1. Início
  2. / Curiosidades
  3. / Casas modernas abandonam o porcelanato e adotam o piso vinílico como novo padrão de elegância, economia e conforto no design de interiores
Tempo de leitura 7 min de leitura Comentários 0 comentários

Casas modernas abandonam o porcelanato e adotam o piso vinílico como novo padrão de elegância, economia e conforto no design de interiores

Publicado em 09/11/2025 às 21:55
Porcelanato perde espaço: piso vinílico domina as casas modernas, substitui revestimento cerâmico e redefine o design de interiores com conforto.
Porcelanato perde espaço: piso vinílico domina as casas modernas, substitui revestimento cerâmico e redefine o design de interiores com conforto.
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Casas modernas começam a trocar o porcelanato pelo piso vinílico, que redefine o revestimento cerâmico com mais conforto, custo menor e foco em design de interiores contemporâneo.

O protagonismo do porcelanato nos projetos residenciais brasileiros já não é mais absoluto. Durante anos, esse revestimento cerâmico foi sinônimo de status, durabilidade e visual sofisticado, marcando presença em salas amplas, cozinhas integradas e grandes varandas. Agora, porém, casas modernas passam a priorizar soluções mais confortáveis, silenciosas e eficientes, abrindo espaço para o piso vinílico como alternativa principal em áreas sociais e íntimas.

Essa virada não é apenas estética. Ela reflete uma mudança estrutural no design de interiores, em que o desempenho técnico e o conforto diário começam a pesar mais do que o brilho do porcelanato. Isolamento térmico e acústico, velocidade de instalação, manutenção simplificada e menor custo global de obra tornaram o piso vinílico um competidor direto do revestimento cerâmico tradicional nas decisões de obra e reforma.

Por que o porcelanato começou a perder espaço nas casas modernas

Casas modernas abandonam o porcelanato e adotam o piso vinílico como novo padrão de elegância, economia e conforto no design de interiores

Por décadas, o porcelanato foi tratado como “padrão ouro” entre os pisos frios. O material unia resistência, baixa absorção de água e acabamento refinado, especialmente nas versões polidas de grandes formatos.

Em lares de alta metragem, ele atendia bem ao desejo de amplitude visual e fácil limpeza.

Esse cenário começou a mudar à medida que os imóveis ficaram menores e mais compactos.

Ambientes integrados, pouco ventilados e com uso intenso de eletrônicos tornaram os pisos totalmente frios menos interessantes no dia a dia.

O porcelanato tem excelente desempenho mecânico, mas oferece pouco conforto térmico e quase nenhum amortecimento acústico, o que se torna evidente em apartamentos com laje fina e vizinhança ruidosa.

Além disso, o custo global do porcelanato pesa. Não se trata apenas do preço por metro quadrado. Assentamento com argamassa, rejuntes de qualidade, nivelamento de base e mão de obra especializada encarecem o pacote.

Em reformas complexas, eventuais quebras e recortes finos aumentam o desperdício e o tempo de execução.

Em um contexto de obras rápidas e orçamentos apertados, esse conjunto de fatores passou a ser reavaliado por arquitetos e clientes.

Piso vinílico como contraponto funcional ao porcelanato

O piso vinílico se consolidou como um contraponto direto ao porcelanato nas casas modernas, sobretudo em salas, quartos e escritórios domésticos.

Trata-se de um sistema leve, modular e, em muitos casos, instalado diretamente sobre contrapiso regularizado ou até sobre outro revestimento cerâmico, desde que obedecidos os critérios técnicos.

A principal vantagem perceptível está no uso cotidiano. O vinílico apresenta superfície mais quente ao toque, reduz ruídos de impacto e melhora o conforto ao caminhar, especialmente para crianças, idosos e animais de estimação.

Isso atende a uma demanda cada vez mais presente no design de interiores contemporâneo: transformar pisos em elementos ativos de bem-estar, não apenas de estética.

Do ponto de vista de obra, o piso vinílico pode ser instalado por sistemas colados ou clicados, com intervenção seca e mínima geração de entulho.

A ausência de rejunte elimina um dos pontos de manutenção mais críticos do porcelanato, que costuma escurecer ou trincar ao longo do tempo.

Em reformas de apartamentos habitados, essa característica reduz sujeira, ruído e tempo de indisponibilidade do ambiente.

Revestimento cerâmico ainda é relevante, mas não é mais hegemônico

Apesar da ascensão do piso vinílico, o revestimento cerâmico continua indispensável em determinadas áreas.

Banheiros, boxes, cozinhas com alta concentração de vapores e paredes sujeitas a respingos seguem exigindo materiais de elevada resistência química e térmica, faixa em que o porcelanato ainda tem desempenho exemplar.

O que muda, na prática, é o papel desse revestimento cerâmico na hierarquia do projeto.

Em vez de ser aplicado de forma uniforme por toda a residência, o porcelanato passa a ser concentrado em zonas realmente críticas, enquanto o piso vinílico assume protagonismo em espaços de permanência prolongada, como salas de TV, home offices e dormitórios.

Essa combinação de materiais cria um desenho mais estratégico dos revestimentos, alinhado ao design de interiores que segmenta ambientes por função, e não apenas por estética.

