Plataforma de 16 MW montada em setembro de 2025 marca novo avanço da China na corrida por fontes limpas e autossuficientes
A China deu mais um passo decisivo na transição energética ao concluir, em setembro de 2025, a montagem da maior turbina eólica flutuante do planeta. Esse feito representa um marco tecnológico sem precedentes e reforça a posição do país como líder global em energia limpa.
De acordo com o South China Morning Post, a turbina possui hélices com alcance equivalente a sete campos de futebol. Além disso, o sistema de 16 megawatts (MW) foi finalizado na cidade de Beihai, na Região Autônoma de Guangxi Zhuang, e será rebocado para águas com mais de 50 metros de profundidade para testes.
O rotor de 252 metros de diâmetro, o maior do mundo, será capaz de gerar cerca de 44,7 milhões de kWh por ano, o suficiente para abastecer quatro mil residências nos Estados Unidos. Assim, o avanço reforça o compromisso da China com a energia sustentável e com a redução da dependência de combustíveis fósseis.
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Tecnologia nacional simboliza autossuficiência industrial
Todos os componentes da turbina, como cabos de ancoragem, engrenagens e sistemas de lastro, foram projetados e fabricados na China. Portanto, o país reafirma sua autossuficiência tecnológica e fortalece sua cadeia industrial de energia renovável.
A turbina foi instalada em uma plataforma semissubmersível moderna, equipada com o primeiro sistema dinâmico de lastro do país. Essa tecnologia ajusta automaticamente o equilíbrio da estrutura, conforme a força dos ventos e das ondas, bombeando água para dentro ou fora de tanques internos.
Com isso, a inclinação da plataforma é reduzida, e a estabilidade operacional é ampliada, garantindo maior segurança e eficiência mesmo em mares turbulentos.
O projeto é liderado pela China Three Gorges Corporation, estatal que construiu a Usina de Três Gargantas, inaugurada em 2012. A empresa agora expande sua atuação no setor eólico offshore, consolidando a China como protagonista mundial na produção de energia limpa.
Energia eólica marítima ganha papel estratégico na política chinesa
Durante uma reunião econômica em julho de 2025, o presidente Xi Jinping afirmou que a energia eólica marítima é fundamental para o “desenvolvimento de alta qualidade” da economia marítima. Além disso, destacou as metas de atingir o pico das emissões de CO₂ antes de 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.
Desde 2015, a China responde por 90% do crescimento global das emissões de CO₂, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). Atualmente, o país representa um terço das emissões mundiais. Assim, suas decisões influenciam diretamente o sucesso do Acordo de Paris, firmado em 2016 para limitar o aquecimento global a 1,5 °C.
Com isso, o desenvolvimento da energia eólica offshore se tornou prioridade nacional, tanto para reduzir emissões quanto para impulsionar o crescimento econômico sustentável.
Avanço chinês redefine a transição energética mundial
Especialistas afirmam que o avanço chinês em turbinas flutuantes pode mudar o rumo da transição energética global. Afinal, a China domina a produção, a engenharia e a inovação nesse setor.
Cada megawatt gerado evita toneladas de emissões de carbono e aumenta a oferta de energia limpa. Além disso, o uso de plataformas flutuantes permite instalar turbinas em águas mais profundas, onde os ventos são mais intensos e constantes, elevando a eficiência de geração.
Segundo especialistas citados pela Agência Xinhua, o projeto mostra a capacidade da China de unir ciência, engenharia e política ambiental. Assim, o país reduz a dependência de combustíveis fósseis e fortalece seu papel como referência em sustentabilidade global.
Marco tecnológico e símbolo da nova era energética
A maior turbina eólica flutuante do mundo representa um avanço monumental na indústria de energia limpa. Ela combina inovação, independência tecnológica e compromisso ambiental, pilares da estratégia energética chinesa.
Com esse projeto, a China demonstra que é possível crescer de forma sustentável, conciliando expansão econômica e preservação ambiental. Além disso, o país prova que a energia do futuro depende de soluções locais e eficientes, impulsionadas por investimentos estratégicos em tecnologia verde.
Enquanto várias nações ainda planejam suas políticas climáticas, a China executa as suas com rapidez e precisão. Assim, o país redefine os padrões globais da transição energética e envia ao mundo um recado inequívoco: a revolução eólica já começou — e o vento sopra do Oriente.
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