empresa precisa obter licença específica para aeronaves esportivas leves, que custa cerca de 50.000 yuans (US$ 6.900).
Outro desafio é a concorrência. A XPeng AeroHT, por exemplo, oferece um carro voador por US$ 166.000, quase o triplo do preço, mas com maior visibilidade de mercado.
Futuro ainda incerto
A moto voadora da Kuickwheel parece mais próxima de um brinquedo caro ou uma prova de conceito do que uma solução viável para transporte diário.
Mesmo assim, representa o avanço da China no setor de mobilidade aérea pessoal e reforça o interesse crescente por alternativas além do trânsito tradicional.
O produto, com forte apelo visual e tecnológico, chama atenção, mas ainda depende de mudanças na legislação e na aceitação do público para se tornar comum no dia a dia.
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