CBMM investirá cerca de R$ 500 milhões para ampliar sua linha de produção e atingir 3 mil toneladas de óxido de nióbio para baterias em 2024
CBMM, a maior produtora de nióbio do planeta, mira crescente demanda por eletrificação e vai construir uma nova fábrica de óxidos de nióbio na sua unidade em Araxá, MG. Com previsão de ser inaugurada no início de 2024, a nova planta terá capacidade de fornecer 2 mil toneladas de nióbio por ano! Além disso, a companhia está desenvolvendo novas tecnologias com óxidos de grafeno na unidade.
A construção da nova fábrica veio por meio da parceria da CBMM com a Echion Technologies, conhecida por produzir tecnologia de nióbio além de possuir expertise no segmento de baterias.
O óxido de nióbio será aplicado na tecnologia da Echion chamada XNO, que utiliza o material no ânodo das células das baterias, o que, segundo a CBMM, permite o carregamento ultrarrápido, confere maior vida útil e, ainda, traz mais segurança.
- Cientistas desenvolvem concreto dobrável com 11,9% mais flexibilidade para impressão 3D
- Projeto de rodovia ignorado há 50 anos ressurge das cinzas prometendo transformar radicalmente região com muitos empregos, turismo e economia forte; riscos ambientais, no entanto, aterrorizam especialistas
- Estrada mais sinuosa do mundo: 99 curvas fechadas e uma subida de tirar o fôlego até 1.300 metros de altitude
- Alerta máximo! Após desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, 40 pontes federais em estado crítico podem desabar nos próximos anos, segundo relatório alarmante do Ministério Público
Nova fábrica de nióbio vai fornecer material equivalente a 1GWh de produção de células de bateria!
A produção da nova unidade vai fornecer material equivalente a 1GWh de produção de células de bateria.
A CBMM informou que serão investidos cerca de R$ 500 milhões para ampliar sua linha de produção de óxidos de nióbio, o que inclui a nova fábrica.
A companhia, que pretende ter 25% de sua receita proveniente de produtos não siderúrgicos até 2030, produzirá, ao todo, 3 mil toneladas de óxido de nióbio para baterias em 2024.
Brasil conta com 1/3 das reservas de grafite (ou grafita) e aproximadamente 97% do Nióbio, que casado com o grafeno irá revolucionar o destino da humanidade
A CBMM vem de um investimento de R$ 3 bilhões nos últimos oito anos e segue expandindo. Hoje, são produzidas e vendidas cerca de 85 mil toneladas por ano de nióbio e, segundo Rodrigo Amado, gerente executivo de estratégia e novos negócios da empresa, o investimento levará a empresa a mais que dobrar sua capacidade produtiva. A meta é chegar até 185 mil toneladas por ano até 2030.
Na frente de mobilidade há investimentos em tecnologias para baterias elétricas e em outros materiais avançados para o segmento automotivo, por exemplo. Além disso, a companhia está desenvolvendo novas tecnologias com óxidos de nióbio e grafeno, elementos que apresentam grande sinergia em aplicações para este segmento.
“Mas as aplicações não param por aí. O nióbio também é um metal relevante para a transição energética global, contribuindo para a construção de cidades mais inteligentes, sendo um elemento fundamental para fontes alternativas de energia“, completa.
Brasil ganha a primeira e maior fábrica de produção de grafeno da América do Sul, capaz de produzir até 5000 Kg por ano, que junto com o nióbio vai revolucionar o destino da humanidade
A inauguração da primeira e maior fábrica de produção de grafeno, em escala industrial da América do Sul, contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. A unidade terá capacidade de produzir até cinco mil quilos de alta qualidade por ano.
O Grafeno é um material reconhecido mundialmente por suas incríveis propriedades físicas, como alta resistência mecânica, leveza, maleabilidade e alta condutividade térmica e elétrica. O Brasil é o terceiro maior fornecedor mundial do mineral grafita, e possui a segunda maior reserva mundial desse material, que é a principal matéria prima para o Grafeno. Estima-se que esse mercado movimentará, em 5 anos, mais de 3 bilhões de dólares.
Entre os produtos que utilizam essa matéria-prima estão: coletes à prova de bala, tintas anticorrosivas, autolimpantes e antibacterianas, tecidos, capacetes para motoqueiros, vergalhões para a construção civil, baterias, entre outros.