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China investe US$ 1,5 bilhão em fusão nuclear e lança desafio direto ao poder tecnológico dos EUA, preparando-se para transformar o setor energético e dominar o futuro!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 22/10/2024 às 16:43
China investe US$ 1,5 bilhão em fusão nuclear e lança desafio direto ao poder tecnológico dos EUA
Foto: DAll-e

China investe pesado em fusão nuclear e promete desafiar o domínio tecnológico dos EUA. Descubra por que o país está destinando US$ 1,5 bilhão ao setor

China investe em fusão nuclear e pode desbancar EUA: O domínio dos Estados Unidos na tecnologia de fusão nuclear, antes considerado intocável, agora enfrenta um forte desafio vindo da China. Com investimentos massivos e avanços tecnológicos acelerados, a China está se posicionando como uma potência emergente nessa área estratégica. Ao investir US$ 1,5 bilhão no desenvolvimento da fusão nuclear, o país busca não apenas avançar cientificamente, mas também redefinir o equilíbrio de poder tecnológico global. Neste artigo, vamos explorar como essa iniciativa chinesa pode abalar o status dos EUA e transformar o cenário tecnológico e energético mundial.

China investe em fusão nuclear cerca de US$ 1,5 bilhão por ano

Enquanto os EUA foram pioneiros no desenvolvimento da fusão nuclear desde a década de 1950, a competição ficou mais acirrada do que nunca. Agora, ambos os países disputam a liderança para dominar a fusão nuclear, uma fonte de energia limpa e praticamente ilimitada.

Segundo um artigo de Angela Dewan e Ella Nilsen para a CNN, a China investe em fusão nuclear de forma pesada, com aportes entre US$ 1 a 1,5 bilhão por ano em pesquisa e desenvolvimento. Esse montante supera significativamente o investimento em poder tecnológico dos EUA, que é de aproximadamente US$ 800 milhões por ano.

Além disso, a China registra um número crescente de patentes na área, ultrapassando outras nações. Esses investimentos bilionários em fusão nuclear impulsionam o país a alcançar grandes feitos tecnológicos, como a construção rápida de reatores experimentais conhecidos como tokamaks

A China investe em fusão nuclear e, um dos protagonistas desse avanço é a empresa Energy Singularity, localizada em Xangai. Fundada recentemente, a Startup construiu seu próprio tokamak em apenas três anos, um feito notável se comparado com outros projetos internacionais.

Esse reator de fusão nuclear utiliza supercondutores de alta temperatura, uma evolução significativa em relação aos ímãs de cobre usados em designs mais antigos. Consequentemente, essa inovação possibilita maior eficiência energética e reduz o tamanho dos reatores de fusão nuclear, ameaçando o poder tecnológico dos EUA.

Novo megaempreendimento da China ameaça poder tecnológico dos EUA

Enquanto a China investe em fusão nuclear com os tokamaks, os EUA exploram novas abordagens para a tecnologia de fusão nuclear. Em 2022, cientistas americanos atingiram um marco importante ao gerar, pela primeira vez, mais energia a partir da fusão do que foi utilizada para aquecer o combustível.

Esse feito foi realizado no Lawrence Livermore National Laboratory, usando um sistema de laser altamente avançado, uma tecnologia alternativa aos tokamaks. No entanto, o desafio de sustentar a reação de fusão por longos períodos ainda persiste.

A China também lidera na construção da infraestrutura de pesquisa, como o parque CRAFT no leste do país, previsto para ser concluído em 2025.

Em contraste, instalações nos EUA, como o Princeton Plasma Physics Laboratory, enfrentam atrasos em atualizações, e o principal tokamak americano, o DIII-D, já conta com mais de 30 anos. Isso evidencia a necessidade de investimentos contínuos para manter a competitividade na área de fusão nuclear.

País quer dominar a tecnologia de fusão nuclear

A China investe massivamente em fusão nuclear, mas os EUA ainda lideram em termos de investimento privado. Globalmente, o setor privado investiu cerca de US$ 7 bilhões em pesquisa de fusão nuclear nos últimos anos, sendo 80% desse valor proveniente de empresas americanas. Desta forma, enquanto a China avança com investimentos governamentais massivos, os EUA contam com um ecossistema robusto de inovação privada.

A corrida para dominar a tecnologia de fusão nuclear está mais competitiva do que nunca. A China fez progressos notáveis e ultrapassou os EUA em algumas áreas, especialmente em investimentos e infraestrutura. Contudo, os americanos continuam a explorar diferentes tecnologias e mantêm uma forte presença graças ao investimento privado.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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