Vendas de carros elétricos no Brasil superam 8 mil em setembro. BYD lidera, e Volvo e GWM disputam acirradamente a vice-liderança.
Mercado automotivo de carros elétricos atinge novo recorde no Brasil
O mercado automotivo brasileiro vive um momento histórico. Em setembro, as vendas de carros elétricos ultrapassaram a marca inédita de 8 mil unidades, alcançando 8.023 emplacamentos no total.
A liderança ficou novamente com a BYD, que consolidou seu domínio absoluto ao registrar 5.687 unidades vendidas, o que representa 70,9% de participação. Assim, a fabricante chinesa confirma sua posição como a principal força do setor no Brasil.
O desempenho impressionante da marca reflete não apenas sua estratégia agressiva de expansão, mas também o crescente interesse dos consumidores por veículos de melhor custo-benefício e tecnologia mais limpa.
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BYD dispara e concentra 70% das vendas de carros elétricos
A BYD se consolidou como a gigante dos carros elétricos no Brasil. No acumulado de 2025, a empresa já responde por três em cada quatro veículos elétricos vendidos no país.
Essa ampla vantagem mostra que o público brasileiro tem reconhecido o custo-benefício dos modelos da marca, que combinam autonomia elevada, design moderno e preços mais acessíveis em relação aos concorrentes europeus.
Além disso, a marca tem ampliado sua rede de concessionárias e acelerado a produção local, o que fortalece ainda mais sua presença no mercado automotivo nacional.
Volvo e GWM travam disputa acirrada pela vice-liderança
Enquanto a BYD se distancia na liderança, o segundo lugar no ranking ficou marcado por uma disputa intensa. Volvo e GWM encerraram setembro separadas por apenas uma unidade vendida — 430 para a sueca e 429 para a chinesa.
A competição entre as duas mostra que o mercado automotivo de carros elétricos no Brasil está se tornando mais diversificado e competitivo. Ambas apostam em modelos com alto desempenho, acabamento premium e tecnologias de segurança de ponta.
Essa rivalidade tende a se intensificar nos próximos meses, especialmente com novos lançamentos previstos para o fim do ano.
General Motors surpreende com novo elétrico e ganha espaço
Outra surpresa veio da General Motors (GM), que mostrou força ao emplacar 421 unidades do novo Chevrolet Spark EUV.
O modelo fez a marca atingir 5,25% de participação nas vendas de setembro, um salto expressivo em relação ao desempenho acumulado do ano, que era de apenas 1,53%.
O resultado revela que o público começa a enxergar nos veículos da GM uma opção equilibrada entre custo-benefício e tecnologia, reforçando a tendência de crescimento de marcas tradicionais no segmento elétrico.
Marcas chinesas ampliam presença no Brasil
Além das gigantes já conhecidas, novas marcas chinesas vêm ganhando terreno no mercado automotivo brasileiro. A Geely e a GAC, por exemplo, ocuparam a quinta e sexta posições no ranking, com 196 e 194 unidades vendidas, respectivamente.
Logo atrás, aparecem a Omoda Jaecoo e a Zeekr, que também avançaram nas vendas, consolidando o domínio asiático no setor.
Essa presença crescente indica que o consumidor brasileiro está mais receptivo à inovação e ao custo-benefício oferecido pelos modelos vindos da China.
Renault perde fôlego, mas segue relevante no acumulado
A Renault, que vinha mantendo bons resultados ao longo do ano, registrou um desempenho mais modesto em setembro. Foram 74 unidades vendidas, o que a colocou na 11ª posição.
Mesmo assim, a marca ainda ocupa a quarta colocação no acumulado de 2025, o que demonstra que a sua estratégia voltada para o público urbano e de entrada segue com potencial de recuperação.
Mercado automotivo de carros elétricos se torna cada vez mais competitivo
Os números de setembro revelam que o mercado automotivo de carros elétricos no Brasil está em franca expansão. A liderança da BYD segue firme, mas as movimentações no restante do ranking mostram um cenário em constante transformação.
Volvo e GWM continuam disputando a vice-liderança com força, enquanto GM e novas montadoras chinesas conquistam espaço. Ao mesmo tempo, o consumidor brasileiro começa a valorizar não apenas o preço, mas também o custo-benefício, a tecnologia embarcada e o impacto ambiental.
Tudo indica que a transição elétrica chegou para ficar e que o Brasil caminha rapidamente para se tornar um dos mercados mais promissores da mobilidade sustentável.


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