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Câmbio CVT: De Da Vinci a Reeves, a trajetória do câmbio continuamente variável

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 03/12/2023 às 15:39
Câmbio CVT: De Da Vinci a Reeves, a trajetória do câmbio continuamente variável
Câmbio CVT (Imagem / Divulgação)

Câmbio CVT, uma inovação que mudou o jeito de dirigir, tudo começou lá atrás, em 1490, com um esboço de Leonardo da Vinci. Mas foi Milton Reeves, em 1879, que botou a mão na massa e criou um sistema de polias ajustáveis, revolucionando a indústria.

O CVT, ou transmissão continuamente variável, é aquele tipo de câmbio que deixa a direção mais macia que manteiga no pão quente. Ele usa polias e uma correia para criar uma sensação de “marchas infinitas”, sem os trancos das trocas de marcha convencionais. E não é só em carros não, viu? As scooters modernas também usam essa tecnologia.

A evolução do CVT e seus desafios

Nos anos 50, a empresa holandesa DAF botou o CVT nos carros, com o sistema Variomatic. Era simples, mas as correias davam dor de cabeça. Só nos anos 80 que a coisa ficou séria, com a invenção de correias mais resistentes, e o Subaru Justy foi um dos pioneiros a usar o CVT moderno.

O CVT de hoje é um negócio eficiente e ajuda a economizar combustível, mas nem todo mundo curte, não. Tem gente que acha a direção com CVT meio sem graça, e algumas montadoras até simulam trocas de marcha para dar uma animada.

Transmissões variáveis na indústria pesada

Na indústria pesada, o CVT também dá as caras, mas de um jeito diferente. Temos a transmissão hidrostática, usada em máquinas como colheitadeiras, e a tração elétrica, comum em trens e navios. Esses sistemas são mais robustos e aguentam o tranco de trabalhos mais pesados.

No mundo dos tratores, a transmissão variável também é um sucesso, a empresa alemã Fendt, por exemplo, criou um sistema que combina hidráulica com engrenagens, mostrando que o CVT pode ser forte e resistente.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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