Nova tendência global exige que colaboradores provem que a IA não pode executar tarefas antes de pedir reforços humanos.
Dominar ferramentas de inteligência artificial deixou de ser um diferencial. Agora, IA já é requisito básico para crescer em grandes empresas. A Shopify, gigante global do comércio eletrônico, é um exemplo claro disso.
Em um comunicado interno recente, o CEO da Shopify, Tobi Lütke, estabeleceu novas regras: nenhuma equipe poderá solicitar mais pessoas ou recursos sem antes demonstrar que a inteligência artificial não pode resolver o problema.
Shopify exige uso de IA como critério de desempenho
Segundo Lütke, a IA representa a transformação mais rápida da história no mundo do trabalho. A prática com ferramentas de inteligência artificial será usada para avaliar desempenho e influenciar promoções internas.
-
O trabalho que paga bônus maiores que o salário fixo já transforma carreiras: corretor com base de R$ 3 mil pode faturar R$ 15 mil em um mês
-
R$ 5 bilhões! Novo benefício do Governo Federal vai custar uma quantia bilionária aos cofres públicos
-
Escassez de mão de obra já afeta 1 em cada 3 oficinas mecânicas no Brasil, aponta estudo
-
Tarifas desenfreadas de Trump deixam fabricantes dos EUA frustrados e muitos já falam em fechar as portas
O memorando, compartilhado publicamente no X (antigo Twitter), destacou que o sucesso da empresa dependerá da ambição e habilidade dos colaboradores multiplicadas pelo uso inteligente da IA.
IA já influencia contratações, promoções e até orçamento
Para além da Shopify, empresas em setores como tecnologia, finanças, marketing e logística já adotam o uso da IA como critério para cargos estratégicos. IA já é requisito em seleções para analistas, gestores e líderes.
A nova lógica é clara: antes de ampliar a equipe, prove que a IA não resolve. Softwares como ChatGPT, Claude, Midjourney, Copilot e Notion AI são agora itens obrigatórios no repertório de profissionais modernos.
Brasil segue a tendência, mas empresas ainda não estão preparadas
De acordo com consultorias de RH, empresas brasileiras ainda estão em fase de transição. Muitos líderes reconhecem o impacto da IA, mas se sentem despreparados para implementá-la com eficácia.
No entanto, empresas de tecnologia, bancos e startups já começaram a seguir o modelo. IA já é requisito para promoções em departamentos de dados, engenharia, marketing digital e atendimento.
Cenário futuro: a IA como colega de equipe
A pergunta lançada por Tobi Lütke em seu memorando reflete o novo paradigma:
“Como seria essa área se agentes autônomos de IA já fizessem parte da equipe?”
A resposta está moldando projetos e decisões estratégicas. Com ferramentas cada vez mais sofisticadas, as empresas esperam que profissionais trabalhem lado a lado com a IA, automatizando tarefas repetitivas e focando em decisões humanas de alto impacto.