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Donos do Tiggo 7 Sport relatam problemas no câmbio CVT e consumo acima do esperado. Veja os principais defeitos apontados e como a fabricante tem respondido às reclamações.
Donos do Tiggo 7 Sport relatam defeitos especialmente no câmbio, além de outras queixas sobre consumo e equipamentos removidos. O modelo, lançado em fevereiro de 2024, veio para tornar o SUV médio mais acessível — o preço era de R$ 135 mil na versão de entrada, e já subiu para cerca de R$ 140 mil.
Os problemas começaram a surgir mesmo em veículos com pouco tempo de uso ou quilometragem baixa.
Conheça o Caoa Chery Tiggo 7 Sport
Comparativo, evolução e características técnicas
O Tiggo 7 Sport é produzido em Anápolis (GO).
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Seu pacote técnico teve cortes em relação a versões mais completas: perdeu o teto solar panorâmico, câmera 360°, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e alerta de colisão com frenagem automática emergencial.
Por outro lado, manteve itens como seis airbags, bancos de couro, painel digital de 12,3 polegadas, central multimídia de 10,25″, chave presencial, freio eletrônico, ar-condicionado digital, carregador de indução para celular, sensor de chuva, retrovisores elétricos etc.
A motorização foi alterada: saiu o motor 1.6 turbo gasolina de 187 cv e o câmbio de dupla embreagem (sete marchas) e entrou um motor 1.5 turboflex com 150 cv, torque de 21,4 kgfm, associado a uma transmissão CVT com nove marchas simuladas.
Principais problemas relatados pelos donos
- Câmbio automático CVT: esse é o defeito mais citado. Usuários reclamam de falhas com câmbio desde carros novos, inclusive com poucos dias de uso ou quilometragem muito baixa.
- Consumo de combustível alto: muitos donos afirmam que o carro consome mais do que o estimado pela fabricante.
Há relatos específicos de usuários que tiveram pane no câmbio pouco tempo após compra. Um caso emblemático: cliente de Porto Alegre (RS) comprou o veículo com 247 km rodados, e em oito dias o carro parou de funcionar.
Foi necessário trocar o câmbio, serviço que levou cerca de 40 dias.
“No dia 3 de janeiro de 2025, pegamos o carro Tigo 7 Sport na concessionária em Porto Alegre (RS). Ficamos muito felizes, pois o carro é lindo, tem design impressionante, interno e externo, muito boa dirigibilidade. No final de semana seguinte, acordamos cedo porque marcamos de ir até Gramado curtir o carro novo em uma viagem. Antes de pegarmos a estrada, o carro parou no meio da rua e, de jeito nenhum (sic), andou mais. Isso aconteceu oito dias após pegarmos o carro, com [apenas] 247 km rodados”,
Posição da fabricante em casos de garantia
Em resposta aos donos que tiveram problemas, a empresa tem feito a substituição do câmbio sem custos quando o defeito está coberto pela garantia de fábrica.
No caso citado de Porto Alegre, a dona teve atendimento via SAC da marca, recebeu carro reserva durante o reparo, mas reclamou da demora.
Pontos positivos do Tiggo 7 Sport mesmo com queixas
Apesar dos problemas, o modelo também recebe elogios de seus donos.
O espaço interno, conforto, direção de rodagem e equipamentos mantidos agradam bastante.
O porta-malas rouba destaque por sua capacidade (525 litros), considerada ampla para o porte do SUV.
Por que verificar esses relatos antes de comprar um Tiggo 7?
A análise dos principais problemas do Tiggo 7, segundo os donos, é fundamental para quem está de olho em comprar o modelo.
Esses relatos refletem a realidade de quem convive diariamente com o carro e apontam onde a fabricante pode investir em ajustes futuros.
Além disso, ajudam consumidores a tomar decisões mais conscientes no momento da compra.
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