Casas modernas deixam de ver o porcelanato como padrão obrigatório de “bom acabamento” e passam a enxergá-lo como uma entre várias ferramentas possíveis, a ser usada onde fizer mais sentido técnico.

Comparação técnica entre porcelanato e piso vinílico

Do ponto de vista de desempenho, porcelanato e piso vinílico respondem de maneira diferente às principais exigências de um projeto atual.

Em termos de custo direto, o porcelanato tende a ocupar faixa média entre R$ 150 e R$ 300 por metro quadrado, somando material e instalação especializada.

Já o piso vinílico, dependendo da linha, costuma variar entre R$ 80 e R$ 180 por metro quadrado, com mão de obra mais simples e menor consumo de insumos.

Em conforto, o piso vinílico apresenta vantagem clara em isolamento acústico e térmico, reduzindo a sensação de piso gelado e contribuindo para ambientes mais silenciosos.

O porcelanato, por sua vez, se destaca em áreas sujeitas à água, alta abrasão e uso intenso de produtos de limpeza.

Como revestimento cerâmico, suporta melhor choque térmico, altas temperaturas e exposição direta a umidade constante.

Do ponto de vista de durabilidade, o vinílico pode alcançar até duas décadas de uso, desde que corretamente instalado, especificado para o tráfego esperado e mantido conforme as recomendações técnicas.

O porcelanato, quando bem dimensionado e assentado, tem vida útil ainda maior, porém exige base mais rígida e estável. Em lajes com recalques, movimentações ou reformas sucessivas, o risco de trincas e desplacamentos é maior.

Design de interiores: estética e percepção de valor

A mudança não é apenas técnica; é também estética. O design de interiores contemporâneo migra de superfícies extremamente brilhantes para acabamentos mais naturais e aconchegantes.

Nesse contexto, o piso vinílico explora texturas que simulam madeira, cimento queimado ou pedras de maneira convincente, com desenhos que se repetem menos e proporcionam sensação de continuidade visual.

Para muitos usuários, a percepção de valor deixou de estar vinculada à ideia de “piso duro e gelado” como sinônimo de sofisticação.

Casas modernas passaram a associar conforto, acústica e sensação tátil ao conceito de elegância, o que favorece materiais resilientes como o vinílico.

O porcelanato, especialmente nas versões altamente polidas, começa a ser reservado a situações em que seu brilho e sua resistência sejam, de fato, necessários.

Do lado profissional, arquitetos e designers utilizam a combinação de porcelanato, piso vinílico e outros revestimentos cerâmicos para criar transições sutis entre zonas da casa.

O mesmo projeto pode usar porcelanato em cozinha e varanda, vinílico em sala e quartos, e revestimentos especiais nas paredes, compondo uma narrativa visual coerente, mas tecnicamente adequada a cada uso.

Sustentabilidade e saúde em ambientes internos

Outra camada relevante para essa mudança é a sustentabilidade. Embora o porcelanato ainda seja um revestimento cerâmico de longa vida útil, sua produção envolve queima em altas temperaturas, consumo significativo de energia e transporte pesado.

O piso vinílico, por sua vez, tem evoluído em linhas que utilizam PVC reciclado e processos mais controlados de emissão de carbono.

Além disso, certificações que atestam baixa emissão de compostos orgânicos voláteis em piso vinílico reforçam seu uso em ambientes internos, especialmente para famílias com crianças, idosos ou pessoas com problemas respiratórios.

Linhas com tratamento antialérgico e antibacteriano dialogam diretamente com o novo padrão de saúde e conforto exigido pelas casas modernas.

Isso não significa que o porcelanato seja inadequado, mas que o debate sobre materiais vai além do brilho da superfície.

O desempenho em qualidade do ar interno, a facilidade de limpeza sem uso excessivo de químicos e o conforto acústico tornaram-se critérios relevantes na escolha entre piso vinílico e revestimento cerâmico tradicional.

O lugar do porcelanato na nova lógica das casas modernas

O cenário atual mostra que o porcelanato deixa de ser uma escolha automática nas casas brasileiras.

O avanço do piso vinílico, combinado ao uso inteligente de outros revestimentos cerâmicos, redesenha o mapa dos acabamentos internos e reposiciona o design de interiores como disciplina que equilibra estética, conforto e desempenho técnico.

Na prática, projetos bem planejados tendem a integrar porcelanato e piso vinílico em vez de tratar um material como “melhor” em termos absolutos.

Casas modernas ganham quando cada ambiente recebe o piso mais adequado à sua função, em vez de um único padrão imposto pela tradição.

E você, olhando para a sua casa ou para uma reforma futura, acredita que ainda faz sentido usar porcelanato em todos os ambientes ou enxerga espaço real para o piso vinílico substituir parte desse protagonismo?

Banner quadrado em fundo preto com gradiente, destacando a frase “Acesse o CPG Click Petróleo e Gás com menos anúncios” em letras brancas e vermelhas. Abaixo, texto informativo: “App leve, notícias personalizadas, comentários, currículos e muito mais”. No rodapé, ícones da Google Play e App Store indicam a disponibilidade do aplicativo.
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x