China torna o Brasil seu segundo maior destino de investimentos. A entrada de capital chinês reforça setores estratégicos como energia, infraestrutura, tecnologia e mineração
A notícia de que China torna o Brasil seu segundo maior destino de investimentos confirma uma tendência já consolidada nos últimos anos. Segundo análise de Túlio Cariello, diretor de conteúdo e pesquisa do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), citada pela CNBC, o país asiático vê no Brasil um mercado estratégico pela combinação de recursos naturais, matriz energética limpa e um consumidor digitalmente conectado.
Nos primeiros seis meses de 2025, os aportes chineses chegaram a US$ 2,2 bilhões, ficando atrás apenas da Indonésia. Essa aproximação econômica reforça a presença da China no continente e amplia a dependência brasileira de capitais externos em áreas consideradas sensíveis para o futuro.
O que explica a escalada dos investimentos chineses?
De acordo com o CEBC, a China torna o Brasil seu segundo maior destino de investimentos por fatores que vão além do comércio tradicional de grãos e petróleo. O interesse chinês se diversificou, alcançando energia elétrica, energia solar e eólica, tecnologia da informação, comércio eletrônico, indústria manufatureira e até serviços financeiros.
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Outro ponto relevante é a matriz energética brasileira, a mais limpa do G20, que atrai empresas dispostas a investir em projetos sustentáveis. Além disso, a penetração da internet em mais de 90% dos lares desperta interesse em setores digitais, especialmente fintechs e aplicativos de serviços.
Mineração e minerais estratégicos no radar
A movimentação chinesa não se restringe ao consumo interno brasileiro. O setor de mineração e minerais estratégicos, como lítio, nióbio e terras raras, também está na pauta. A China já é líder mundial no processamento desses insumos, essenciais para a produção de baterias e semicondutores, e busca ampliar sua presença no Brasil.
Hoje, as exportações brasileiras de terras raras ainda são limitadas, mas a expectativa é que a parceria sino-brasileira possa acelerar projetos em Minas Gerais e Goiás, colocando o país no mapa global da transição energética.
Infraestrutura e indústria: ocupando espaços deixados por outras potências
Outro fator que ajuda a explicar por que a China torna o Brasil seu segundo maior destino de investimentos é a entrada em áreas abandonadas por empresas de outros países. Montadoras como Ford e Mercedes reduziram operações no Brasil, abrindo espaço para chinesas como BYD e GWM ampliarem suas fábricas e fortalecerem a indústria automotiva nacional.
Além disso, os investimentos chineses estão presentes em quase todos os estados brasileiros, de acordo com o CEBC, o que demonstra uma estratégia de capilaridade e influência que vai muito além dos grandes centros urbanos.
Contrapartidas e impactos no mercado brasileiro
A entrada maciça de capital estrangeiro sempre levanta questionamentos sobre contrapartidas. No caso da China, os benefícios fiscais concedidos pelo Brasil são semelhantes aos oferecidos a investidores de outras origens. O diferencial está na velocidade e intensidade com que os chineses ocupam os espaços disponíveis, o que gera críticas de setores que se sentem pressionados pela concorrência.
Ainda assim, especialistas avaliam que o movimento traz ganhos em geração de empregos, infraestrutura e modernização industrial, desde que o Brasil consiga negociar contrapartidas que aumentem sua participação em etapas de maior valor agregado da cadeia produtiva.
A confirmação de que China torna o Brasil seu segundo maior destino de investimentos reforça o peso da relação bilateral na economia global. O desafio agora é garantir que esses recursos não apenas reforcem a dependência de commodities, mas também gerem inovação, tecnologia e desenvolvimento sustentável em território brasileiro.
E você, acredita que o Brasil está aproveitando bem essa oportunidade ou corre o risco de se tornar excessivamente dependente da China? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive essa realidade na prática.
A Relação bilateral torna o Brasil dependente, Nunca devemos ter uma parceria com mais de 40% de nossas exportações, gera submissão
Trata-se de uma questão de oportunidades e estratégias de aprendizagem e crescimento. Se o Brasil souber aproveitar será uma revolução conjunta de autonomia e desenvolvimento.
Na minha concepção:
Não é preciso ser um grande expeert em negócios macroeconômicas geopolíticos, pata perceber que tais permissões deliberadas&facilitadas investidas da China aqui no Brasil, AL e continente africano, é no mínimo comprometedor, arriscado, perigosíssimo & ESCUSOS.
Na realidade estão vendendo&dando o Brasil, as nações da América Latina e continente africano à preço de lotes de sobras&restos de bananas. E, para piorar, no horário das xepas.😁Kkkkk KKKK