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Canal do Panamá inicia disputa bilionária entre gigantes como Exxon, Shell e Mitsubishi para construir gasoduto estratégico de GLP

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 19/09/2025 às 00:05
O gasoduto do Canal do Panamá para transporte de GLP atrai Exxon, Shell e Mitsubishi em disputa bilionária que pode mudar a logística energética global.
O gasoduto do Canal do Panamá para transporte de GLP atrai Exxon, Shell e Mitsubishi em disputa bilionária que pode mudar a logística energética global.
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Com investimentos previstos entre US$ 4 bilhões e US$ 8 bilhões, o Canal do Panamá abriu processo para escolher a empresa que construirá um gasoduto estratégico de GLP, projeto que pode gerar até US$ 1,2 bilhão por ano e já mobiliza gigantes como Exxon, Shell, Mitsubishi e Vitol, segundo apurou o UOL.

O Canal do Panamá iniciou uma das maiores disputas empresariais da última década, envolvendo multinacionais como Exxon Mobil, Shell, Mitsubishi, Vitol e outras, todas interessadas em construir e operar um gasoduto para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP). O projeto bilionário promete redesenhar a logística energética entre Estados Unidos e Ásia.

De acordo com o diretor do canal, Ricaurte Vásquez, a obra exigirá entre US$ 4 bilhões e US$ 8 bilhões em investimentos e pode contribuir com até US$ 1,2 bilhão anuais em receita adicional. O gasoduto terá capacidade para transportar até 2 milhões de barris por dia e faz parte da estratégia de expansão da hidrovia após autorização judicial concedida no ano passado.

A nova frente de negócios do Canal do Panamá

Canal do Panamá inicia disputa bilionária entre gigantes como Exxon, Shell e Mitsubishi para construir gasoduto estratégico de GLP
A decisão da Suprema Corte panamenha, que ampliou as áreas de atuação da Autoridade do Canal, abriu espaço para projetos além da navegação.

O gasoduto de GLP é o mais ambicioso deles, visando garantir diversificação de receitas em um cenário de oscilação do tráfego marítimo.

Segundo o UOL, o plano inclui também a construção de uma linha de transmissão de energia e poderá ser acompanhado, nos próximos anos, por novos portos destinados a operações logísticas integradas.

A expectativa é de que o processo de pré-qualificação das empresas avance até 2026.

O peso estratégico do gasoduto

O gasoduto permitirá transportar gás liquefeito dos Estados Unidos para a Ásia de forma mais rápida e econômica, reduzindo custos de frete e aumentando a competitividade das exportações norte-americanas.

Para especialistas ouvidos pelo UOL, o projeto pode reforçar a posição do Panamá como hub energético global, ampliando seu papel além da função histórica de rota marítima.

Outro ponto em debate é a dependência asiática de fontes de energia estáveis.

A demanda crescente por GLP, em meio à transição energética e à busca por segurança de suprimentos, faz do canal um eixo ainda mais estratégico.

A disputa entre gigantes

A lista de interessados impressiona: além de Exxon Mobil, Shell e Mitsubishi, estão na corrida empresas como Phillips 66, Energy Transfer, Puma Energy, SK Energy, Vitol, Itochu e Sumitomo.

A presença desses nomes mostra a dimensão do projeto e sua relevância no equilíbrio geopolítico do setor de energia.

De acordo com o cronograma, o vencedor deverá ser definido apenas no último trimestre de 2026.

Até lá, a Autoridade do Canal do Panamá realizará rodadas de negociação, pré-qualificação técnica e definição das condições de exploração.

Impactos econômicos e geopolíticos

O Canal do Panamá já projeta lucro de US$ 3,5 bilhões no atual exercício fiscal, mas aposta no gasoduto como forma de compensar sazonalidades do tráfego e garantir novas fontes de receita.

Para o país, trata-se também de atrair investimentos diretos estrangeiros e consolidar-se como centro logístico e energético das Américas.

No plano geopolítico, o projeto tem potencial de alterar rotas de suprimento entre Estados Unidos, Ásia e América Latina.

A disputa pelo gasoduto pode ser lida como reflexo da busca global por infraestruturas críticas em energia e logística, num momento de tensões comerciais e redefinição de cadeias globais.

A decisão do Canal do Panamá de abrir concorrência para o gasoduto de GLP coloca o país no centro das disputas energéticas globais.

O interesse de multinacionais como Exxon, Shell e Mitsubishi mostra que o projeto pode redesenhar fluxos comerciais e reforçar a posição estratégica da hidrovia no século XXI.

E você? Acredita que o gasoduto no Canal do Panamá fortalece a independência energética da região ou cria novas vulnerabilidades geopolíticas? Deixe sua opinião nos comentários — sua visão pode enriquecer esse debate.

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Pljjokjjjj
Pljjokjjjj
19/09/2025 16:08

Tradução o Brasil vai continuar comprando da Rússia

Fonte
Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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