Carrefour encerra bandeira Nacional no Rio Grande do Sul após mais de três décadas, com fechamento das últimas quatro lojas em setembro e aposta no fortalecimento de formatos como Atacadão e Sam’s Club.
Assim como havia publicado o CPG, o Grupo Carrefour confirmou que a bandeira Nacional chega ao fim no Rio Grande do Sul com direito a liquidação para escoar estoques.
A medida encerra uma presença de mais de três décadas no Estado e ocorre em meio à reorientação do negócio para formatos de maior escala, como Atacadão e Sam’s Club.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Zero Hora neste domingo (14), o Nacional do Jardim Leopoldina, em Porto Alegre, tem fechamento previsto para 30 de setembro.
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Em Montenegro, a operação encerrou as vendas com liquidação total e desativação marcada em meados de setembro.
Em Santa Maria e Santa Cruz do Sul, o encerramento está programado para este mês, com datas indicadas por sindicatos locais.
Parte dos pontos será assumida por redes regionais.
Fechamentos no Rio Grande do Sul
Na Capital, a unidade Jardim Leopoldina é a última da marca ainda aberta e opera até a data-limite de 30/9, enquanto durar o estoque.
Em Montenegro, após mais de 30 anos de atividade, houve liquidação total antes do corte definitivo das operações por volta de 13/9.
Para Santa Maria e Santa Cruz do Sul, o encerramento está previsto também para setembro, no mesmo regime de operação até zerar as prateleiras.
De acordo com apuração do jornal Zero Hora, a liquidação nas cidades do interior já estava em andamento desde o início do mês, o que acelerou o processo de fechamento.
Novos ocupantes dos imóveis
O endereço de Montenegro será ocupado pela rede Mombach, que projeta abrir ali a sua quarta loja na cidade, após reforma do imóvel.
Já os pontos de Santa Maria e Santa Cruz do Sul foram negociados com o Grupo Osmar Nicolini, que iniciou em julho a transição de 11 unidades da antiga Rede Nacional em diversas cidades gaúchas.
O jornal Zero Hora também apontou que essas negociações foram vistas como oportunidade para fortalecer redes locais em áreas estratégicas.
Impacto nos empregos
Na unidade de Porto Alegre, o quadro de pessoal varia entre 50 e 70 trabalhadores, conforme o sindicato local.
Em Santa Maria, a entidade aponta cerca de 60 empregados. Em Santa Cruz do Sul, são 45 funcionários.
Redes que assumem pontos afirmam, em comunicações setoriais, que pretendem preencher vagas nas novas operações, a depender de cada projeto e cronograma de reforma.
Como foi construída a decisão
O movimento finaliza um processo aberto após a aquisição do Grupo BIG em 2022, quando o Carrefour colocou à venda as lojas da bandeira.
Ao longo de 2024 e 2025, a companhia vendeu pontos, converteu unidades para outras marcas do grupo e comunicou que as demais seriam encerradas até o primeiro semestre de 2025.
Parte do cronograma, porém, se estendeu.
Em entrevista concedida ao jornal Zero Hora, o CEO do Carrefour na América Latina, Pablo Lorenzo, afirmou que a intenção é concentrar esforços em modelos de operação com maior eficiência e menor custo, como atacarejo e clubes de compras.
Dimensão do desinvestimento
De acordo com comunicados e reportagens setoriais, a bandeira Nacional somava 47 lojas no país, sendo 39 no Rio Grande do Sul.
Dessas, parte foi alienada para redes regionais e outra parcela seguiu para conversão de bandeira dentro do próprio grupo.
A maioria dos pontos ocupava imóveis locados, o que moldou as alternativas de saída — venda, transferência ou desmobilização.
Estratégia do Carrefour
A estratégia atual do Carrefour prioriza lojas grandes e custos operacionais menores, com Atacadão e Sam’s Club como vetores de crescimento.
Em paralelo, ocorreram liquidações para zerar estoques nas unidades que encerraram atendimento, prática usual em processos de desativação de lojas.
O que você pensa sobre essa estratégia do Carrefour para o Brasil? Concorda, discorda? Deixe sua opinião nos comentários. Até a próxima!
POIS QUE SEJA EXTERMINADA ESTA REDE ASSASSINA
DE DOGUINHOS INOCENTES. O MANCHINHA ASSASSINADO
DE FORMA CRUEL , MORTO A PAULADAS DEPOIS DE TER SIDO
ENVENENADO POR ORDEM DE UM DOS SEUS DIRETORES, JAMAIS
SERÁ ESQUECIDO. ****!
Por que será que o Wal Mart saiu do Brasil durante o Governo Bolsonaro?
Jaime , esta desatualizado em gênero e grau … o Wal Mart não saiu do Br , em Recife e Brasília existem lojas , eae ?
O Walmart saiu do Brasil porque o seu modelo de negócio não se adaptou ao mercado local, enfrentando desafios como a complexidade tributária e a forte concorrência do atacarejo e do e-commerce. A empresa tentou impor estratégias norte-americanas que não funcionaram no Brasil, resultando em prejuízos e, em 2018, a venda da maior parte da operação para o fundo Advent, que transformou as lojas em Grupo Big.