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Limeira, não é só a ‘capital da laranja’: além de líder na produção da fruta, a cidade de São Paulo ainda brilha nas joias e na história da coxinha.
Já imaginou uma cidade no interior de São Paulo que, sozinha, manda ver em 80% da produção de laranja do país? Pois é, esse lugar existe, e atende pelo nome de Limeira. Prepare-se para descobrir como essa simpática cidade virou ímã da citricultura, conquistou o título de capital da laranja, ainda fez moda com joias folheadas e, dizem por aí, foi berço da famosa coxinha.
Limeira: a força laranja de São Paulo e do Brasil
Quando o assunto é laranja, poucas cidades encaixam melhor no papel de protagonista do que Limeira. Ela é tão intensa que chega a significar cerca de 80% da produção nacional de laranja.
Não à toa, o Brasil segue líder mundial na produção da fruta, e Limeira se posiciona como um dos palcos mais fortes dessa história toda, dentro do cinturão citrícola de São Paulo.
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Por lá, a cultura da laranja tem raízes profundas, desde o século 19, iniciada com umas mudinhas trazidas pelos tropeiros e plantadas por uma família portuguesa.
Hoje, o município orgulhosamente abriga cerca de 200 viveiristas que plantam, em média, 4 milhões de mudas por ano.
Ou seja: Limeira segue firme como uma das bases estratégicas da citricultura (e da produção) no cenário nacional.
Suco, safra, empregos e o futuro da citricultura
Não é só fruta fresca: o polo de Limeira impulsiona a indústria de suco de laranja, criando empregos e agregando valor à cadeia inteira.
Falando em futuro, a safra de laranja 2025/26 das regiões de São Paulo e Minas Gerais, onde Limeira está incluída, deve saltar 36,2% em relação à temporada anterior. O Fundeclcitrus atribui esse salto a clima favorável, uma segunda florada farta e mais árvores produtivas entrando em cena.
Coxinha: será que nasceu em Limeira?
Agora, algo que dá água na boca: há uma lenda saborosíssima sobre a origem da coxinha. Reza a história que tudo começou lá na Fazenda Morro Azul, em Limeira, quando uma cozinheira criou o quitute para agradar o filho da Princesa Isabel, que só comia coxas de frango. Conta-se que a imperatriz Tereza Cristina experimentou e adorou, espalhando a receita para o Rio.
A prefeitura do município entrou no clima e hoje promove a Festa da Coxinha, que atrai multidões em 2022, mais de 50 mil pessoas passaram pela festa e foram vendidas cerca de 256 802 coxinhas.
Joias folheadas: brilho que exporta
Não para por aí: Limeira também é a Capital Nacional da Joia Folheada. Sua indústria de semi-joias tem peso sério, exporta para o mundo inteiro e dá um brilho todo especial à economia local — não à toa, virou referência nacional.
Um recado de quem vive a laranja
Para ilustrar o sentimento local, veja o que o citricultor Jiancarlo Carmona compartilhou recentemente:
“Eu nasci debaixo de um pé de laranja… a família vive de laranja desde 1954… o pessoal de Limeira falava ‘Juanito plante laranja que dá dinheiro’.”
Essa conexão pessoal com a laranja mostra que esse fruto é mais que cultura é vida, tradição e legado.
Para fechar com chave de ouro
Limeira, no interior de São Paulo, é mais do que um nome num mapa: é símbolo de produção, de vocação agrícola, de criatividade e até de sabor. Do cultivo à suco, das mudas à safra crescente, da história da coxinha à joia folheada, a cidade esbanja identidade e força.
Se você curtiu esse passeio por Limeira, não seja tímido: deixe aqui nos comentários a sua parte preferida: foi a laranja, a coxinha, a joia ou aquela frase apaixonada do Jiancarlo? E claro, compartilhe com quem vai gostar de conhecer esse cantinho que é puro orgulho nacional!
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